Depois de terem acabado com o blog, o guedes e eu decidimos dar o golpe de misericórdia nos tigrinhos e partiremos agora em conquista do quartel-general. A luta não deve ser difícil porque eles são poucos e estão desmoralizados, muitos já fugiram com medo. Como diz o Alvim: Até já! SEEEEEEEEEEENNNNNNNZZZZZZZAAAAAAAAAAAAAASSSSSSSSSSSSSSSS
domingo, 31 de outubro de 2010
sábado, 30 de outubro de 2010
Humildade e santidade - Santa Faustina
Ó humildade, flor da beleza, vejo como são poucas as almas que te possuem – será por seres ao mesmo tempo tão bela e tão difícil de conquistar? Ó sim, tanto por uma coisa como por outra. O próprio Deus tem nela a Sua predileção. Sobre a alma cheia de humildade entreabrem-se as eclusas celestes e derrama-se um oceano de graças. Ó como é bela a alma humilde; do seu coração, como de um turíbulo, sobe todo um perfume agradabilíssimo que atravessa as nuvens e alcança o próprio Deus, enchendo de alegria o Seu coração santíssimo. Deus não recusa nada a esta alma; ela é todo-poderosa e influencia o destino do mundo inteiro. A uma tal alma Deus a eleva até ao Seu trono. Quanto mais ela se humilha, mais Deus se debruça sobre ela, a segue com as Suas graças e a acompanha a cada momento com a Sua omnipotência. Essa alma está profundamente unida a Deus.
Ó humildade, implanta-te profundamente em todo o meu ser. Ó Virgem, a mais pura de todas as virgens e também a mais humilde, ajuda-me a atingir uma humildade profundíssima. Compreendo agora porque é que há tão poucos santos: é que poucas almas são verdadeira e profundamente humildes.
Ó humildade, implanta-te profundamente em todo o meu ser. Ó Virgem, a mais pura de todas as virgens e também a mais humilde, ajuda-me a atingir uma humildade profundíssima. Compreendo agora porque é que há tão poucos santos: é que poucas almas são verdadeira e profundamente humildes.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
Por esse preço não arranjava nada melhorzinho?
O bilionário indiano Mukesh Ambani, de 53 anos, dono
da petroquímica Reliance Industries e o quarto homem mais rico do mundo, gastou mil milhões de euros para mandar construir a sua casa.
Tem 27 andares, 37 mil metros quadrados, três heliportos, nove elevadores, uma sala de cinema para 50 pessoas, salão de baile, ginásio, piscina, spa, paredes forradas com LCDs e um jardim.
A casa, em Bombaim, tem ainda seis andares de garagem
para a coleção de carros clássicos e desportivos.
Neste «modesto» lar, onde vive com a mulher e os três filhos, Mukesh Ambani conta com cerca de 600 empregados. in tvi24
da petroquímica Reliance Industries e o quarto homem mais rico do mundo, gastou mil milhões de euros para mandar construir a sua casa.
Tem 27 andares, 37 mil metros quadrados, três heliportos, nove elevadores, uma sala de cinema para 50 pessoas, salão de baile, ginásio, piscina, spa, paredes forradas com LCDs e um jardim.
A casa, em Bombaim, tem ainda seis andares de garagem
para a coleção de carros clássicos e desportivos.
