No dia depois do Domingo de Páscoa, a cristianofobia voltou a
atacar na Índia. O assassinato do padre K.J. Thomas, de 65 anos, reitor do
seminário em Bangalore, no sul do país, ocorreu nesta Segunda-Feira, provavelmente
entre as 2h30 e as 3h da madrugada, momento em que se escutaram gritos
pavorosos.
Os
assassinos, terão entrado no seminário, aproveitando-se da
chuva, e desferido ao sacerdote algumas pancadas de tijolo na cabeça.
Quem
descobriu o corpo sem vida do Padre Thomas, foi a irmã do reitor, uma
religiosa, que o esperava no aeroporto. Não tendo recebido nenhuma resposta
dos seus telefonemas, a irmã foi pessoalmente ao seminário, encontrando assim o
corpo martirizado do irmão, em cima da mesa da estrutura diocesana.
O
crime foi descrito como "brutal, terrível e sem sentido" pelo
Arcebispo de Bangalore, monsenhor Bernard Moras. Questionado pela agência Asia
News, o prelado descreveu o padre K.J. Thomas como “um sacerdote pio e calmo,
cuja morte representa uma grave perda para todos nós e para o seminário
especialmente”.
Por
sua parte, o cardeal Oswald Gracias, presidente da Conferência Episcopal
Indiana, expressou as suas condolências à família do padre Thomas, aos
alunos e aos funcionários do seminário. O reitor assassinado "era um amigo
querido e um sacerdote humilde, compassivo, decente e de bom coração, amado por
todos", disse o Cardeal Gracias. in Zenit
2 comentários:
A perseguição não acabou no coliseu! Continua mais forte que nunca.
O que não compreendo é que continuamos a ser acusados de intolerância religiosa por factos acontecidos durante a idade média mas ninguém aponto o dedo muçulmanos, hinduistas, etc!
Somo efectivamente um alvo muito fácil e dócil para ser atacado!
É verdade, Manuel
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