domingo, 24 de novembro de 2024

Os Anjos estão presentes na Santa Missa

"Enquanto a Missa é celebrada, o santuário enche-se de inúmeros anjos 
que adoram a Vítima Divina oferecida sobre o altar."

São João Crisóstomo


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quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Uma Crise Singular: Inimigos sem Fé com poder de governar a Igreja

A actual crise da Igreja começou com o Vaticano II e tem crescido gradualmente, afirmou o Bispo Athanasius Schneider à LaPrensa.com.ar. D. Athanasius critica uma adaptação ao mundo, que quer "uma religião de supermercado, onde se pode servir do que se quer".

O mesmo aconteceu com a liturgia, que se tornou um "encontro humano, já não sagrado ou sobrenatural".

Actualmente, infiltrados ocupam altos cargos eclesiásticos, mas "já não têm a fé" e "odeiam a verdade": "Estes cardeais, bispos e padres estão a abusar do seu cargo eclesiástico".

Portanto, em alguns lugares, os católicos têm de celebrar a Missa em Latim clandestinamente, mesmo dentro da estrutura da Igreja oficial:

"Esta é uma situação de emergência. Mas devemos continuar a trabalhar dentro das estruturas oficiais da Igreja tanto quanto possível. Porque os inimigos ocuparam uma grande parte dos cargos eclesiásticos".

D. Athanasius Schneider acredita que "esta crise só será resolvida por intervenção divina", embora não haja evidências de tal comportamento divino: "Não sabemos quando ou como. Mas Deus tem de intervir, e Ele dar-nos-á papas que são fortes, corajosos, defensores da fé católica".

O Bispo refere-se a três crises na história da Igreja: a crise ariana no século IV, quando a maioria dos bispos negou a divindade de Cristo; o chamado "Século Negro" (904-964), quando poderosas famílias nobres romanas ("grupos mafiosos romanos") colocaram filhos corruptos e indignos na Cátedra de Pedro, que eram papas válidos; e o Papado de Avinhão no século XIV, seguido pelo Cisma do Ocidente com antipapas.
Comparada com estas graves situações, o Bispo Schneider chama à crise actual "única" e "espectacular", porque penetra todos os níveis - doutrina, vida moral, liturgia - tudo.

in gloria.tv


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Festa da Apresentação de Nossa Senhora no Templo

Bendita a Vossa Pureza!
Eternamente bendita!
Que até Deus Se delicia
Com tão graciosa beleza!
A Vós, celeste Princesa
Sagrada Virgem Maria
Vos ofereço neste dia
Alma, vida e coração!
Olhai-me com compaixão!
Não me deixeis, ó Maria!


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domingo, 17 de novembro de 2024

Nunca houve tantos seminaristas como agora na FSSPX

Em 31 de Outubro foi inaugurada uma extensão do seminário de língua alemã da Fraternidade Sacerdotal São Pio X em Zaitzkofen, Alemanha.

Com 53 seminaristas, incluindo o noviciado dos Irmãos, o seminário atingiu um número de seminaristas que nunca antes tivera, escreve o Padre Franz Schmidberger.

O seminário está instalado num castelo. O edifício ainda necessita de algumas obras de renovação antes que todos os seminaristas tenham um lugar adequado e as salas de aula estejam ao nível exigido.

Entraram 12 novos seminaristas em 2024: 6 da Polónia, 2 da Bélgica e 1 de cada um dos seguintes países: Eslováquia, Eslovénia, Áustria e Estónia.

in gloria.tv


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segunda-feira, 11 de novembro de 2024

São Martinho de Tours: Militar, monge e Bispo

São Martinho de Tours nasceu na Panónia (Hungria), por volta de 316 ou 317 d.C., e faleceu em Candes, França, em 397 d.C. É um dos maiores santos da Igreja e a sua imagem com o cavalo encontra-se em inumeráveis templos católicos. O santo aparece a dividir a sua capa de oficial romano com um pobre, miserável, nu. Na noite seguinte Nosso Senhor Jesus Cristo apareceu-lhe vestido com o pedaço de capa que o oficial havia doado.

O facto foi decisivo para a sua conversão e São Martinho acabou por tornar-se bispo de Tours, atraindo para a Igreja uma quantidade prodigiosa de pagãos e fazendo incontáveis milagres. Ele é chamado o “Pai das Gálias” visto que depois da conversão retirou-se para uma gruta. Mas lá ficou pouco tempo, porque foi chamado a ser bispo da região central da província romana que depois foi baptizada como França. 

