Comentário às palavras do Papa sobre o preservativo: "nossa !! isso foi uma mudança radical para o vaticano...é bom saber , pois nos dias de hoje muitos jovens estam iniciando sua vida sexual cedo de mais, e penso comigo que a descoberta, a criação do preservativo é um sinal que Deus deu capacidade ao ser humano a inventa-lo, porque sabia que o mundo chegaria a este ponto que estamos vendo. nada neste mundo nao existe por acaso, se a camisinha foi feita, é porque ela tem que ser usada, independente raça ou religião."
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
domingo, 28 de novembro de 2010
A Unicef não percebe nada disto
A UNICEF queria uma aliança estratégica com a Igreja na América do Sul, mas sem deixar de promover o aborto, a pílula do dia seguinte, a ideologia de género e muitos outros tópicos que contradizem os ensinamentos da Igreja Católica. Levaram esta resposta do Presidente da Conferência Episcopal do Peru, D. José Antonio Eguren:
“A UNICEF parece não entender que somos apóstolos e não meros trabalhadores sociais. Nós transmitimos o Senhor da Vida em cada obra social que fazemos. Se deixarmos de ser apóstolos, a perda da Igreja seria incalculável em termos da sua identidade. A isso se refere Jesus quando diz que se o sal perdesse o seu sabor, serviria só para ser pisado. Assim ao que a nós respeita, podem conservar o seu dinheiro, nós conservaremos a nossa Fé e o nosso compromisso com a dignidade humana.”
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Preservativo - João César das Neves
Os jornais andam cheios de uma notícia espantosa: o Papa mudou de posição sobre o preservativo, permitindo o seu uso. Têm-se multiplicado as análises sobre isto. Não parecem notar o nível de disparate. A Igreja condena o uso do preservativo não por obsessão irracional, mas porque ele cria «uma falsificação da verdade interna do amor conjugal» (Catecismo da Igreja Católica, 2370). Logo, a questão moral do preservativo coloca-se dentro do matrimónio, única situação onde a Igreja considera lícito o acto sexual.
Nos casos extraconjugais, onde o sexo contraria gravemente as leis da Igreja, a questão do preservativo é secundária. Foi isso que o Papa agora disse, repetindo a posição de sempre. Se alguém cometer o pecado gravíssimo de recorrer à prostituição, essa pessoa não se vai preocupar com o detalhe da regra de proibição de usar preservativo. É como o assaltante de um banco perguntar se deve preencher um impresso de levantamento. Isto só será novidade para quem nunca entendeu a posição da Igreja. O ponto de partida das notícias é a ideia falsa de que a Igreja Católica mantém uma proibição fanática e absoluta do preservativo. Como nunca se esforçaram por compreender essa doutrina, agora vêem mudanças onde não há.
Quando alguém, que não percebe um assunto, recebe uma informação nova sobre ele, que também não percebeu, é evidente que só pode dizer disparates. Face ao alarido é caso para perguntar se não são os jornais os obcecados com o preservativo.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Isto é um comunicado da Cáritas ou do Bloco de Esquerda?
1 - Na manhã do primeiro dia, 13 de Novembro, foram apresentados os resultados do projecto IGUALITAS, relativamente à situação da «Igualdade de Género» no seio da instituição. Um estudo de âmbito nacional, que pretende promover seja o conhecimento da situação entre mulheres e homens seja das relações de género na vida da Cáritas em Portugal. Esta temática tem sido sujeita a um forte debate na sociedade. Com uma taxa de sucesso elevada, cerca de 73% dos colaboradores/as profissionais responderam ao inquérito, o estudo envolveu 1268 colaboradores/as profissionais e voluntários destas instituições.
- A qualidade e o rigor desta iniciativa foram objecto de elogios. No entanto, ainda existe um caminho a percorrer, visto que a renovação de mentalidades é um processo lento. Numa breve observação da sociedade portuguesa, a taxa de emprego das mulheres ainda é mais baixa que a dos homens e são poucas aquelas que ocupam lugares de topo. O estudo - realizado pela Cáritas Portuguesa com outros parceiros - mostra que, ao nível do voluntariado, nestes organismos católicos se nota uma forte representação do sexo feminino, mas a classe dirigente é composta na maioria por homens. Alterar hábitos, sensibilidades e linguagens é uma forma de ultrapassar algumas barreiras existentes.
- No decorrer dos trabalhos foi também apresentado um caderno prático – composto por 7 fascículos - e cartazes sobre a «Igualdade de Género». Na elaboração destes instrumentos pedagógicos a equipa pretendeu que os posters divulgativos gerassem compromisso e operacionalização. O debate reflexivo sobre a «Igualdade de Género» está em curso, mas convém que tenha consequências nas organizações eclesiais. Não se trata de uma reivindicação. Todavia, apela-se a uma profunda transformação civilizacional e cultural. A Cáritas pode desempenhar um papel fulcral nas assimetrias de género e tomar a dianteira, com comportamentos e decisões.
Comunicado Final do Conselho Geral da Cáritas, 14-XI-2010
- A qualidade e o rigor desta iniciativa foram objecto de elogios. No entanto, ainda existe um caminho a percorrer, visto que a renovação de mentalidades é um processo lento. Numa breve observação da sociedade portuguesa, a taxa de emprego das mulheres ainda é mais baixa que a dos homens e são poucas aquelas que ocupam lugares de topo. O estudo - realizado pela Cáritas Portuguesa com outros parceiros - mostra que, ao nível do voluntariado, nestes organismos católicos se nota uma forte representação do sexo feminino, mas a classe dirigente é composta na maioria por homens. Alterar hábitos, sensibilidades e linguagens é uma forma de ultrapassar algumas barreiras existentes.
