Um cinto de segurança é normalmente composto por duas peças: uma macho e uma fêmea. O objectivo é óbvio, através do encaixe entre as duas peças a pessoa (ou mercadoria) fica segura.
Há uns tempos, uma companhia aérea fez uma publicidade desastrosa na qual mostrava 3 modelos diferentes de cinto de segurança, supostamente de valor equivalente: um com duas peças macho, um com duas peças fêmea e um com uma macho e uma fêmea. A ideia era passar a mensagem que é indiferente com quem “encaixamos”. Mas era óbvio para qualquer pessoa que o macho não encaixava com macho nem a fêmea com a fêmea, por isso apenas o últimos dos 3 modelos de cinto de segurança permitia o encaixe, cumprindo desse modo o seu objectivo de protecção. A funcionalidade de um objecto criado para salvar vidas estava a ser posta em causa em nome da ideologia.
O mesmo se passa nas passadeiras contra a “homofobia”. As passadeiras normalmente são brancas de modo a contrastar com o asfalto, que é preto ou de cor escura. Pintar as passadeiras com as cores da bandeira LGBT é pôr em causa o objectivo das passadeiras em nome da ideologia. O mesmo se pode dizer de pintar com essas cores o asfalto que contorna as passadeiras. A funcionalidade do objecto passa para segundo plano porque a prioridade é impor a ideologia LGBT. Isto é assustadoramente claro quando se vê que uma destas “passadeiras” se encontra à porta de uma escola.
A ideologia que tenta negar a realidade, tratando de modo igual o que é diferente, não olha a meios para conseguir os fins. Não se importa minimamente que a segurança das pessoas esteja em risco ou de cometer uma ilegalidade desde que a sua bandeira seja publicitada. Até quando vamos permitir que essa bandeira de injustiça seja hasteada, para escândalo dos mais pequeninos?
João Silveira
Quanto terão abichado (no pun intended) os autores desta lindeza?
ResponderEliminarA ideologia de género, os "refugiados", a promoção da homossexualidade e da transsexualidade e muitas outras modernice, são, também, uma grande negociata:
https://avozdarazao.com/associacao-de-rita-ferro-rodrigues-recebe-73-mil-euros-para-falar-sobre-igualdade-de-genero/