quarta-feira, 22 de junho de 2005

Seminário...

Quando vi o comentário do Hugo sobre o seminário lembrei-me de um assunto que tem vindo à baila quase todos os dias em minha casa, e tem sido motivo de discussão. Também entre os meus amigos tem gerado polémica...
É acerca do seminário! Ao contrário do que alguns podem pensar, o seminário não é de graça, nem pouco mais ou menos, vou ter de pagar 250€ por mês!!

Para muitos é uma estupidez, porque deveria ser a Igreja a pagar, para outros não. Eu sei a minha opinião e queria saber a vossa! Mas pensem bem antes de escreverem!

Vamos fazer disto um debate sériooo!!eheheh! Não, não é de todo a minha intenção criar aqui uma onde contra a Igreja, mas quero só sondar o que as pessoas acham!

Beijinhos e abraços

10 comentários:

  1. Creio que deve depender das possibilidades de cada, à semelhança da esmola que se dá no ofertório durante a missa.

    Quem entra para um Seminário não deve ser tipo morador do bairro que se vai inscrever no Liceu, mas seguramente que antes do dia da mudança os responsáveis do seminário já tiveram hipóteses de conhecer o novo membro e saber de onde vem, etc etc.

    Quer isto dizer que não deve sr por não ter dinheiro que alguém deve ficar à porta do seminário.

    Mas agora a pergunta:
    como é que alguém pode ter 250 euros par pagar, se não tem trabalho?

    Ou tem alguém por fora disposto a dar a massa, ou perde-se uma vocação?

    terão de ser os pais, nos mesmos termos em que pagariam a mensalidade da facudade?
    E se estes se opuserem por um motivo qualquer, em que ficamos?

    De qualquer modo, acredito que os 250 euros não cheguem para cobrir as despesas.

    Mas talvez tire a ideia a quem eventualmente queira ir para o Seminário só para ter uma vida tranquila, aldrabando o esquem todo.

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  2. Tanto quanto sei, ninguém fica por entrar no seminário por falta de dinheiro. Se não tiver possibilidades (o candidato a seminarista e/ou a sua família), a Diocese suporta os custos.

    No entanto, quem pode paga, é uma maneira de comparticipar a Igreja na formação que esta lhe está a dar e também de contribuir por aqueles que não podem.

    Não se perdem vocações por falta de dinheiro. O que seria!

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  3. Sim, quem não tem não paga, mas não deveria ser a diocese a pagar, afinaç de contas o seminarista já está contribuir com a sua presença ( e aqui faço de advogado do diabo...)

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  4. Tou de acordo com o Aguiar...

    Ninguém fica à porta, parece óbvio...E quem puder pagar os 250€ sempre é uma ajuda, e é mais do que se gasta por mês com um seminarista. acredito que estes cheguem para cobrir as despesas.

    Acho a ideia também pode ser boa (apesar de um pouco "estranha"), p tirar aqueles que querem ir só porque sim e porque até é de borla...sem quererm saber da sua vocação---

    Duarte, há testes antes de entrar pro seminario ou entra qq um?

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  5. A diocese provavelmente já paga aqueles que os pais, familia, seja quem for não pode pagar...Acho justo que se pague, como uma ajuda...

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  6. Duarte, não queres rever a pontuação ou a construção da frase? Não percebi pevide.

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  7. Eu acho que se deve pagar alguma coisa. Ir para o seminário é mais ou menos como ir para a faculdade. só que com a diferença que nós não dormimos em residências da faculdade nem vivemos em comunidade. É óbvio que há custos - cada seminarista acaba por ser tb uma fonte de despesa... (Duarte, não quero ofender ninguém...lol). Percebo q a diocese tb n seja rica ou às vezes canalize o dinheiro para outros lados (tipo, sei lá, carrilhões). Agora, se devem ou não ser 250 euros já n sei. Sei q esse é o preço de uma mensalidade na católica, pelo menos no meu curso.

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  8. Tenho muitas dúvidas nisto...acho que o curso de teologia deve ser pago pelo patriarcado, mas os gastos de dormida e alimentação, etc, devem ser pagos, se tal for possível, pelo seminarista, embora não me faça confusão nenhuma sermos nós, membros da Igreja, a pagar tudo através das contribuições durante as Missas. Não acredito que hoje em dia, como há 300 anos, vá alguém para o seminário para melhorar o estilo de vida e fazer uma vida "burguesa"! Mas se calhar sou ingénuo...

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  9. 1o, realmente a minha pontuação deixou muito a desejar!eheh
    a pergunta que eu fiz era se nao deveria ser a diocese a pagar, já que o seminarista já estava a contribuir com a sua presença...
    Quanto à questão de pagar para não ser "1 entrada livre" para quem quiser não me parece que faça sentido, primeiro porque para entrarmos temos de falar com padres de lá e eles conhecem-nos (mas não há testes, Pipos!) e depois, não sei bem que maluquinho é que queria entrar - não recebe dinheiro nenhum, não vai receber nenhuma formação que lhe seja útil em termos de saidas profissionais, e tem de viver sempre com laudes às 7, missa diária e muita trabalheira - para além de que ao fim de um tempo ou foge ou tem de ser ordenado!!Aí acho que o Tiago tem razão, há já muito tempo que o seminário (infelizmente!) deixou de ser um meio de ascendência social! - embora não 300 anos, mas 80....

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  10. eu estou de acordo com o que está a ser feito.

    Sabendo que ninguém fica por entrar por falta de dinheiro, os 250€ são necessários para que a Igreja (como sistema económico-financeiro integrado*) liberte fundos para outras acções / despesas necessarias.

    Se virmos bem, 250€ para além da formação numa faculdade privada incluí ainda condições "físicas" bastante aceitáveis...

    assim, concordo com o q está a ser feito.

    * sobre esta minha ideia de sistema economico-financeiro integado vou investigar e, qd tiver tempo, aprofundar sobre este tema.

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