Neste «modesto» lar, onde vive com a mulher e os três filhos, Mukesh Ambani conta com cerca de 600 empregados. in tvi24
sábado, 23 de outubro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Roubo de Igreja
Quem é do Sporting sabe bem o que é um roubo de igreja mas nem todos certamente saberão qual a origem desta expressão, que se perdeu na noite dos tempos. Pese embora os dez milhões de euros gastos nas comemorações do centenário republicano, não sobraram nem mil reis para recuperar um simbolo que é talvez o mais autêntico retrato daquilo que foram os primeiros dias desta nova era. Não, não me refiro àquela senhora incerta semi desnuda que povoa a capital um pouco por toda a parte. O clima antilclerical descrito pelos principais estudiosos desse tempo dá conta da expulsão dos bispos para fora das suas dioceses, do encerramento dos seminários, das perseguições a padres e, de menor importância mas historicamente relevante, da tomada da grande parte do património da Igreja, entre outro, da Igreja de S. António a Campolide. Este templo foi então transformado em armazém republicano até final da década de trinta, quando finalmente voltou a ser permitido o culto, sem que, no entanto, tenha sido restituida a propriedade do edifício. Com o passar dos anos, o desgaste natural foi-se acentuando e hoje o risco de derrocada é real. O que faz o Estado? Para além de gastar dez milhões a comemorar uma das efemérides com menor importância nos mais de 850 anos da história portuguesa, vem exigir ao povo de Deus que, se quiser o templo de volta, o templo que foi roubado e deixado apoderecer, com o telhado a cair, tem de pagar. Há ano e meio já o Provedor de Justiça alertara para esta tão peculiar forma de ética republicana. Até eu, habituado que estou a ver jogos do Sporting, fico escandalizado com tamanha vergonha. A final da Taça da Liga no Algarve, ao pé disto, é coisa de amadores. Perder um jogo na ultima jornada com três golos em claro off side, cedendo para o fcp na corrida à champions, deixa de fazer sentido. Perder um campeonato por causa de um golo com a mão... bom, isto se calhar até já é parecido. Enfim. Mas, roubar e querer vender de volta, agora sim, é um roubo e de grande categoria!
Talvez fosse altura de recordar ao nosso presidente, agora que estamos em pré-campanha eleitoral para o cargo, que afinal, em democracia não pode haver roubos de Igreja, que tudo não passou de um mal entendido, foi um ALD - aluguer de longa duração - cabendo ao arrendatário a restituição do locado no mesmo estado em que lhe foi entregue. Em português moderno, faz favor de fazerem obrinhas e de entregarem as chaves ao verdadeiro dono e legítimo proprietário.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
(des)educação sexual nas escolas
domingo, 17 de outubro de 2010
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Construir um casamento sólido - Pe. Rodrigo Lynce de Faria
«Penso assim desde os meus 14 anos. Já nessa altura, pude observar – na escola em que estudava – onde conduzia a frivolidade sexual de muitas amigas minhas. Mesmo estando em plena adolescência e sentindo dentro de mim uma certa “tendência hormonal” para a rebeldia, sempre pensei que a liberdade sexual que mais desejava era estar um dia felizmente casada e bem casada. Graças a Deus, é o que acontece hoje em dia».
São palavras de uma jovem e brilhante advogada durante um debate televisivo há uns anos atrás. Falava de um modo natural, claro, sem pretensões de impor a ninguém os “seus” valores. Simplesmente respondia – com um estilo um pouco introvertido, talvez devido à delicadeza do tema e à consciência de estar a falar diante das câmaras de televisão – às perguntas que lhe fazia o moderador desse debate.
«Pensava – embora tivesse uma certa vergonha de comunicar a qualquer pessoa esta minha convicção – que devia guardar-me para o matrimónio. Era um pensamento íntimo e livre. Não era nenhum tabu. Nem me sentia “reprimida” por não dar rédea solta às minhas tendências mais instintivas. Entendia – e continuo a pensar assim – que orientar essas tendências para o fim natural que elas possuem (a constituição de uma família) não me tornava uma pessoa anormal. Não me sentia menos mulher do que as outras que actuavam de um modo diferente, muito pelo contrário».
«Exigiu esforço manter-me fiel aos meus princípios? Sim, exigiu. Sobretudo o esforço de nadar contra a corrente. Algumas vezes, até tive a impressão de ser um pouco “exagerada”, fora de moda. Mas, agora, com o passar dos anos, não tenho dúvidas em afirmar que valeu a pena. Tenho a sensação de ter construído – também com a ajuda do meu namorado, que hoje é meu marido – um casamento sólido».
