sábado, 24 de agosto de 2024

O Sudário de Turim corresponde a um pedaço de linho de 55-74 d.C.

Investigadores italianos utilizaram uma nova técnica de raios X para estudar o Sudário de Turim. Os resultados foram publicados na revista Heritage. Os cientistas do Instituto de Cristalografia do Conselho Nacional de Investigação estudaram oito amostras de tecido do Sudário.

Utilizando uma técnica chamada dispersão de raios X a grande ângulo (WAXS), analisaram a celulose do linho - longas cadeias de moléculas de açúcar que se degradam lentamente com o tempo.

O estudo baseou-se nas condições em que o Sudário foi conservado: Presume-se que tenha sido mantido a uma temperatura de cerca de 22,5 graus Celsius e a uma humidade relativa de cerca de 55% durante 13 séculos, antes de ser levado para Chambery, em França, na década de 1350.

Os perfis de dados eram totalmente compatíveis com medições análogas efectuadas numa amostra de linho de 55-74 d.C. de Masada, na região do Mar Morto. As amostras foram também comparadas com linhos semelhantes dos séculos XIII e XIV, mas nenhuma coincidia.

O Dr. Liberato De Caro, um dos cientistas envolvidos no estudo, rejeitou um teste de 1988 que concluiu que o sudário era “provavelmente uma falsificação medieval”. Argumenta que estes testes podem ter sido afectados por contaminação e que a datação por carbono-14 utilizada em 1988 “não era fiável”.

O estudo, o segundo em 2024, concluiu que o sudário data do tempo de Cristo. Este é o quarto estudo a chegar a esta conclusão em pouco mais de uma década.

Outro estudo de 2024 foi um teste de isótopos que mostrou que o linho usado para fazer o linho foi cultivado no Médio Oriente.

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1 comentário:

Anónimo disse...

Há coisas, que por mais que a Ciência queira ou tente explicar, somente se conseguem aceitar, entender ou até ver, se analisadas com os olhos da alma!