sábado, 26 de julho de 2014

Direitos Gays enfrentam bloqueios no mundo inteiro

Os países e instituições mais poderosos do mundo que promovem “direitos” homossexuais estão a encontrar resistência mesmo em lugares em que os activistas gays pensavam que a batalha já estava ganha.
A meta de normalizar relações de mesmo sexo por meio da legislação está a enfrentar obstruções em assembleias legislativas, tribunais e entre as pessoas do mundo inteiro.
Embora os activistas gays estejam de forma vitoriosa a conseguir que as sociedades do Ocidente exijam a aceitação da conduta homossexual de modo geral, Eles não estão a conseguir a aprovação legal de direitos sociais e económicos especiais em grande escala para lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT).
Em apenas alguns lugares, os activistas LGBT parecem ter alcançado o que eles chamam de “igualdade.” Mas mesmo aí, o sucesso deles é limitado.
Nos Estados Unidos — um país em que os direitos LGBT são os mais avançados — mais da metade dos estados definem o casamento como a união de um homem e uma mulher, e muitos estados não permitem que pares do mesmo sexo adoptem.
Até mesmo na Europa, onde a poderosa Comissão da U.E. tem usado todo o seu poder a favor de diretos LGBT, e tem feito de modo vitorioso com que a maioria dos países da U.E. aprove arranjos de união civil para indivíduos de mesmo sexo, vários países não só têm rejeitado o “casamento” de mesmo sexo, mas têm também aprovado emendas constitucionais que simultaneamente proíbem o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo. A Croácia, a Hungria e a Eslováquia são os mais recentes.
A Finlândia é o membro mais recente da União Europeia a rejeitar o “casamento” de mesmo sexo. No mês passado, um comitê do parlamento finlandês impediu o parlamento de votar sobre “casamento” de mesmo sexo, pela segunda vez desde 2012, por uma votação de 10 a 6. A Finlândia é o único país nórdico em que “casamentos” de mesmo sexo não são realizados.
O “casamento” de pessoas do mesmo sexo é um assunto tão sensível que a Comissão Europeia e o Tribunal Europeu de Direitos Humanos adoptaram uma abordagem suave, favorecendo em vez disso uniões civis. O presidente da Organização dos Estados Americanos recentemente disse que a sua organização não imporia o “casamento” de mesmo sexo. Até mesmo o Supremo Tribunal dos EUA não impôs o “casamento” de mesmo sexo.
A adopção por pares do mesmo sexo é de algumas maneiras um assunto mais difícil, principalmente na Europa. Poucos países europeus permitem que pares do mesmo sexo adoptem. O debate público muitas vezes foca nos direitos das crianças, para grande efeito dos oponentes da adoção gay.
Nos países do Hemisfério Sul, os ativistas LGBT e os governos que os apoiam estão tendo uma batalha árdua para convencer populações inteiras de que o que eles consideram conduta sexual pervertida deveria ser aceita pela sociedade.
Só neste ano, Uganda e Nigéria de forma polémica aumentaram as penas legais para a conduta homossexual além de restringirem o activismo em prol do “casamento” de mesmo sexo e outros direitos LGBT. Muitas nações africanas estão a procurar leis semelhantes, e os políticos que fazem campanhas dessas questões encontram apoio da população.
O Grupo Africano, um bloco de negociação da ONU, seleccionou o Uganda para a presidência da Assembleia Geral depois que os Estados Unidos e a Europa ameaçaram punir o Uganda pelas suas novas leis. A escolha enviou uma forte mensagem de que os africanos não estão a ceder.
Os sectores da burocracia da ONU na vanguarda de iniciativas polémicas de direitos LGBT na ONU provavelmente não prosseguirão depois da eleição de um novo Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos da Jordânia.
As leis são apenas uma das áreas em que os ativistas LGBT estão a enfrentar obstáculos. Algumas culturas nem consideram a noção de 'casamento' de pessoas do mesmo sexo ou adopção, e nem sequer têm palavras para os descrever.
Um autor do blog pró-família Englishmanif recentemente escreveu que a língua chinesa não tem uma palavra para [o termo genérico] “casal” ou para [o termo genérico] “pais.” Em chinês, ele explica, a palavra é literalmente “maridoesposa” para casal e “paimãe” para pais.
Dr. Stefano Gennari in c-fam.org

2 comentários:

  1. Bernardo Serrão Brochado27 julho, 2014 23:21

    Só uma nota: no terceiro parágrafo está "econômicos " em vez de "económicos".
    abraço

    ResponderEliminar

Muito obrigado por comentarem os nossos posts!
Para assegurar o mínimo de educação e bom senso, os moderadores do blog guardam a possibilidade de não aceitar qualquer comentário que pareça menos indicado para o blog. Para evitar que isso aconteça recomendamos que:
- não ofendam ninguém
- não utilizem palavras rudes ou de baixo nível
- não ponham publicidade tipo spam
- não se dirijam a ninguém pessoalmente sem se identificarem na mesma mensagem

Esta lista poderá ser actualizada.
Atenção: os comentários podem perfeitamente expressar opiniões contrárias às do post em questão.

+ infos, contactem-nos para:
senzapagareblog@gmail.com