No vôo papal de Timor para Singapura foram distribuídos estes cartões de “oração” para as diferentes religiões. Incluindo a “oração” muçulmana, que omite a referência à Trindade e cita o Corão. No vôo papal…
Sem ter acesso à oração em causa, é difícil comentar. Segundo sei, o Papa Francisco viajou como lider Religioso, mas numa visita que privilegiava o diálogo inter religioso. Sendo assim, nunca deveria impor- se, como Católico, a meu ver, pois correria o risco de não ser aceite, ou verem- no como um arrogante impositor. O plano, aqui, penso eu, passa pelo respeito mútuo...pois quem Converte é Deus! Assim, sem negar nada, ele foi simplesmente prudente. Jesus pede- nos humildade e paciência, para esperarmos o tempo de Deus. Na medida em que respeitamos a diferenca, rezando e amando, Deus, que vê os nossos corações, completa a Obra e aperfeiçoa- a: Ele é que Converte, nós apenas damos os primeiros passos ou abrimos caminhos...com todo o amor e perseverança. Cheios ou fartos de intransigência já estão eles, muçulmanos! Os Cristãos devem mostrar, sem trair, que são diferentes, imitando Jesus Cristo misericordioso e compassivo, wue a todos acolhe, para depois, Elevar até Ele.
Irmão, o Papa é católico ou não? Omitir ser católico é prudência? Isso não é respeito mútuo, é omissão. As outras denominações não omitiram sua origem. Jesus foi manso e humilde sem omitir a verdade: "convertei-vos, o reino dos céus está próximo"
Pois é! Bem sabemos o que Jesus Cristo disse e respondeu quando foi convidado a almoçar em casa de alguns fariseus. Uma vez até lhe chamaram a atenção porque os seus discípulos não lavavam as mãos, antes de se sentarem à mesa! Acho que muitos(?) estarão recordados do que lhes respondeu. A hipocrisia farisaica não acaba! Então eram as mãos lavadas (a sanitarização covidesca já é antiga!), o jejum dos baptistas perante o não jejum dos discípulos de Cristo, tudo isso em favor de uma tolerância que faça da porta estreita uma porta larga, ampla e espaçosa por onde pode entrar à vontade do freguês . E para dar um ar de "finesse" apresenta-se um menu de orações no final, para tranquilização das consciências mais inquietas . Tudo muito tolerante, em nome de sabe-se lá o quê? O que é interessa é a tolerância, palavra chave das lojas maçónicas, fautoras da "tolerância guilhotinesca" da Revolução francesa.
A propósito desta nossa loucura do sincretismo religioso, será oportuno citar Chesterton que diz que a consequência mais danosa da descristianização da Europa não foi a perda ética, apesar de muito grave: foi a perda da razão. " o mundo moderno sofreu um colapso mental, muito mais significativo que o colapso moral. "Já não aceita a doutrina católica de que a vida humana é uma batalha; apenas quer escutar...que é uma vitória." " A Igreja tinha razão em repudiar as excepções. O mundo aceitou as excepções e elas converteram-se na regra.." A ortodoxia é inconfundível e a nossa única possibilidade de salvação...a heresia é essa verdade que descuida todas as outras verdades...A Igreja é o lugar onde todas as verdades se encontram..."
Em vários livros que tenho lido, de grandes místicos, Jesus apela à paciência, misericórdia, saber esperar o "tempo de Deus", que não é o nosso, mas nunca refere a palavra tolerância, porque, penso eu, esta já pressupõe cedência...Contudo, também nos manda "ser simples como as pombas , mas prudentes como as serpentes!" E, na Obra de Maria Valtorta, "O Evangelho que me foi revelado", Jesus exorta os Seus Apóstolos à humildade: "Sede paternos! Pensai bem, que todos vós fostes uns filhos pródigos, durante anos, dominados pela concupiscência. Não sejais rigorosos para com quem se arrepende. Sede como Eu fui para vós; assim, não errareis nunca! Lembrai-vos de que Eu não Me neguei nunca, nem ao próprio Judas. Que PREDOMINE o AMOR sempre em todos os meios usados para SALVAR. Sabeis bem, que Eu não ignorava qual era o horror de Judas, mas, superando, toda a A REPUGNÂNCIA, tratei esse mesquinho como tratei a João. A vós será poupado toda a amargura de saber que tudo é inútil para Salvar alguém...e, por isso, podereis trabalhar sempre, até que tudo se cumpra, sem o cansaço que toma conta de nós, quando temos conhecimento de que tudo é em vão, tudo é inútil...até que tudo se cumpra(..)" E, mais à frente, Jesus apela ao diálogo e à mesma paciência, com os pagãos, repetindo a receita e ainda acrescentou que se lembrassem sempre que, enquanto eles fugiram e o abandonaram, com medo, durante a Sua Paixão, Ele foi ajudado por um pagão!...
Escrevia Sto. Agostinho:" Pode dar-se à alma morte pior que a liberdade do erro?" e muitos anos mais tarde dizia S. Pio X : " Não existe verdadeira civilização moral sem a verdadeira religião. É uma verdade demonstrada, trata-se de um facto histórico." Um pouco antes, no Sillabus, Pio IX dizia ser anátema quem defendesse: " Qualquer homem é livre de abraçar e professar a religião que, segundo a sua razão, reputou como verdadeira." Tem razão Valtorta quando diz para não sermos rigorosos para com quem se arrepende mas o arrependido sabe bem o rigor que ele deve ter consigo mesmo:" ...porque conheço a minha iniquidade, e sem cessar o meu crime se eleva contra mim...) (Sal. 50)
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Heresia atrás de heresia... é uma nova religião.