À sua volta reuniram-se muitos convertidos ao catolicismo que imitavam a sua vida exemplar. Ele instituiu a primeira escola e transformou o local – que hoje é a cidade de Tours – no grande centro de irradiação do cristianismo na actual França. 

O seu túmulo e a capa do milagre (ainda hoje guardada) foram visitados pelo rei pagão Clóvis. O rei estava agoniado pela perspectiva da batalha de Tolbiac contra a temível horda também pagã dos alamanes (496 d.C.). Sobre o túmulo do santo, Clóvis prometeu converter-se ao “Deus de (Santa) Clotilde”, a sua mulher católica, se obtivesse a vitória. 

Clóvis venceu miraculosamente e foi baptizado, juntamente com 3000 dos seus soldados, no Natal do mesmo ano por São Remígio, em Reims. Foi o nascimento de França, a primeira nação cristã da Europa. São Martinho de Tours recebeu tal culto, que o templo onde se venerava a sua capa recebeu o nome de “capela”, palavra hoje largamente generalizada. 

A família real francesa recebeu o nome de “Capeto” por ter recebido, há mais de um milénio, um pedaço dessa célebre relíquia, outorgada pelo capítulo de religiosos da cidade. Essa doação pesou decisivamente no facto da família ser escolhida para reinar em França. Reinado esse que durou até Luís XVI, e com intermitências até à queda de Luís Felipe, em 1848. 

O santuário ficou tão famoso, rico e importante, que para os bárbaros invasores saqueá-lo era o máximo objetivo no território francês. Por isso mesmo, a cidade se encheu de muros e torres militares defensivas. Daí provém o nome da cidade “Tours”, ou seja, Torres. 

São Martinho de Tours é padroeiro de cidades tão diversas como Buenos Aires, Mainz, Utrecht, Rivière-au-Renard e Lucca. Quatro mil igrejas, no mundo, lhe estão dedicadas. Ele é também padroeiro dos alfaiates, peleiros, soldados, cavaleiros, restauradores (hotéis, pensões, restaurantes), produtores de vinho, e, obviamente, dos mendigos. 

O seu santuário principal, onde se encontra o seu túmulo fica na cidade de Tours, na região do Loire. No século XIX, um piedoso levantamento de fundos permitiu construir uma bela basílica inteiramente nova. A basílica primitiva foi devastada pelos protestantes que também arrasaram muros e torres. 

Posteriormente, em continuidade com o espírito protestante, a Revolução Francesa demoliu a basílica restaurada e fez passar uma rua por cima do túmulo do padroeiro nacional, a fim de garantir que ele seria definitivamente esquecido. 

No século XIX, Leão Papin-Dupont (1797-1876), aristocrata francês conhecido como “o santo homem de Tours”, promoveu em França cruzadas de reparação pelas blasfémias. Entre elas figura a construção da actual basílica que guarda o túmulo de São Martinho de Tours. 

A tradição oral dos habitantes de Tours e dos devotos do grande santo sempre afirmou que no braço da grande estátua que abençoa a França do alto da cúpula da basílica havia guardadas relíquias de São Martinho. Porém, as tendências decadentes e dessacralizantes dos tempos modernos aprazem-se em contestar ou fingir ignorar tudo o que diga respeito ao sobrenatural, aos santos, aos seus milagres e às suas veneráveis relíquias. 

Essa tendência, presente em certo clero e fiéis modernizados, também dizia não saber nada do que todos sabiam sobre as relíquias do santo. A confusão acabou por ser dissipada ao se confirmar que a tradição oral tinha razão: os ossos estavam ali a abençoar o mundo. 

No dia 17 de Fevereiro de 2014, um impressionante dispositivo de guindastes foi instalado em volta da basílica para descer a grande estátua. A obra visava restaurar o seu pedestal, que precisava de manutenção e reparos. Na ocasião, aconteceu o gaudioso achado: os ossos do primeiro bispo de Tours estavam ali. Após a descida da estátua de bronze – de quatro metros de altura e de mais de duas toneladas de peso – os funcionários descobriram uma caixa de madeira no seu braço direito, o mesmo que abençoa. Dentro dessa caixa havia ainda outra, feita de chumbo e fechada com um selo de cera vermelha e o sigilo de um bispo que autentificava a relíquia. 

