Nun’ Álvares Pereira orando antes da batalha Painel de azulejos de Jorge Colaço (1933), Centro Cultural Rodrigues de Faria. freguesia de Forjães, Esposende. |
14 de Agosto de
1385. A Batalha de Aljubarrota é a batalha mais famosa e uma das mais
importantes de toda a história de Portugal.
O Reino de
Portugal garantiu a sua independência derrotando o reino de Castela, actual
Espanha, apesar de ter muito menos soldados. Castela resolveu atacar
precipitadamente por volta das 18 horas, temendo o ataque nocturno, e ao
pôr-do-sol a batalha já estava vencida pelos portugueses. A memória desta
batalha serviu para acender o fogo em muitos corações portugueses pelos séculos
que se seguiram.
Forjou grande
parte da nacionalidade lusitana e deu início a uma dinastia que muita glória e
honra trouxe a Portugal.
Quem venceu esta
batalha contra Castela, actual Espanha, na frente do exército português,
foi um dos homens mais poderosos que já viveram em Portugal. E
foi também um dos portugueses mais humildes em toda a nossa história: S. Nuno de
Santa Maria, o Santo Condestável.
É ele a prova de
que é possível ser guerreiro e Santo ao mesmo tempo, e grande devoto de Nossa
Senhora em todo o tempo. Não é por acaso que a vitória em Aljubarrota aconteceu
na Vigília da Solenidade da Assunção de Nossa Senhora ao Céu.
Na homilia da
canonização de S. Nuno, o Papa Bento XVI deixou bem claro que não foram apenas
os anos finais da sua vida, que passou no Convento do Carmo em Lisboa enquanto
monge carmelita, que contribuíram para a sua santidade. Também os anos em que
foi o chefe máximo das forças portuguesas tiveram méritos.
Jaime Nogueira Pinto, no seu livro sobre S. Nuno, descreve bem o momento em que o Santo
convenceu o rei, D. João I, a agir rapidamente para enfrentar o exército de
Castela em Aljubarrota:
“Nun’Álvares não
quebrava. Era audácia e ímpeto mas sobretudo uma grande liberdade de falar a
todos, mesmo ao mais poderoso, ao rei. (…) Era um falar e agir firme, mas
também sereno, sem crispação, perante os poderosos deste mundo. E leve e
alegre, com aquela segurança dos que eram ou se sabiam mensageiros de um Senhor
justo e todo-poderoso.” (Jaime Nogueira Pinto - 'Nuno Álvares Pereira',
Esfera dos Livros)
Bandeira usada por S. Nuno nas batalhas |
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