terça-feira, 18 de outubro de 2005

Dar a paz de Cristo

Se há coisa q me irrita na missa, além de pessoas atrasadas a fazer alto chavascal e crianças aos berros, é ver pessoas a deslocarem-se até 3 bancos à frente p/dar a paz de Cristo à tia, ao primo ou ao amigo, outras a percorrem meia igreja p/beijocar os vizinhos todos, etc. Haja paciência!
Ao dar a paz de Cristo à pessoa q está ao nosso lado, quer a conheçamos quer não, estamos a dar a paz ao mundo inteiro! O q se assiste é a uma total banalização deste momento, transformando-o na parte da celebração em q se vão cumprimentar aqueles de quem gostamos! Além de banalizar o momento, acho q desconcentra ims! E antes de receber Jesus deviamos estar td menos desconcentrados...
Agr digam de vossa justiça, especialmente tu, Bernardo, q és mais entendido nestes assuntos.

blogger

6 comentários:

inésia disse...

era a esse beijinho quase de olá a q eu me referia...

Senzhugo disse...

hoje deviam ter vindo comigo, com o Afonso e a Francsica s Sta. Isabel.

Hoje é que se passavam mesmo!! :)

João Silveira disse...

o coro também tem de estar atento,e não começar a cantar o Cordeiro de Deus logo q o padre diz:"saudai-vos ne Paz de Cristo".Esperem 30 segundos, para o beijinho da praxe, e comecem a cantar o Agnus Dei depois.Concordo com a Senza Rodrigues, tá tudo distraído n "Cordeiro", q é uma oração belíssima.

pguedes disse...

não me irrita nada. quer dizer, desde que não desvalorizem o momento do cordeiro - como diz o João, 30 segs depois - acho até um momento muito bonito onde até muitos padres deslocam-se eles até à assembleia para lhes dar a paz.

João Magriço disse...

Vocês certamente esqueceram-se daquela frase de Jesus, "Se fores fazer uma oferta no altar e tiveres um problema com o teu irmão, vai primeiro resolver esse problema e depois vem fazer a tua oferta" a passagem não é esta, mas percebe-se. É daqui que vai o Sinal da Paz de Cristo.
Eu não fico escandalizado qd se atravessa meia igreja, para cumprimentar a família, é uma questão de respeito dos filhos perante os pais e irmãos. E qt às outras pessoas, não sabes o que se passa no seu coração, por isso não julgues. Pode ser que a maior parte das vezes vocês tenham razão, mas por apenas uma que não seja verdade, não têm qlq direito de comentar.
Agora, qd me cumprimentarem na próxima missa vão ficar a pensar se eu fizeram alguma coisa para ficar ofendido. E digo-vos, foi eu q fiz, muitas porque sou um homem pecador e disso tenho que pedir perdão a Deus e aos outros.

Anónimo disse...

Compreendo a tua angústia Inês. De há uns anos para cá que me esforço para, nesse momento, cumprimentar as pessoas à minha volta, todas. Se tenho parentes ou noiva, ou grandes amigos mais longe, olho na sua direcção e aceno com a cabeça, mas não há necessidade de lá ir.
Quantas vezes, por ir falar aos que nos são mais queridos, não deixamos de falar aos que não conhecemos, ou de quem não gostamos particularmente: Os que cheiram mal, as velhinhas de bigode, os que nos causam vergonha ou repulsa (que também os há)...
Mas é precisamente a esses que somos chamados a cumprimentar, a dar o "ósculo da paz" como S. Paulo recomenda, para poder receber Cristo.
Também me faz confusão as pessoas que reagem contra essa banalização do gesto da paz, recusando-se pura e simplesmente a falar a quem quer que seja. Ajoelham-se e rezam... naquele momento somos chamados a cumprimentar e trocar o gesto da paz com aqueles que partilham do pão connosco.
Concordo com o Bernardo (em tudo) mas especialmente em que um bom trabalho pastoral poderia mudar muita coisa.
Em Sintra de vez em quando o Padre ordenava mesmo que, no gesto da paz, deviamos abraçar a pessoa que estivesse directamente à nossa esquerda e à direita, só. Fazia alguma confusão quando tinha um pai à frente e um desconhecido ao lado, mas ajuda a perceber o verdadeiro sentido do gesto.