Tendo sido aberto, encontrou-se um fragmento de osso. A multidão acompanhou os trabalhos que duraram algumas horas, e não ocultou a sua emoção. A relíquia de São Martinho encontrava-se entre flores – obviamente já secas – e vinha acompanhada de mais três relicários com ossos de três outros bispos santos de Tours: São Gregório, São Brice e São Perpétuo, sucessores do santo. A autenticidade das relíquias foi confirmada por Jean-Luc Porhel, conservador-chefe do património histórico de Tours.

in Ciência Confirma a Igreja



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domingo, 10 de novembro de 2024

Missa Tradicional proibida na Catedral da antiga diocese do Bispo Strickland

A celebração da Santa Missa em rito tradicional romano na Catedral de Tyler, Texas, será suspensa a partir do início do Advento, a 30 de Novembro.

A medida foi tomada por Mons. Joe Vásquez, Bispo de Austin, Administrador Apostólico da diocese. Até Novembro de 2023, o Bispo da Diocese era o Mons. Joseph Strickland.

Numa carta de 6 de Novembro, o Bispo Vásquez disse que tinha pedido “orientação” ao Dicastério Vaticano para a Liturgia e recebeu recentemente instruções de que “a celebração segundo o Missal de 1962 na Catedral da Imaculada Conceição terminará a 30 de Novembro de 2024”.

A missa em rito romano passa a ser “autorizada” apenas na paróquia de São José Operário, dirigida pela Fraternidade Sacerdotal de São Pedro.

Vásquez comenta com cinismo: “Embora esta transição possa ser difícil para alguns, a minha esperança é que abram os vossos corações e avancem neste caminho com fé e confiança”.

in gloria.tv



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sábado, 9 de novembro de 2024

Ladainha pelas Almas do Purgatório

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós. 
Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos. 

Pai Celeste, verdadeiro Deus, tende piedade das almas do Purgatório.
Filho, Redentor do mundo, verdadeiro Deus, tende piedade das almas do Purgatório.
Espírito Santo, verdadeiro Deus, tende piedade das almas do Purgatório.
Santíssima Trindade, um único Deus, tende piedade das almas do Purgatório.

Santa Maria, rogai pelas almas do Purgatório. 
Santa Mãe de Deus, rogai pelas almas do Purgatório. 
São Miguel Arcanjo, rogai pelas almas do Purgatório. 
Santos Anjos e Arcanjos, rogai pelas almas do Purgatório. 

Coros de Espíritos bem aventurados, rogai pelas almas do Purgatório. 
São João Baptista, rogai pelas almas do Purgatório. 
São José, rogai pelas almas do Purgatório. 
Santos Patriarcas e Santos Profetas, rogai pelas almas do Purgatório. 

São Pedro, rogai pelas almas do Purgatório. 
São Paulo, rogai pelas almas do Purgatório. 
São João, rogai pelas almas do Purgatório. 
Santos Apóstolos e Santos Evangélicos, rogai pelas almas do Purgatório. 

Santo Estêvão, São Lourenço, rogai pelas almas do Purgatório. 
Santos mártires, rogai pelas almas do Purgatório. 
São Gregório, Santo Ambrósio, rogai pelas almas do Purgatório. 
Santo Agostinho, São Jerónimo, rogai pelas almas do Purgatório. 

Santos Doutores, rogai pelas almas do Purgatório. 
São Pio V, São Pio X, rogai pelas almas do Purgatório. 
Santos Pontífices, rogai pelas almas do Purgatório. 
São João Maria Vianey, rogai pelas almas do Purgatório. 

Santos sacerdotes, confessores e levitas, rogai pelas almas do Purgatório. 
São Pio de Pietrelcina, rogai pelas almas do Purgatório. 
Santos frades e santos eremitas, rogai pelas almas do Purgatório. 
Santa Teresinha e Santa Paulina, rogai pelas almas do Purgatório. 

Santas virgens e religiosas, rogai pelas almas do Purgatório. 
Santa Rita de Cássia, rogai pelas almas do Purgatório. 
Santas viúvas, rogai pelas almas do Purgatório. 
Vós todos, santos amigos de Deus, rogai pelas almas do Purgatório. 

