segunda-feira, 30 de novembro de 2020
domingo, 29 de novembro de 2020
A Missa do Papa Pio XII
sábado, 28 de novembro de 2020
A guerra religiosa do século IV e o nosso tempo
quinta-feira, 26 de novembro de 2020
Supremo Tribunal remove restrições ao culto religioso em Nova York graças ao voto de Barrett
As 6 excomunhões cujo levantamento está reservado à Santa Sé
quarta-feira, 25 de novembro de 2020
Vontade, liberdade e pureza de coração
S. Frei Junípero e Amizades fraternas entre Santos
A verdadeira amizade que consta das palavras do próprio Jesus Cristo e que é comentada por, entre outros, S. Bernardo de Claravale e mais profundamente por S. Tomás de Aquino tem sido, em virtude de distorções doentias, evidentemente inaceitáveis, suspeita aos olhos de muitos na vida Sacerdotal e Religiosa, sendo nesses denominadas ‘amizades particulares’. Daí as recomendações insistentes, por vezes exageradas, de resguardo e prudência.
No entanto, abundam os exemplos de grandes amizades espirituais entre Santos, por exemplo, S. Francisco de Assis, e Frei Leão (seu confessor), mas também Santa Clara (sua filha espiritual), S. Francisco de Sales e S. Joana de Chantal. S. Francisco Xavier e Santo Inácio de Loyola e tantos mais que poderíamos elencar.
O franciscano S. Bernardino de Sena, um Santo excecional, nas suas numerosíssimas pregações era sempre acompanhado de um irmão Sacerdote, uma vez que S. Francisco seguindo à letra os Evangelhos queria que os frades andassem sempre dois a dois. S. Bernardino, um portento de inteligência e de erudição, adaptava os seus sermões ao povo simples, de modo a ser compreendido por todos. Para que as suas audiências não tivessem a mínima suspeição de que nas suas pregações se referia a algum pecado de alguém que já se tivesse confessado, entregava esse ministério ao confrade Sacerdote que sempre o acompanhava[1]. Ora esta comunhão Espiritual entre os dois confrades só se veio a manifestar publicamente, com algum escândalo de outros confrades, aquando da morte do confessor. De facto, o grande S. Bernardino chorou copiosissamente e imparavelmente durante três dias e de tal modo que muitos Irmãos começaram a desconfiar da sua Santidade... É caso para dizer, mas que brutos!
S. Frei Junípero amava de coração um frade chamado Attienalbene, pois este seu Irmão possuía em elevadíssimo grau as virtudes da paciência e da obediência. Podia ser sovado o dia inteiro que não se queixava de qualquer injúria. Enviado a terras onde a gentalha era rude e cruel dela recebia maus tratos que suportava pacientemente, sem o mínimo lamento. Nas mãos de Frei Junípero umas vezes ria outras chorava conformando-se ao que ele mandava. Se S. Junípero deparava nele alguma falta, sempre leve, pedia-lhe lágrimas de compunção e arrependimento, se o via triste e acabrunhado suscitava nele o riso de modo a que se sentisse contente e alegre.
Um dia, quando Deus foi servido, morreu Frei Attienalbene com odor e fama de grande Santidade, e Frei Junípero, quando o soube, mostrou uma imensa amargura, uma aflição e angústia como nunca tinha sentido por coisas temporais e terrenas. Espontâneo e expressivo como era exclamava em altas vozes: “Ai de mim! Como sou infeliz! Já não me resta bem algum. Todo o mundo se acabou para mim com a morte do meu bondoso e amicíssimo Irmão, Attienalbene”.
À honra de Cristo. Ámen.
Pe. Nuno Serras Pereira
[1] Esta será uma das razões, entre outras mais, pela qual se tornou costume em muitas paróquias que o Pároco chame vários outros Sacerdotes a atenderem confissões nas suas Paróquias. Santa Teresa de Jesus, contrariamente a alguns costumes da sua Ordem, sempre advogou, e levou avante, que nos seus mosteiros as Irmãs pudessem escolher entre vários confessores e Directores Espirituais, talvez não por algumas das mesmas razões por que as Paróquias o fazem, mas precisamente para que cada alma possa dispor do Confessor ou Assistente Espiritual que mais convenha à sua santificação.
terça-feira, 24 de novembro de 2020
Quando S. Frei Junípero foi ajudar a fundar um Convento em Terra Estranha
Rendido com a ingenuidade, sinceridade e humildade da resposta, tudo inspirado pelo Espírito Santo, recebeu-os com muita alegria e agasalho, dispondo-se, além disso a acolhê-los sempre, e a todos os que pertencessem à sua Ordem.
Prosseguindo viagem os quatros confrades adiantou-se-lhes o demónio em forma humana persuadindo o castelão de uma terra por onde teriam de passar que por ali passariam quatro homens disfarçados com um hábito singular que não passavam de ser perversos traidores.
