Se olharmos para a Gravura, não foi ele que pôs e põe em risco a nossa soberania. Ele está a defender por todos os lados os ataques que a Nação Imortal está a Sofrer há mais de 500 anos. Foi ele o único que defendeu a completa independência de Portugal!
Deixe-se de sentimentos românticos sobre o que lhe inspira a gravura e estude História.
"É preciso enterrar el-rei Sebastião é preciso dizer a toda a gente que o Desejado já não pode vir.
É preciso quebrar na ideia e na canção a guitarra fantástica e doente que alguém trouxe de Alcácer Quibir.
Eu digo que está morto. Deixai em paz el-rei Sebastião deixai-o no desastre e na loucura. Sem precisarmos de sair o porto temos aqui à mão a terra da aventura.
Vós que trazeis por dentro de cada gesto uma cansada humilhação deixai falar na vossa voz a voz do vento cantai em tom de grito e de protesto matai dentro de vós el-rei Sebastião.
Quem vai tocar a rebate os sinos de Portugal? Poeta: é tempo de um punhal por dentro da canção. Que é preciso bater em quem nos bate é preciso enterrar el-rei Sebastião."
Com grande respeito por quem faz o blog vejo a singela e admirável referencia a El Rei D. Sebastião. Quanto a quem ofende e o quê, uma vez que se trata de referências de devotos e fieis católicos relembro as, como sempre sábias, palavras de Santa Teresa de Ávila sobre esse assunto, sobre a batalha, sobre El REi, sobre quem fez parte da comitiva, sobre os motivos da derrota, etc. Irmãos e Portugueses nós esquecemo-nos que quando Deus Nosso Senhor nos castiga, no sentido de País, o faz muitas vezes não ao matar os maus mas a nos privar dos bons homens e mulheres ou do que eles podem fazer em virtude pelo País. Quanto ao lado de inverdade histórica... Haja o mais pequeno bom senso sobre correcção dos factos ocorridos. Primeiro naquela batalha as consequências foram graves para Portugal mas basta ver os relatos históricos sobre a batalha de Alcácer Quivir e perceber influências externas a minar o resultado da batalha que tudo tinha a favor de Portugal. Ainda a salientar o facto de nas taifas do Norte de África ficarem fortemente enfraquecidas senão destruídas depois da batalha. Agora o bom senso implica ter o mínimo de cordialidade e invocar o Manuel Alegre como referência quer histórica quer de moral e bom governo... isso já vai muito além do que se pode considerar razoável. Concluo apenas com esta reflexão: se enterrarmos, nós portugueses, D. Sebastião no sentido em que é invocado por Manuel Alegre renunciamos a Deus, à Pátria e a tudo o que de honrado temos como cultura na nossa Nação.
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Precisamos de alguém que irresponsavelmente ponha em risco a soberania e a própria existência da nação portuguesa?
ResponderEliminarMuito bom dia
ResponderEliminarSe olharmos para a Gravura, não foi ele que pôs e põe em risco a nossa soberania. Ele está a defender por todos os lados os ataques que a Nação Imortal está a Sofrer há mais de 500 anos.
Foi ele o único que defendeu a completa independência de Portugal!
Deixe-se de sentimentos românticos sobre o que lhe inspira a gravura e estude História.
ResponderEliminar"É preciso enterrar el-rei Sebastião
é preciso dizer a toda a gente
que o Desejado já não pode vir.
É preciso quebrar na ideia e na canção
a guitarra fantástica e doente
que alguém trouxe de Alcácer Quibir.
Eu digo que está morto.
Deixai em paz el-rei Sebastião
deixai-o no desastre e na loucura.
Sem precisarmos de sair o porto
temos aqui à mão
a terra da aventura.
Vós que trazeis por dentro
de cada gesto
uma cansada humilhação
deixai falar na vossa voz a voz do vento
cantai em tom de grito e de protesto
matai dentro de vós el-rei Sebastião.
Quem vai tocar a rebate
os sinos de Portugal?
Poeta: é tempo de um punhal
por dentro da canção.
Que é preciso bater em quem nos bate
é preciso enterrar el-rei Sebastião."
Manuel Alegre
Com grande respeito por quem faz o blog vejo a singela e admirável referencia a El Rei D. Sebastião.
ResponderEliminarQuanto a quem ofende e o quê, uma vez que se trata de referências de devotos e fieis católicos relembro as, como sempre sábias, palavras de Santa Teresa de Ávila sobre esse assunto, sobre a batalha, sobre El REi, sobre quem fez parte da comitiva, sobre os motivos da derrota, etc.
Irmãos e Portugueses nós esquecemo-nos que quando Deus Nosso Senhor nos castiga, no sentido de País, o faz muitas vezes não ao matar os maus mas a nos privar dos bons homens e mulheres ou do que eles podem fazer em virtude pelo País.
Quanto ao lado de inverdade histórica... Haja o mais pequeno bom senso sobre correcção dos factos ocorridos. Primeiro naquela batalha as consequências foram graves para Portugal mas basta ver os relatos históricos sobre a batalha de Alcácer Quivir e perceber influências externas a minar o resultado da batalha que tudo tinha a favor de Portugal. Ainda a salientar o facto de nas taifas do Norte de África ficarem fortemente enfraquecidas senão destruídas depois da batalha.
Agora o bom senso implica ter o mínimo de cordialidade e invocar o Manuel Alegre como referência quer histórica quer de moral e bom governo... isso já vai muito além do que se pode considerar razoável.
Concluo apenas com esta reflexão: se enterrarmos, nós portugueses, D. Sebastião no sentido em que é invocado por Manuel Alegre renunciamos a Deus, à Pátria e a tudo o que de honrado temos como cultura na nossa Nação.