Sede-nos propício, perdoai-lhes Senhor. 
Sede-nos propício, ouvi-nos Senhor. 

De seus sofrimentos, livrai-as Senhor. 
Da Vossa santa cólera, livrai-as Senhor. 
Da severidade da Vossa justiça, livrai-as Senhor. 
Do remorso da consciência, livrai-as Senhor. 

Das tristes trevas que as cercam, livrai-as Senhor. 
Dos prantos e gemidos, livrai-as Senhor. 
Pela Vossa encarnação, livrai-as Senhor. 
Pelo Vosso nascimento, livrai-as Senhor. 

Pelo Vosso doce nome, livrai-as Senhor. 
Pela Vossa profunda humildade, livrai-as Senhor. 
Pela Vossa obediência, livrai-as Senhor. 
Pelo Vosso infinito amor, livrai-as Senhor. 

Pela Vossa agonia e sofrimentos, livrai-as Senhor. 
Pela Vossa paixão e santa cruz, livrai-as Senhor. 
Pela Vossa santa ressurreição, livrai-as Senhor. 
Pela Vossa admirável ascensão, livrai-as Senhor. 

Pela vinda do Espírito Santo, o Consolador, 
no dia do julgamento, livrai-as Senhor. 

Ainda que sejamos pobres e miseráveis pecadores, nós Vos pedimos, ouvi-nos!
Vós que perdoais aos pecadores sinceramente arrependidos e por isto salvastes o bom ladrão, nós Vos pedimos, ouvi-nos!
Vós que nos salvais por amor e misericórdia, nós Vos pedimos, ouvi-nos!
Vós que tendes as chaves da vida e da morte, da Salvação, purificação e perdição eterna, nós Vos pedimos, ouvi-nos!

Dignai-Vos livrar das chamas nossos parentes, amigos e benfeitores, nós Vos pedimos, ouvi-nos!
Dignai-Vos salvar todas as almas que gemem longe de Vós, nós Vos pedimos, ouvi-nos!
Dignai-Vos ter piedade daquelas que não têm intercessores neste mundo, nós Vos pedimos, ouvi-nos!
Dignai-Vos admiti-las no número de Vossos eleitos, nós Vos pedimos, ouvi-nos!

Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, dai-lhes o descanso eterno!  (3 vezes)

ORAÇÃO 

Ó Deus, Criador e Redentor de todos os fiéis, concedei às almas dos Vossos servos e das Vossas servas a remissão de todos os pecados, a fim de que, pelas humildes orações da Vossa Igreja, elas obtenham o perdão que sempre desejaram. É o que Vos pedimos por elas, ó Jesus, que viveis e reinais por todos os séculos. Amen.


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Dedicação da Basílica de São João de Latrão

Archibasilica Sanctissimi Salvatoris et Sanctorum Iohannes Baptista et Evangelista in Laterano, chamada geralmente apenas de São João de Latrão ou Basílica de Latrão, é a Catedral da Diocese de Roma e a Sé Episcopal oficial do Bispo de Roma, o Papa. É a mais antiga e a primeira entre as cinco basílicas papais do Mundo. 

Quando o imperador romano Constantino se converteu ao Cristianismo, por volta do ano 312 dC, doou ao Papa Melquíades o Palácio do Latrão, que ele havia mandado construir, na colina chamada Celio, para a sua mulher, Fausta. Pelo ano 320 dC, foi aí construída uma igreja, a Igreja do Latrão, a primeira de todas as igrejas do Ocidente, por data e por dignidade. É tida como a mãe de todas as igrejas da cidade de Roma e do Mundo. Foi consagrada pelo Papa Silvestre, no dia 9 de Novembro do ano 324, com o nome de Basílica do Santo Salvador, foi a primeira igreja publicamente consagrada. 

A Arquibasílica foi dedicada duas vezes. Primeiro, o Papa Sérgio III dedicou-a a São João Baptista, no século X, em homenagem ao recém-consagrado baptistério da Arquibasílica. Depois, o Papa Lúcio II dedicou-a a São João Evangelista, no século XII. Por isso, os dois são considerados co-patronos, mas, como indica a inscrição na fachada, continua tendo como patrono principal Cristo Salvador. 