Quando eles se aproximavam do Castelo logo os soldados investiram ferocissimamente contra eles. Frei Junípero imediatamente ofereceu o pescoço desnudado à espada que o ameaçava enquanto os três companheiros se prostraram por terra esperando a morte iminente. Vendo o castelão que vinham desarmados desacreditou do que lhe fora dito. Mas, estúpido como Pilatos, que, não obstante, ter reconhecido a inocência de Jesus O mandou flagelar, ordenou que surrassem Frei Junípero. S. Junípero, sempre igual a si próprio no seguimento de Jesus, depois da tareia logo se ergueu, dando os agradecimentos ao castelão, e fazendo-lhe uma reverência, continuou, com seus confrades, o seu caminho para a povoação em que tinham de fundar o convento.
Passado algum tempo, sucedeu que o castelão foi assistir à Missa a esse convento. Frei Junípero, sem ser reconhecido, logo o topou. Informado da sua residência e despojado de bens temporais instou com um amigo que lhe fizesse o favor de lhe enviar um grande dom que fosse digno de presentear a um homem de grande honra que lhe tinha prestado um grande favor. Recebida a prenda, logo a mandou ao castelão instruindo o portador que informasse o destinatário que lhe era enviada da parte de um Frade Menor como reconhecimento e recompensa de uma enorme prova de amizade que em determinada ocasião lhe tinha demonstrado.
O castelão confundido, agradeceu ao portador, não imaginando quem o teria oferecido; e curioso, depois do repasto, encaminhou-se onde o convento para se informar do tal frade que o tinha presenteado com um sinal de tamanha amizade. Adiantando-se Frei Junípero, logo confessou ser ele e mais adiantou o seu reconhecimento pela excelência do modo como tinha domesticado o seu inimigo.
Mas que inimigo é esse? perguntou o castelão. Disponho-me inteiramente para fazer sempre o que é do teu agrado. “O meu inimigo - respondeu S. Frei Junípero - é este irmão corpo, que vós domastes muito bem, quando me fizestes espancar no vosso castelo, porque desde então me tem sido mais obediente do que dantes”.
À honra de Cristo. Ámen.
Pe. Nuno Serras Pereira
domingo, 22 de novembro de 2020
sábado, 21 de novembro de 2020
O que é a Medalha Milagrosa?
- a graça de uma disposição alegre,
- a graça de reconhecer e aceitar as provações de cada dia como bênçãos de Deus,
- estar satisfeito com o seu estado de vida,
- entender e apreciar o Santo Sacrifício da Missa
- e, especialmente, amar a Deus como Nossa Senhora O amou quando Ela tinha a nossa idade.
“Oh que maravilha será ouvir ‘Maria é a Rainha do Universo…’ Será um tempo de paz, gozo e bênçãos que durará por um tempo bastante longo”.
Recebei esta Medalha sagrada, usai-a fielmente e tratai-a com a devida veneração, para que a Santíssima e Imaculada Rainha do Céu vos proteja e defenda, e, sempre renovando os milagres da Sua bondade, obtenha misericordiosamente o que com humildade pedis a Deus, para que possais descansar jubilosamente no Seu abraço maternal por toda a vida e na hora da morte. Amém.
Senhor, tende misericórdia de nós. Cristo tende misericórdia de nós. Senhor tende misericórdia de nós.
quinta-feira, 19 de novembro de 2020
Bênção da Cerveja em latim e português
V. Adjutorium nostrum in nomine Domini.
R. Qui fecit caelum et terram.
V. Dominus vobiscum.
R. Et cum spiritu tuo.
Oremus
Bene+dic, Domine, creaturam istam cerevisiae, quam ex adipe frumenti producere dignatus es: ut sit remedium salutare humano generi, et praesta per invocationem nominis tui sancti; ut, quicumque ex ea biberint, sanitatem corpus et animae tutelam percipiant. Per Christum Dominum nostrum.
R. Amen.
Et aspergatur aqua benedicta.
Em Português:
V. A nossa protecção está no nome do Senhor
R. Que fez o Céu e a Terra
V. O Senhor esteja convosco.
R. E contigo também.
Oremos
Abençoai, Senhor, esta criatura, a cerveja, que da riqueza do grão vos dignastes produzir, para que seja remédio salutar ao género humano; concedei ainda, pela invocação do vosso santo Nome, que quem quer que dela beba receba [de Vós] a saúde do corpo e a tutela da alma.
R. Amém.
E aspergir com água benta.
quarta-feira, 18 de novembro de 2020
A história da Sede Gestatória
terça-feira, 17 de novembro de 2020
Cristianismo e marxismo - Plínio Corrêa de Oliveira
Centenas de católicos manifestam-se em França pelo regresso das Missas
Basílica da Imaculada Conceição em Botafogo profanada com ritual Hindu
domingo, 15 de novembro de 2020
Missa Pontifical celebrada pelo Cardeal Burke em substituição da Peregrinação Summorum Pontificum
Fotografias: Paix Liturgique