domingo, 31 de janeiro de 2021
A oração e a pureza estiveram sempre presentes na vida de D. Bosco
sexta-feira, 29 de janeiro de 2021
As Verdadeiras Amizades - São Francisco de Sales
Tentações sacerdotais
Há tentações claras, diria evidentes, que de tão manifestas poderão ser repudiadas prontamente e com veemência. Outras, porém, são mais subtis, como que disfarçadas, seduzindo com grandes aparências de bem.
Uma muita perigosa é a do narcisismo. O narcisismo pode encontrar-se em muitos tipos de sacerdotes, quer nos impropriamente chamados avançados ou progressistas quer nos inadequadamente apelidados de tradicionalistas. Os primeiros, procurarão sobressair pelas celebrações litúrgicas criativas, por homilias fantasiosas, de mentalidade secularista, e declarações bombásticas desenquadradas, ou mesmo à margem, da Doutrina da Igreja, da Sagrada Escritura e da Tradição.
Todos os que padecem de narcisismo, embora de modos contraditórios, procuram a singularidade, não suportando passar despercebidos.
Outras tentações muito insidiosas, e que frequentemente vão juntas, são a do medo e a do “carreirismo” eclesiástico. Não poucos Padres e Párocos receosos de perderem as Paróquias ou os títulos que adquiriram querem fazer figura diante dos seus Bispos independentemente de se eles estão certos ou errados nas questões Doutrinais-Disciplinares.
E o Padre ou Padres que são sistematicamente excluídos por estas razões e outras semelhantes, que deve fazer? Evidentemente, dar Graças a Deus e agradecer-lhe muito do fundo do coração que a Sua Providência Bendita lhe tenha concedido esta Graça da de poder viver e experimentar a humilhação. De facto, ninguém se torna humilde de não padecer humilhações.
À honra de Cristo. Ámen.
Padre Nuno Serras Pereira
quarta-feira, 27 de janeiro de 2021
Perdão
terça-feira, 26 de janeiro de 2021
Gens Cornelia
Paula e o marido possuíam uma cultura invulgar. Ele descendia de gerações de jurisconsultos célebres e ela, no meio do luxo em que foi educada, teve oportunidade de estudar. Sabemos da história com algum pormenor porque S. Jerónimo, que a conheceu bem, escreveu a sua biografia («Epitaphium sanctae Paulae»).
O palácio onde viviam, no centro de Roma, situava-se onde existem hoje a igreja e os edifícios de San Girolamo della Carità. No antigo palácio se hospedou S. Jerónimo quando esteve em Roma e, na construção actual, viveu S. Filipe de Neri no século XVI, funcionaram durante vários séculos uma obra assistencial e um importante centro cultural (célebre sobretudo no âmbito da música) e encontram-se hoje a igreja de S. Jerónimo da Caridade e a biblioteca central da Universidade Pontifícia da Santa Cruz, confiadas ao Opus Dei.
No seu enorme palácio, por onde passava meia Roma, Paula conheceu alguns cristãos e ainda mais nas suas viagens, refastelada num trono carregado em ombros por uma comitiva de escravos. Em particular, conheceu Marcela, também de ascendência nobre, uma mulher de qualidades extraordinárias, em cuja casa se reuniam muitas senhoras, em obras de assistência, de estudo e de oração. Paula, cada vez mais amiga de Marcela e de todo o grupo, decide converter-se. Quando o marido morre, tinha Paula 32 anos, muda-se praticamente para o palácio de Marcela, onde o grupo vivia com grande austeridade, que surpreendia a cidade de Roma. Que umas nobres romanas fossem viver naquelas condições causou furor e escândalo violento.
Foi Marcela quem apresentou Paula a S. Jerónimo, chegado a Roma em 382, com os bispos de Salamina e de Antioquia, chamado pelo Papa S. Dâmaso, para rever a tradução latina da Bíblia, participar num concílio e o ajudar nalgumas tarefas. Paula compreendeu o alcance do trabalho de revisão das traduções e foi essa a razão de S. Jerónimo e os dois companheiros se terem hospedado em casa de Paula nos três anos que viveram em Roma.
Em 385, um mês depois de S. Jerónimo regressar à Terra Santa, Paula parte com a filha Eustóquia para seguirem lá uma vida monástica austera. Em Belém, fundam dois mosteiros, um de homens e outro de mulheres, que deixaram uma grande marca espiritual e cultural e foram centros de acolhimento de gente necessitada.
O convento foi completamente destruído pelas hordas de assaltantes que aterrorizavam a Terra Santa, tiveram de fugir, mas voltaram e recomeçaram.