Durante mais de dez séculos, os Papas tiveram a sua residência nas suas proximidades, e entre os seus muros realizaram-se 5 concílios ecuménicos:

1. Primeiro Concílio de Latrão — de 18 de Março a 6 de Abril de 1123, sob Papa Calisto II — o 9º concílio ecuménico debateu a questão das investiduras, a independência da Igreja perante o poder temporal, ponto fulcral da reforma gregoriana.

2. Segundo Concílio de Latrão — em Abril de 1139, sob Papa Inocêncio II — o 10º concílio ecuménico estabeleceu que apenas os celibatários poderiam receber as ordens sagradas na Igreja Ocidental e pôs fim ao cisma do antipapa Anacleto II.

3. Terceiro Concílio de Latrão — em Março de 1179, sob Papa Alexandre III — o 11º concílio ecuménico estabeleceu as normas para a eleição do Papa (maioria de 2/3) e da nomeação de bispos (idade mínima de 30 anos). Também houve a excomunhão dos barões franceses que apoiavam os Cátaros.

4. Quarto Concílio de Latrão — de 11 de Novembro a 30 de Novembro de 1215, sob o Papa Inocêncio III — o 12º concílio ecuménico determinou que qualquer cristão chegado ao uso da razão é obrigado a receber os sacramentos da Confissão e Eucaristia na Páscoa. Há a condenação dos Albigenses, Maniqueístas e Valdenses. E também há a definição de Transubstanciação.

5. Quinto Concílio de Latrão — 10 de Maio de 1512 a 16 de Março de 1517 sob Papa Júlio II e Papa Leão X — foi o 18º concílio ecuménico, o último antes da Reforma Protestante e no qual houve a Condenação do concílio cismático de Pisa (1409-1411) e do Conciliarismo. Reforma da Igreja.

Semidestruída por incêndios, por guerras e pelo abandono, foi reconstruída sob o pontificado de Papa Bento XIII e foi de novo consagrada no ano de 1726.

Arquibasílica e Catedral de Roma, a primeira de todas as igrejas do mundo, ela é o primeiro sinal exterior e sensível da vitória da Fé cristã sobre o paganismo ocidental. Durante a era das perseguições, que se estendeu pelos primeiros três séculos da História da Igreja, qualquer manifestação de Fé se revelava perigosa, e por isso os cristãos não podiam celebrar o seu Deus abertamente. Para todos os cristãos saídos das catacumbas, a Basílica do Latrão foi o lugar no qual podiam finalmente adorar e celebrar publicamente Cristo Salvador. Aquele edifício de pedras, construído para honrar o Salvador do Mundo, era símbolo da vitória, até então escondida, do testemunho dos numerosos mártires. Sinal tangível do templo espiritual que está no coração do cristão, é um convite a agradecer Àquele que se fez carne e que, morto e ressuscitado, vive na eternidade.

A Basílica de São João de Latrão está localizada dentro dos limites da cidade de Roma, mas fora das fronteiras do Vaticano propriamente dito. Apesar disso, tanto ela como os edifícios vizinhos gozam de direitos extraterritoriais como uma das propriedades da Santa Sé, de acordo com o Tratado de Latrão de 1929. 

Junto à Basílica encontra-se a Escada Santa (Scala Sancta), uma escada com degraus de mármore emoldurado por madeira. De acordo com a tradição católica, é a escadaria que levava ao pretório de Pôncio Pilatos em Jerusalém e que, portanto, terá sido santificada pelos passos de Jesus Cristo durante a Sua Paixão. Os degraus de mármore podem ser vistos através de aberturas nas molduras de madeira. Eles foram transladados de Jerusalém para o Palácio Laterano no século IV, por ordem de Santa Helena, a mãe do Imperador Constantino. Em 1589, o Papa Sisto V realocou-os na posição actual, em frente à antiga capela palatina conhecida como Sancta Sanctorum.

O aniversário da sua dedicação, celebrado originariamente apenas em Roma, é comemorado hoje em toda a Igreja.

in Pale Ideas


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sexta-feira, 8 de novembro de 2024

4 cristãos recusaram esculpir estátuas pagãs e foram martirizados

Hoje a Igreja comemora os Quatro Santos Coroados (Santi Quattro Coronati): Castório, Cláudio, Nicóstrato e Sinfrónio. Estes eram quatro irmãos, escultores em Sirmium (hoje na Sérvia). O seu trabalho era notável e ganhou fama em todo o Império Romano. De tal maneira que o próprio Imperador, Dioclesiano, encomendou-lhe uma obra. Deveriam esculpir uma estátua do deus da Medicina, Esculápio (Aesculapius).