Viver um namoro de um modo genuinamente cristão não é uma questão de segunda categoria. E o problema não se reduz à “gravidez indesejada”. O verdadeiro problema é trivializar ou proteger a capacidade de amar. É verdade que, nos dias de hoje, está ‘na moda’ defender exactamente o contrário, mesmo entre pessoas que se dizem “cristãos coerentes”. No entanto, como a própria História não nos cansa de mostrar, nem sempre aquilo que ‘toda a gente diz ou defende’ corresponde à verdade, à visão “ecológica” do ser humano.
Não é muito difícil verificar que, quando se separa o exercício da sexualidade do matrimónio, perde-se facilmente a noção da diferença entre estar casado e não estar. E o casamento não é uma “simples e hipócrita cerimónia exterior que não acrescenta nada ao nosso amor” – declaração que, recentemente, ouvi a um par de pombinhos.
Casar-se é comprometer-se por amor. É evitar, entre outras coisas, que a entrega da mútua capacidade de amar seja uma aventura provisória, sem compromissos, enquanto se está à espera de que apareça alguém “melhor”. Desejar uma pessoa não é a mesma coisa que amá-la. Por isso, quem ama de verdade uma pessoa deseja casar-se – comprometer-se para sempre – com ela. Penso que não é necessário ser cristão para entender estas afirmações. Elas estão inscritas no coração dos homens e mulheres de boa vontade.
São palavras de uma jovem e brilhante advogada durante um debate televisivo há uns anos atrás. Falava de um modo natural, claro, sem pretensões de impor a ninguém os “seus” valores. Simplesmente respondia – com um estilo um pouco introvertido, talvez devido à delicadeza do tema e à consciência de estar a falar diante das câmaras de televisão – às perguntas que lhe fazia o moderador desse debate.
«Pensava – embora tivesse uma certa vergonha de comunicar a qualquer pessoa esta minha convicção – que devia guardar-me para o matrimónio. Era um pensamento íntimo e livre. Não era nenhum tabu. Nem me sentia “reprimida” por não dar rédea solta às minhas tendências mais instintivas. Entendia – e continuo a pensar assim – que orientar essas tendências para o fim natural que elas possuem (a constituição de uma família) não me tornava uma pessoa anormal. Não me sentia menos mulher do que as outras que actuavam de um modo diferente, muito pelo contrário».
«Exigiu esforço manter-me fiel aos meus princípios? Sim, exigiu. Sobretudo o esforço de nadar contra a corrente. Algumas vezes, até tive a impressão de ser um pouco “exagerada”, fora de moda. Mas, agora, com o passar dos anos, não tenho dúvidas em afirmar que valeu a pena. Tenho a sensação de ter construído – também com a ajuda do meu namorado, que hoje é meu marido – um casamento sólido».
Viver um namoro de um modo genuinamente cristão não é uma questão de segunda categoria. E o problema não se reduz à “gravidez indesejada”. O verdadeiro problema é trivializar ou proteger a capacidade de amar. É verdade que, nos dias de hoje, está ‘na moda’ defender exactamente o contrário, mesmo entre pessoas que se dizem “cristãos coerentes”. No entanto, como a própria História não nos cansa de mostrar, nem sempre aquilo que ‘toda a gente diz ou defende’ corresponde à verdade, à visão “ecológica” do ser humano.
Não é muito difícil verificar que, quando se separa o exercício da sexualidade do matrimónio, perde-se facilmente a noção da diferença entre estar casado e não estar. E o casamento não é uma “simples e hipócrita cerimónia exterior que não acrescenta nada ao nosso amor” – declaração que, recentemente, ouvi a um par de pombinhos.
Casar-se é comprometer-se por amor. É evitar, entre outras coisas, que a entrega da mútua capacidade de amar seja uma aventura provisória, sem compromissos, enquanto se está à espera de que apareça alguém “melhor”. Desejar uma pessoa não é a mesma coisa que amá-la. Por isso, quem ama de verdade uma pessoa deseja casar-se – comprometer-se para sempre – com ela. Penso que não é necessário ser cristão para entender estas afirmações. Elas estão inscritas no coração dos homens e mulheres de boa vontade.
Estamos a ficar velhos, é o que é...
