25 de Março [1936]. Durante a meditação de manhã a divina Presença envolveu-me de uma maneira especial. Contemplei a incomensurável grandeza de Deus e, ao mesmo tempo, a Sua condescendência para com a criatura. Então, vi Nossa Senhora que me disse:
«Oh, como é agradável a Deus a alma que siga fielmente a inspiração da Sua graça! Eu dei o Salvador ao mundo e, quanto a ti, deves proclamar ao mundo a Sua grande Misericórdia, preparando-o para a Sua Segunda Vinda, quando Ele vier, não como Salvador Misericordioso, mas como justo Juiz. Oh, quão terrível será esse dia! E decidido está o dia da Justiça, o da Cólera de Deus: os próprios Anjos tremem diante dele.
Fala às almas dessa grande Misericórdia enquanto é tempo de compaixão. Se te calares agora, terás de responder naquele tremendo dia por um grande número de almas. Nada receies, sê fiel até ao fim. Eu estarei a teu lado com a Minha ternura.»
Santa Faustina Kowalska in Diário de Santa Faustina, nº 635
Não consigo conceber um Deus de Cólera que "os próprios Anjos tremem diante dele", é-me totalmente impossível ver Deus senão profundo Amor: a Perfeição Absoluta, até ao fim. Viverei então sob pressupostos errados?
ResponderEliminar...Sei que a justiça, está contida na Misericórdia de uma forma inconcebível, mas não a cólera, não o ódio, não a raiva, não a vingança...
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