Os afamados escultores, sendo cristãos, recusaram-se a produzir uma estátua de um deus pagão. Tendo sido irredutíveis nesta recusa mostraram-se disponíveis para a pagar com a vida. E por isso foram martirizados na província romana da Panónia, por se terem recusado a colaborar na idolatria, pecado contra o Primeiro Mandamento da Lei de Deus.

Foram considerados mártires, dignos de veneração e coroados com todo o género de honras por parte da Igreja. Têm uma Basílica com o seu nome em Roma, no Monte Célio, entre o Coliseu e a Basílica de São João de Latrão.

Que grande diferença para os nossos dias, nos quais estátuas de deuses pagãos - estátuas como a da 'Pachamama' - recebem veneração e honras em várias igrejas de Roma, e até no Vaticano, durante o Sínodo da Amazónia. Outrora os cristãos preferiam ser mortos a esculpir uma estátua de um ídolo, hoje são os próprios membros da hierarquia da Igreja que as levam para dentro das igrejas, promovendo a idolatria, um grave pecado contra a mais importante das Leis Divinas.

É urgente organizar actos de desagravo pelas graves ofensas têm sido feitas contra Nosso Senhor.


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quinta-feira, 7 de novembro de 2024

A Fraternidade Sacerdotal de São Pedro continua a crescer

Neste momento, a FSSP tem 583 membros: 386 sacerdotes, 15 diáconos e 182 seminaristas. A idade média dos membros é de 39 anos.

No ano passado foram ordenados 18 sacerdotes e morreram 15. A FSSP trabalha em 151 dioceses, tendo 255 lugares de culto em Rito Romano Tradicional.


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Missa de Requiem no Forte Hood (Texas)




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quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Dia de São Nuno de Santa Maria

Este é o estandarte do Santo, nascido D. Nuno Álvares Pereira.

Corajoso como poucos, não só na História de Portugal mas do Mundo. Além dessa virtude, era um cavalheiro com as outras todas. Sendo um génio militar era temido pelos seus inimigos, que, concomitantemente, o admiravam pela bravura e fama de santidade.

Depois de proteger o seu País e a sua gente - vencendo todos os inimigos terrenos que tinha para vencer - e sendo um homens mais ricos na Europa, fechou-se numa cela durante o resto da vida, para rezar e fazer penitência. Como donato Carmelita, cabiam-lhe os trabalhos mais “humilhantes” e cumpria-os na perfeição, sem hesitar.

São Nuno é sem dúvida um exemplo de homem viril, sem medo, dos quais Portugal e o Mundo tanto precisam neste momento.


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terça-feira, 5 de novembro de 2024

Sacerdote, quem és?

Sacerdote, tu não és tu porque és Deus. Tu não és para ti porque és servo e ministro de Cristo. Tu não és teu porque és para a Igreja.

Tu não és para ti porque és o mediador entre Deus e os homens. Tu não te bastas porque és pecador. Tu não és para ti mesmo porque não és nada.

Oh sacerdote! Quem és, então? Tudo e nada!

Tem cuidado contigo, para que não se diga de ti o que disseram de Cristo na Cruz: «salvou os outros e não pode salvar-se a si mesmo».

São Norberto


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D. Athanasius Schneider: O Vaticano II prometeu uma Primavera mas chegou um amargo Inverno

Os pais de D. Athanasius Schneider ajudaram a organizar “Missas secretas” durante a era das “catacumbas” do regime soviético em que cresceu, disse em entrevista ao DailyWire.com. Crescer numa “Igreja perseguida” e receber a fé católica como “leite materno” foi uma das maiores dádivas da sua vida.

Quando se mudou para a Alemanha Ocidental, nos anos 70, após o Concílio Vaticano II, ficou “chocado” ao ver as mudanças radicais que tinham sido introduzidas na Missa, com a nova “falta de reverência, sacralidade e seriedade”.

Acrescentou que a sua família “não aceitou as novidades da falta de respeito durante a Santa Missa” e continuou a receber a Sagrada Comunhão de joelhos.