ResponderEliminarSem ter acesso à oração em causa, é difícil comentar.
ResponderEliminarSegundo sei, o Papa Francisco viajou como lider Religioso, mas numa visita que privilegiava o diálogo inter religioso. Sendo assim, nunca deveria impor- se, como Católico, a meu ver, pois correria o risco de não ser aceite, ou verem- no como um arrogante impositor.
O plano, aqui, penso eu, passa pelo respeito mútuo...pois quem Converte é Deus!
Assim, sem negar nada, ele foi simplesmente prudente.
Jesus pede- nos humildade e paciência, para esperarmos o tempo de Deus. Na medida em que respeitamos a diferenca, rezando e amando, Deus, que vê os nossos corações, completa a Obra e aperfeiçoa- a: Ele é que Converte, nós apenas damos os primeiros passos ou abrimos caminhos...com todo o amor e perseverança.
Cheios ou fartos de intransigência já estão eles, muçulmanos!
Os Cristãos devem mostrar, sem trair, que são diferentes, imitando Jesus Cristo misericordioso e compassivo, wue a todos acolhe, para depois, Elevar até Ele.
Irmão, o Papa é católico ou não? Omitir ser católico é prudência? Isso não é respeito mútuo, é omissão. As outras denominações não omitiram sua origem. Jesus foi manso e humilde sem omitir a verdade: "convertei-vos, o reino dos céus está próximo"
EliminarPois é! Bem sabemos o que Jesus Cristo disse e respondeu quando foi convidado a almoçar em casa de alguns fariseus. Uma vez até lhe chamaram a atenção porque os seus discípulos não lavavam as mãos, antes de se sentarem à mesa! Acho que muitos(?) estarão recordados do que lhes respondeu. A hipocrisia farisaica não acaba! Então eram as mãos lavadas (a sanitarização covidesca já é antiga!), o jejum dos baptistas perante o não jejum dos discípulos de Cristo, tudo isso em favor de uma tolerância que faça da porta estreita uma porta larga, ampla e espaçosa por onde pode entrar à vontade do freguês . E para dar um ar de "finesse" apresenta-se um menu de orações no final, para tranquilização das consciências mais inquietas . Tudo muito tolerante, em nome de sabe-se lá o quê? O que é interessa é a tolerância, palavra chave das lojas maçónicas, fautoras da "tolerância guilhotinesca" da Revolução francesa.
ResponderEliminarA propósito desta nossa loucura do sincretismo religioso, será oportuno citar Chesterton que diz que a consequência mais danosa da descristianização da Europa não foi a perda ética, apesar de muito grave: foi a perda da razão. " o mundo moderno sofreu um colapso mental, muito mais significativo que o colapso moral. "Já não aceita a doutrina católica de que a vida humana é uma batalha; apenas quer escutar...que é uma vitória." " A Igreja tinha razão em repudiar as excepções. O mundo aceitou as excepções e elas converteram-se na regra.." A ortodoxia é inconfundível e a nossa única possibilidade de salvação...a heresia é essa verdade que descuida todas as outras verdades...A Igreja é o lugar onde todas as verdades se encontram..."
ResponderEliminarEm vários livros que tenho lido, de grandes místicos, Jesus apela à paciência, misericórdia, saber esperar o "tempo de Deus", que não é o nosso, mas nunca refere a palavra tolerância, porque, penso eu, esta já pressupõe cedência...Contudo, também nos manda "ser simples como as pombas , mas prudentes como as serpentes!"
ResponderEliminarE, na Obra de Maria Valtorta, "O Evangelho que me foi revelado", Jesus exorta os Seus Apóstolos à humildade: "Sede paternos! Pensai bem, que todos vós fostes uns filhos pródigos, durante anos, dominados pela concupiscência. Não sejais rigorosos para com quem se arrepende. Sede como Eu fui para vós; assim, não errareis nunca! Lembrai-vos de que Eu não Me neguei nunca, nem ao próprio Judas. Que PREDOMINE o AMOR sempre em todos os meios usados para SALVAR. Sabeis bem, que Eu não ignorava qual era o horror de Judas, mas, superando, toda a A REPUGNÂNCIA, tratei esse mesquinho como tratei a João. A vós será poupado toda a amargura de saber que tudo é inútil para Salvar alguém...e, por isso, podereis trabalhar sempre, até que tudo se cumpra, sem o cansaço que toma conta de nós, quando temos conhecimento de que tudo é em vão, tudo é inútil...até que tudo se cumpra(..)"
E, mais à frente, Jesus apela ao diálogo e à mesma paciência, com os pagãos, repetindo a receita e ainda acrescentou que se lembrassem sempre que, enquanto eles fugiram e o abandonaram, com medo, durante a Sua Paixão, Ele foi ajudado por um pagão!...
Escrevia Sto. Agostinho:" Pode dar-se à alma morte pior que a liberdade do erro?" e muitos anos mais tarde dizia S. Pio X : " Não existe verdadeira civilização moral sem a verdadeira religião. É uma verdade demonstrada, trata-se de um facto histórico." Um pouco antes, no Sillabus, Pio IX dizia ser anátema quem defendesse: " Qualquer homem é livre de abraçar e professar a religião que, segundo a sua razão, reputou como verdadeira."
ResponderEliminarTem razão Valtorta quando diz para não sermos rigorosos para com quem se arrepende mas o arrependido sabe bem o rigor que ele deve ter consigo mesmo:" ...porque conheço a minha iniquidade, e sem cessar o meu crime se eleva contra mim...) (Sal. 50)