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Conselhos práticos - Didaquê
Meu filho, foge de todo o mal ou daquilo que se assemelhar ao mal. Não sejas irascível: a cólera leva ao crime. Não sejas ciumento, conflituoso nem violento: essas paixões originam mortes. Meu filho, não sejas sensual: a sensualidade é o caminho para o adultério. Não uses de linguagem licenciosa, nem tenhas um olhar atrevido: também isso engendra adultério. [...] Resguarda-te dos encantamentos, da astrologia, das purificações mágicas; recusa-te a vê-las e a ouvi-las: isso seria [...] perderes-te na idolatria. Meu filho, não sejas mentiroso, porque a mentira conduz ao roubo. Não te deixes seduzir nem pelo dinheiro nem pela vaidade, que também incitam a roubar. Meu filho, não murmures contra os outros: tornar-te-ás blasfemo. Não sejas insolente nem malévolo, pois isso também conduz à blasfémia.
Usa de mansidão: «Felizes os mansos, porque possuirão a terra» (Mt 5, 5). Sê paciente, misericordioso, sem malícia, cheio de paz e bondade. Respeita sempre as palavras que ouviste do Senhor (Is 66, 2). Não te engrandecerás a ti próprio, não abandonarás o teu coração ao orgulho. Não te aliarás aos soberbos, mas frequentarás os justos e os humildes. Receberás os acontecimentos da vida como dons, sabendo que é Deus quem dispõe sobre todas as coisas.
Usa de mansidão: «Felizes os mansos, porque possuirão a terra» (Mt 5, 5). Sê paciente, misericordioso, sem malícia, cheio de paz e bondade. Respeita sempre as palavras que ouviste do Senhor (Is 66, 2). Não te engrandecerás a ti próprio, não abandonarás o teu coração ao orgulho. Não te aliarás aos soberbos, mas frequentarás os justos e os humildes. Receberás os acontecimentos da vida como dons, sabendo que é Deus quem dispõe sobre todas as coisas.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
A dança dos sexos - José António Saraiva
Mostrando a sua abertura a todas as opiniões, o SOL publicou na semana passada um artigo lapidar do presidente da ILGA, Paulo Côrte-Real, sobre transexuais.
Tratava-se de um texto extraordinário, pois o articulista dedicava-se a virar a realidade de pernas para o ar, chamando ao preto branco e ao branco preto.
Vejam-se as seguintes pérolas: «O que é um homem? , O que é uma mulher? , são perguntas de resposta praticamente impossível», afirmava, convicto, Côrte-Real. E adiantava que, sendo as respostas «objectivamente» impossíveis, tem de prevalecer a forma como o indivíduo se sente . Ou seja, aquilo a que o articulista chamava «identidade de género». Se alguém se sente mulher, deve ser considerado legalmente mulher e vice-versa.
Ora, como o comum dos mortais sabe, é objectivamente facílimo dizer se um indivíduo é homem ou mulher. É isso, aliás, uma das primeiras coisas que as ecografias às grávidas apuram: se o bebé é rapaz ou rapariga...
Subjectivamente é que pode haver dúvidas. Um homem pode sentir-se mulher ou o contrário. Não estamos aqui, portanto, perante nenhuma questão objectiva (como diz o artigo) mas no domínio da mais pura subjectividade. E, diria eu, na presença de um distúrbio de personalidade. Se um indivíduo é fisicamente um homem e tem dúvidas a esse respeito, existe aí um problema.
Também há indivíduos que se sentem plantas ou animais - e não é por isso que vamos considerá-los como tal.
Certa ocasião, o Rei D. Carlos foi visitar o Hospital Júlio de Matos e, durante a visita, um dos internados convenceu-o de que não era louco e estava ali por vingança de alguém. No fim da visita, o Rei, rendido aos argumentos do homem e à sua eloquência, disse-lhe que ia dar ordens para o soltarem. Aí, o doente, esfuziante de alegria, começou a dar saltos, a bater os braços e a gritar:
- Có-có-ró-có, có-có-ró-có-có!
Metendo no bolso a caneta com que ia assinar a ordem de soltura, o Rei desabafou:
- Cantaste a tempo!