D. Athanasius lamenta que muitas liturgias se tenham tornado numa espécie de entretenimento [aborrecido] com os homem no centro, acrescentando que Deus foi empurrado para fora do centro para “nos adorarmos a nós próprios”.

Depois do Concílio Vaticano II, “muitas coisas” que eram ensinadas claramente pela Igreja tornaram-se “ambíguas, incertas” e começou uma “perseguição dentro da Igreja”.

Recorda ainda que o Vaticano II prometeu uma Primavera, “mas não houve Primavera. Pelo contrário, a evidência é tão óbvia - houve um Inverno, não uma floração”.

D. Athanasius Schneider considera que o problema mais profundo da crise da Igreja é o facto de esta “querer agradar ao mundo”, tentando obter “o reconhecimento e a simpatia do mundo. Mas isso é uma ilusão”.

in gloria.tv


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segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Dia de São Carlos Borromeu

Hoje é dia de São Carlos Borromeu. Nesta fotografia vê-se o seu coração, que se encontra conservado na igreja de Ambrósio e São Carlos, na Via del Corso, em Roma.

Como Arcebispo de Milão, São Carlos teve um papel muito activo na Igreja, especialmente depois do Concílio de Trento, que acabou em 1563. Foi o “inventor” dos confessionários, tal como hoje os conhecemos (ou conhecíamos), e dos seminários (antes disso a formação dos sacerdotes era quase sempre feita acompanhando um sacerdote ou sacerdotes).

Fundou 6 seminários e 740 escolas de catecismo. Fundou também muitos hospitais e instituições de ajuda aos doentes e pobres, especialmente necessárias quando a peste assolou a cidade de Milão. A sua preocupação pelos mais necessitados foi de tal forma grande que passou a ser conhecido por “pai dos pobres”.

Podemos perceber que foi um homem com um grande coração.

São Carlos Borromeu, rogai por nós


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domingo, 3 de novembro de 2024

Como receber Indulgências Plenárias no mês de Novembro

Ao fiel que visitar um cemitério, e rezar pelos defuntos, concedem-se indulgências aplicáveis à alma de alguém que já tenha morrido e esteja no Purgatório. A Indulgência será Plenária (apaga todas penas dos pecados veniais e penas temporais) de 1 a 8 de Novembro (só se pode receber uma indulgência por dia). Nos restantes dias a indulgência é parcial.

Que devo fazer para receber essa Indulgência Plenária, de modo a poder aplicá-la ao perdão das minhas penas ou pelas almas do Purgatório?

Para conseguir a Indulgência Plenária é preciso ir ao cemitério, rezar devotamente pelos defuntos e cumprir estas 4 condições:

1) Confissão Sacramental – cada confissão vale para as indulgências obtidas até 15 dias antes e para as que serão obtidas até 15 dias depois de se ter confessado;
2) Comunhão Eucarística – é necessária uma comunhão para cada indulgência;
3) Oração pelas intenções do Papa – rezar para cada indulgência;
4) Exclusão de qualquer apego ao pecado, mesmo venial.

Tenho de me confessar, comungar e rezar pelo Papa no mesmo dia?

As 4 condições podem ser preenchidas em dias diversos, antes ou após a realização da obra prescrita (neste caso visitar o cemitério e rezar pelas almas dos mortos); mas a comunhão, a oração pelas intenções do Santo Padre e o desapego ao pecado têm que ser feitos nesse mesmo dia. 

Quais as orações devo fazer pelas intenções do Santo Padre?

A condição da oração nas intenções do Sumo Pontífice pode ser plenamente cumprida rezando um Pai-Nosso e Avé-Maria; mas é facultado a todos os fiéis que recitarem qualquer outra oração conforme a sua piedade e devoção para com o Pontífice Romano.

É muito importante sublinhar que, para lucrar qualquer indulgência plenária, é imprescindível que não tenhamos nenhum apego ao pecado, mesmo pecados veniais. Portanto, qualquer pessoa que se continue a cometer pecados com certa frequência, como vícios e outro tipo de pecados que se repetem, mesmo que sejam veniais, sem nem sequer lutar para se afastar deles, não conseguirá lucrar uma indulgência plenária, apenas parcial.

Não fui ao cemitério, nem rezei pelos defuntos, ou pelas intenções do Papa, nem me confessei e não comunguei no Dia de Finados. E agora, posso ainda conseguir as indulgências para as almas do Purgatório?

