"Quando morreu o grande patriarca Jacob, choraram-no os seus filhos durante 30 dias, e renovou-se o mesmo luto de 30 dias pelas mortes do sumo sacerdote Aarão e do seu irmão Moisés, não encontrando o povo de Israel melhor meio de testemunhar o seu reconhecimento aqueles grandes homens do que oferecer a Deus sufrágios pelas suas almas durante um mês inteiro. Este pio costume de orar sem interrupção pelos defuntos durante um mês, arreigou-se de tal maneira entre o povo escolhido, que dizem os santos livros que se acaba o luto, quando se tem chorado o finado por trinta dias. Não só na sua dispersão conservou a nação judaica este uso, mas encontra-se ainda na origem da lei de Moisés, onde, por ordem de Deus, se determinou às escravas prosélitas, a quem a guerra arrebatara os parentes, que os chorassem pelo espaço de 30 dias, antes de poderem tornar-se esposas dos filhos de Jacob. Este termo, diz o historiador Josefo, é olhado por todos os sábios como justo e conveniente para chorarmos a perda dos que nos eram caros. Portanto a Igreja católica, que, desde o tempo dos Apóstolos, tanta solicitude tem mostrado pelos seus filhos defuntos, não cessando nunca de orar por eles, animou particularmente que é como a primeira expressão e tributo mais urgente da compaixão dos vivos pelos que não existem. Daí provém esse rito sagrado, que se chama mês dos finados..."(in " O mês das almas do purgatório"- (M. de Valette)
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"Quando morreu o grande patriarca Jacob, choraram-no os seus filhos durante 30 dias, e renovou-se o mesmo luto de 30 dias pelas mortes do sumo sacerdote Aarão e do seu irmão Moisés, não encontrando o povo de Israel melhor meio de testemunhar o seu reconhecimento aqueles grandes homens do que oferecer a Deus sufrágios pelas suas almas durante um mês inteiro. Este pio costume de orar sem interrupção pelos defuntos durante um mês, arreigou-se de tal maneira entre o povo escolhido, que dizem os santos livros que se acaba o luto, quando se tem chorado o finado por trinta dias. Não só na sua dispersão conservou a nação judaica este uso, mas encontra-se ainda na origem da lei de Moisés, onde, por ordem de Deus, se determinou às escravas prosélitas, a quem a guerra arrebatara os parentes, que os chorassem pelo espaço de 30 dias, antes de poderem tornar-se esposas dos filhos de Jacob. Este termo, diz o historiador Josefo, é olhado por todos os sábios como justo e conveniente para chorarmos a perda dos que nos eram caros. Portanto a Igreja católica, que, desde o tempo dos Apóstolos, tanta solicitude tem mostrado pelos seus filhos defuntos, não cessando nunca de orar por eles, animou particularmente que é como a primeira expressão e tributo mais urgente da compaixão dos vivos pelos que não existem. Daí provém esse rito sagrado, que se chama mês dos finados..."(in " O mês das almas do purgatório"- (M. de Valette)
ResponderEliminarSó Novembro? Julgava que era o ano todo.
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