Há pessoas que se sentem galinhas, ou cães, ou porcos. São distúrbios mentais. Não vejo que o caso das mulheres que se sentem homens e dos homens que se sentem mulheres seja de natureza muito diferente. Se não estamos perante distúrbios mentais, estamos, pelo menos, em presença de distúrbios de personalidade. Mas voltemos ao artigo.
Continuando na sua argumentação, o presidente da ILGA dizia que deve bastar um indivíduo sentir-se homem ou mulher, independentemente do seu corpo, para o Estado o dever aceitar como tal (passando a constar do BI, do passaporte, etc. o sexo pelo qual o indivíduo optar).
Para Côrte-Real, a mudança cirúrgica de sexo não deve ser condição obrigatória para o Estado conceder a um indivíduo a troca legal de sexo, dado o Estado não poder obrigar os cidadãos a fazer cirurgias. Assim, bastará o testemunho de especialistas sobre o modo como o indivíduo se sente .
Simplificando, uma pessoa vai ao registo, leva uma declaração médica a dizer que pertence ao género feminino ou masculino, os serviços passam-lhe documentos com a nova identidade - e o fulano vem do registo legalmente com um novo sexo (e um novo nome, obviamente).
Apetece dizer: importa-se de repetir?
A partir do momento em que uma pessoa não precise de mudar fisicamente para adquirir um novo sexo, podendo manter exactamente o mesmo aspecto, passaremos a viver num mundo onde as principais referências desaparecerão. Já não saberemos quem é homem e quem é mulher.
Imaginemos um cavalheiro que se dirige ao check-in do aeroporto, onde é atendido por uma funcionária que o trata por senhor . O homem apresenta um bilhete de avião passado em nome de uma Adelaide qualquer coisa. A funcionária diz-lhe que deve haver engano, porque o bilhete está em nome de uma senhora. O homem esclarece que, embora tenha aspecto de homem, é uma mulher - e exibe o BI onde consta o tal nome de Adelaide. A funcionária pede desculpa, envergonhada por ter provocado aquela confusão.
Enfim, uma trapalhada!
Mas a alternativa (isto é, a intervenção cirúrgica para mudança de sexo) não é melhor. Todos sabemos que estas operações são violentíssimas. A remoção do pénis, a colocação de implantes mamários, os choques de hormonas para os pêlos caírem, tudo isso tem consequências psicológicas devastadoras. Duvido que, depois disso, uma pessoa possa ter uma vida normal.
E por essa razão, não sendo eu psicólogo nem psiquiatra, permito-me fazer a seguinte pergunta: não seria mais razoável que os homens e mulheres que se sentem de outro sexo, em vez de se sujeitarem a brutais actos cirúrgicos, recorressem a acompanhamento psicológico para adequarem o modo como se sentem ao corpo que têm?
Não seria mais lógico que, em vez de tentarem violentar o corpo para o adequarem à ideia que têm de si próprios, tentassem adaptar a ideia que fazem de si próprios ao seu corpo?
Não fará mais sentido essas pessoas derrubarem alguns tabus mentais (porventura resultantes de traumas em criança, de danos provocados por violações ou torturas sexuais) do que tentarem contrariar a natureza, fazendo nascer uma mulher no corpo de um homem ou o contrário?
É certo que a personalidade de uma pessoa deve ser coerente com o seu corpo. Mas deverá ser o corpo a adaptar-se (sempre mal.) à personalidade ou a personalidade a tentar adaptar-se ao corpo?
Acresce que, por mais operações que se façam, um corpo de mulher nunca se transformará no de um homem e vice-versa. E isso provocará à mente que habita esse corpo novos distúrbios mentais.
Os transexuais serão sempre infelizes - e ainda mais se mudarem de corpo, porque constatarão a impossibilidade de mudarem fisicamente de género.
A única forma de os transexuais se sentirem menos diferentes não é tentarem mudar de corpo, contrariando brutalmente a natureza - mas procurarem resolver o conflito de personalidade que os habita, sendo capazes de pensar de acordo com o corpo que a natureza lhes destinou.
A mudança física de sexo revelar-se-á sempre uma cruel desilusão.
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