Sim. Para aqueles que não foram ao cemitério no Dia de Finados, não se confessaram, não comungaram e/ou não rezaram pelo Papa ainda o poderão fazer em qualquer do dia (ou dias) até ao dia 8 de Novembro, e assim observarem todas as condições de modo a obterem a indulgência plenária.

adaptado de comosercristacatolica.blogspot.com


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sábado, 2 de novembro de 2024

História do Dia dos Fiéis Defuntos

A Igreja Católica celebra o “Dia dos Fiéis Defuntos” neste dia 2 de Novembro. Hoje as Missas são celebradas por intenção dos falecidos. É um dia propício para rezar pelos fiéis defuntos e também para meditar sobre os novíssimos do homem: Morte, Juízo, Inferno, Paraíso. 

O costume de rezar pelos mortos existe desde os primórdios do Cristianismo, e foi conservado pelas comunidades Cristãs. A criação da data deve-se a Santo Odilon, ou Odílio, abade do mosteiro beneditino de Cluny (França). Em 998 d.C., o monge supôs que, do mesmo modo que havia um dia para a celebração de "Todos os Santos" (1 de Novembro), deveria haver também um dia dedicado à celebração de todos os fiéis falecidos que não estavam colocados na lista dos Santos canonizados pela Igreja. Então, determinou que os monges rezassem por todos os mortos, conhecidos e desconhecidos, religiosos ou leigos, de todos os lugares e de todos os tempos. Três séculos depois o Papa adoptou o dia 2 de Novembro como o Dia dos Fiéis Defuntos.

A Igreja oficializou a celebração em 1311, e, em 1915, o Papa Bento XV estendeu a solenidade a toda a Igreja. Mas desde os primeiros séculos, os cristãos já visitavam os túmulos dos outros cristãos para rezar por eles e por todos aqueles que um dia fizeram parte da comunidade primitiva.

Santo Isidório de Sevilha chegou a afirmar que o facto de se oferecer sufrágios e orações pelos mortos é um costume tão antigo na Igreja que pode ter sido ensinado pelos Apóstolos. 

A Doutrina Católica evoca algumas passagens bíblicas que fundamentam a celebração (cf. Tobias 12,12; Job 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e apoia-se numa prática de quase dois mil anos.

Dia dos Fiéis Defuntos e Purgatório.

O Purgatório faz parte da doutrina escatológica da Igreja e é a condição de purificação pela qual as almas devem passar para apresentarem-se sem mancha diante de Deus. Trata-se de uma intervenção da misericórdia de Deus. A doutrina do Purgatório veio definida no segundo Concílio de Lião, em 1274.

Mas, desde o primeiro século, os cristãos rezam pelos falecidos; costumavam visitar os túmulos dos Mártires nas Catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio. No século IV já encontramos a “Memória dos Mortos” na celebração da Missa (no Canon). Desde o século V a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava. Desde o século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) determinam que se deve dedicar um dia por ano aos mortos. 

O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. O Dia dos Fiéis Defuntos celebra todos os que morreram não estando em estado de graça total, mais precisamente os que se encontram em estado de purificação de suas faltas e, assim, necessitam de nossas orações.

O Dia dos Fiéis Defuntos, portanto, é o dia em que a Igreja celebra o cumprimento da missão das pessoas queridas que já faleceram, através da elevação de preces a Deus por seu descanso junto a Ele. Neste dia, as igrejas e os cemitérios são visitados, os túmulos são decorados com flores, e milhares de velas são acesas.

O que acontece segundo as Escrituras com os seres humanos na hora da morte?

No livro de Hebreus 9, 27 se lê que após a morte segue-se o juízo. E Jesus contou sobre a situação dos mortos Lc 16, 19-31. Nessa parte bíblica destacamos quatro ensinos de Jesus: a) que há consciência após a morte; b) existe sofrimento e existe bem estar; c) não existe comunicação de mortos com os vivos; d) a situação dos mortos não permite mudança. Cada qual ficará no lugar da sua escolha em vida. Os que morrem no Senhor gozarão de felicidade eterna (Ap 14, 13) e os que escolheram viver fora do propósito de Deus, que escolheram o caminho largo (Mt 7, 13-14) irão para o lugar de tormento consciente de onde jamais poderão sair. 

adaptado de Pale Ideas


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sexta-feira, 1 de novembro de 2024