Em 1647, quando nasceu Santa Margarida Maria, a devoção ao Sagrado Coração não era muito conhecida, se bem que já existia. A sua missão foi dar-lhe um impulso e uma difusão universal, precisar o seu espírito, adapta-lo às necessidades da Igreja nos tempos modernos e fixar as práticas de piedade mais adequadas às novas circunstâncias.
Santa Margarida Maria foi uma simples freira que nunca transpôs os muros do seu convento e morreu antes de completar 45 anos, em 1690. A Providência compraz-se deste modo em realizar um desígnio imenso a partir de uma humilde religiosa que, para fugir do mundo, tinha-se retirado a um obscuro convento da Ordem da Visitação e levou ali uma vida apagada aos olhos dos homens e até das freiras visitandinas com as quais convivia.
O quadro hoje é completamente diverso. Ornato da Ordem da Visitação, a religiosa então apagada foi elevada ao ápice de glória na Igreja e, do alto dos altares, da sua santidade despede raios de salvação à terra inteira, enquanto a maioria dos homens famosos e importantes da sua época são desconhecidos pelos nossos contemporâneos.
O Papa Pio XII, depois de fazer a lista dos Santos que se destacaram na prática e difusão da devoção ao Coração de Jesus, diz a este propósito: “Mas entre todos os promotores desta excelsa devoção, merece um lugar especial Santa Margarida Maria Alacoque que, com a ajuda do seu director espiritual, o Beato Cláudio de la Colombière (hoje santo) e com o seu zelo ardente, obteve, não sem a admiração dos fiéis, que este culto adquirisse um grande desenvolvimento e, revestido das características do amor e da reparação, se distinguisse das demais formas da piedade cristã.” (Encíclica Haurietis Aquas, 49)
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Santa Margarida, contemplou em si o cântico de Maria: olhou para humildade de sua serva...derruba os poderosos de seus tronos e eleva os humildes.
ResponderEliminarSanta Margaria Maria, rogai por nó!
"... Olha para este Coração que tanto amou os homens..." disse-lhe Nosso Senhor num dos dias da oitava do Corpo (Junho de 1675), descobrindo o seu Divino Coração enquanto ela adorava o Santíssimo Sacramento e acrescentou: "... em troca só recebo da maioria ingratidões, irreverências, sacrilégios e desacatos neste sacramento de amor. Mas o que mais me fere é que assim se comportem mesmo os corações que de maneira especial a Mim se consagraram. Por isso, peço-te que na primeira sexta feira depois da oitava do Corpo se celebre uma festa particular para honrar o meu Coração, comungando-se nesse dia e para reparação das ofensas que recebi no augusto sacramento do altar. Prometo-te que o meu Coração derramará abundantemente as bençãos do seu amor divino sobre aqueles que tributem esta homenagem e trabalhem para propagar esta prática." ( " O santo diário" - Edelvives)
ResponderEliminarQuando era ainda muito criança, a minha mãe ensinou- me e aos meus irmãos esta devoção das nove primeiras sextas feiras...e nós, muito emocionados lá lhe pedíamos que nos levasse com ela à missa e à confissão, pois os párocos organizavam confissões para toda a gente, nessa ocasião.
ResponderEliminarHoje, cuja necessidade ainda é maior, quase ninguém fala disso.
-- Que Deus tenha Misericórdia!