Paula e a filha, além de dominarem o grego e o latim, estudaram hebraico a fundo para colaborarem com S. Jerónimo na tradução e no comentário teológico da Bíblia. Trabalhavam também na execução de cópias manuscritas dos textos, que eram enviadas de Belém para todo o mundo. Ao mesmo tempo, tiveram êxito numa tarefa difícil: embora santo, o grande Jerónimo era um pessimista inveterado, de trato muito azedo com todos, e o conselho delas foi providencial para lhe corrigir o mau génio.
A amiga Marcela continuou em Roma, trocando cartas com Paula, que lhe contava notícias dos conventos de Belém e não desistia de a tentar convencer a ir ter com elas à Terra Santa.
A filha Blesila casou-se com um nobre, enviuvou passados 7 meses e levou uma vida desleixada até que, pela oração da mãe, se converteu e se juntou ao grupo de cristãs em casa de Marcela. Paulina casou-se com Pamáquio, um senador da estirpe dos Camilli, modelo de patrício cristão. Eustóquia acompanhou a mãe, como se disse, e sucedeu-lhe como abadessa do convento feminino. Rufina morreu de parto, muito nova. O filho Toxotius também se converteu e uma das suas filhas juntou-se ao convento de Belém e acompanhou S. Jerónimo no leito de morte.
Quando Paula morreu, no tal dia 26 de Janeiro de 404, colocaram o corpo na basílica da Natividade, em Belém. Participou no funeral todo o episcopado da Palestina, juntamente com os monges e as monjas dos conventos, muitos cristãos e uma multidão imensa de pobres; contam os relatos que a afluência foi impressionante. Anos depois, a filha Eustóquia foi sepultada ao lado da mãe e, ao lado delas, sepultaram S. Jerónimo, o antigo sábio irrascível mudado em sábio simpático.
A Igreja canonizou Marcela, Paula, Eustóquia, Blesila e Jerónimo. Tão diferentes, tão amigos.
domingo, 24 de janeiro de 2021
O mais santo acto de religião
sábado, 23 de janeiro de 2021
Bispos americanos criticam veementemente Biden por defender o aborto
sexta-feira, 22 de janeiro de 2021
Comunicado da Conferência Pessoal de um Padre Normal
Uma vez que o actual Código de Direito Canónico finaliza com a afirmação de que a lei suprema da Igreja é a Salvação das Almas, esta Conferência, em virtude da actual situação pandémica, urge, em nome da Santa Obediência que não se posponha, de modo nenhum, o Santo Baptismo. Este, sendo possível administre-se, no máximo, no dia seguinte ao nascimento.
De facto, a Doutrina da Igreja sempre afirmou que o Baptismo é necessário à Salvação (Eterna e Sobrenatural). Apesar de nos dias de hoje vários teólogos problematizarem S. Tomás no que diz respeito ao Limbo, o Magistério da Igreja limita-se a dizer que as crianças que não são baptizadas devem ser entregues à Misericórdia Divina. Por outras palavras, não existe no Ensinamento da Igreja nenhuma afirmação de que as crianças não baptizadas poderão ir para o Céu.
Sendo assim seria de uma temeridade monstruosa negar ou procrastinar o Baptismo de qualquer criança, ainda para mais em tempos de uma pandemia considerada de extrema gravidade.
O Baptismo essencialmente é um mergulho na Morte de Cristo para com Ele Ressuscitar como Filho de Deus, Templo vivo do Espírito Santo, membro do Corpo Místico de Cristo e incorporado à Sua Igreja. Ora para que este Milagre prodigioso aconteça basta a presença de um Padre ou de um Diácono, os pais, ou pelo menos um deles (ou o pai ou a mãe) e, sendo possível, um padrinho ou uma madrinha.
A festa com a família os amigos poderá ser feita em qualquer outra altura. Seria bom que ela iniciasse com uma Missa de Acção de Graças que implorasse também todas as Graças para a criança e sua família.
À honra de Cristo. Ámen.
Padre Nuno Serras Pereira
quinta-feira, 21 de janeiro de 2021
Concílio de Trento definiu dogmaticamente que na Igreja Católica há 7 Ordens
Espanha: Crucifixo removido da via pública e colocado no lixo
terça-feira, 19 de janeiro de 2021
10 Razões pelas quais é tão difícil tornar-se Católico
Claro, eu conheço dúzias de sacerdotes Católicos que de facto se dão a conhecer a um nível pessoal mas, em grande parte, os sacerdotes Católicos esticam-se menos. Consequentemente, o acesso pessoal é mais raro. E, para ser honesto, fico contente por saber que os meus sacerdotes estão a ouvir confissões e a ir para o hospital a toda a hora. Estão assim a usar muito melhor o seu tempo do que quando estão a beber um café caro comigo.
Penso que outros futuros convertidos lutam com estas mesmas ideias. Mesmo se sendo leigos, pensam sobre as suas funções passadas como professores da escola dominical, mentores, líderes de estudo da bíblia, conselheiros, etc.