- No decorrer dos trabalhos foi também apresentado um caderno prático – composto por 7 fascículos - e cartazes sobre a «Igualdade de Género». Na elaboração destes instrumentos pedagógicos a equipa pretendeu que os posters divulgativos gerassem compromisso e operacionalização. O debate reflexivo sobre a «Igualdade de Género» está em curso, mas convém que tenha consequências nas organizações eclesiais. Não se trata de uma reivindicação. Todavia, apela-se a uma profunda transformação civilizacional e cultural. A Cáritas pode desempenhar um papel fulcral nas assimetrias de género e tomar a dianteira, com comportamentos e decisões.
Comunicado Final do Conselho Geral da Cáritas, 14-XI-2010
Mensagem do Papa aos bispos italianos
“Todo verdadeiro reformador, de facto, é obediente à fé: não se move de forma arbitrária, nem se arroga falta de compromisso com o rito; não é amo, mas o guardião do tesouro instituído pelo Senhor e confiado a nós.”
“Dar voz a uma realidade perenemente válida exige portanto o sábio equilíbrio de continuidade e novidade, de tradição e atualização.”
“A Igreja inteira está presente em cada liturgia: aderir-se a sua forma é condição de autenticidade do que se celebra.”
Na sua mensagem, o Papa, recordando São Francisco de Assis, patrono da Itália, explica que a vida deste santo coincidiu precisamente com a reforma litúrgica do Papa Inocêncio III e do Concílio Lateranense IV. Esta reforma supôs, entre outras coisas, a introdução do “Breviário”, assim como a inclusão do termo “transubstanciação” na profissão de fé.
“Precisamente, São Francisco era um grande devoto da eucaristia. Da participação na Santa Missa e do receber com devoção a Santa Comunhão brota a vida evangélica de São Francisco e sua vocação para percorrer o caminho de Cristo Crucificado.”
O santo tinha também grande estima pelos sacerdotes convidava seus frades a recordar-lhes a importância de que levassem uma vida santa e coerente.
“O Santo de Assis não deixava de contemplar como o Senhor do universo, Deus e Filho de Deus, se humilhou até se esconder, para nossa salvação, na pouca aparência do pão. Perante este dom, queridos irmãos, que responsabilidade de vida se desprende para cada um de nós.”
"Ciência e técnica levaram a conquistas indubitavelmente significativas e apreciáveis. Mas isto não preencheu o coração do homem porque boa parte desse progresso, aconteceu às custas dos valores fundamentais do cristianismo."
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
Isto deve estar quase a bater no fundo
Um casal americano, Alisha e Pete, engravidou. No entanto dizem que não estão seguros se devem ou não ser pais...isto depois de já o serem! O Estado “moderno” garante ao cidadão o direito de decidir a posteriori se quer ou não ser pai, através do aborto legal e gratuito. Vai daí, estes belos pais decidiram criar um blog onde qualquer cibernauta pode votar e decidir se devem abortar ou não.
Assim de repente vários adjectivos me vêm à cabeça, mas é melhor não os escrever aqui. Já quase 300 mil pessoas votaram, e o aborto vai à frente. O mais chocante nisto tudo é que o blog está cheio de imagens do bebé, e de descrições da mãe sobre o próprio filho. Ei-lo: http://www.birthornot.com/
"Dec. 9th is the last day we could legally get an abortion in our state. This vote will remain open until 2 days prior to allow for the procedure if decided."
Entre a violência e a esperança - Aura Miguel
No Iraque, a violência anti-cristã não pára de crescer. Esta perseguição religiosa agravou-se desde que os Estados Unidos invadiram o Iraque, em 2003. Barak Obama bem pode apregoar pelo mundo os valores da democracia, mas, no terreno, a situação está incontrolável. “Grupos armados fundamentalistas entram em bairros onde vivem os cristãos e matam indiscriminadamente os que se atravessam no seu caminho”, disse há dias um bispo caldeu.
A Al-Qaeda declarou os cristãos um alvo a abater e uma das acções mais terríveis foi executada, há pouco mais de 15 dias, durante a missa de domingo, na catedral siro-católica de Bagdad. O massacre causou 53 mortos e 60 feridos.
Ontem mesmo, aos microfones da Renascença, o arcebispo siro-católico, cuja catedral foi atacada, referiu-se ao medo com que muitos cristãos encaram o futuro, mas – ao mesmo tempo – deu-nos uma lição incrível de esperança, ao dizer que rezam e que, na altura, fizeram três dias de jejum para implorar a Deus força e paciência para permanecerem lá, onde nasceram, fiéis a Cristo.
Os bispos locais – e o próprio Papa – lançam sucessivos apelos aos responsáveis do mundo para pôr fim à violência. E este arcebispo, em concreto aos portugueses, pede orações. Mesmo que as potências mundiais e os campeões da democracia pareçam surdos a estes apelos, os cristãos do Iraque merecem as nossas orações.
A Al-Qaeda declarou os cristãos um alvo a abater e uma das acções mais terríveis foi executada, há pouco mais de 15 dias, durante a missa de domingo, na catedral siro-católica de Bagdad. O massacre causou 53 mortos e 60 feridos.
Ontem mesmo, aos microfones da Renascença, o arcebispo siro-católico, cuja catedral foi atacada, referiu-se ao medo com que muitos cristãos encaram o futuro, mas – ao mesmo tempo – deu-nos uma lição incrível de esperança, ao dizer que rezam e que, na altura, fizeram três dias de jejum para implorar a Deus força e paciência para permanecerem lá, onde nasceram, fiéis a Cristo.
Os bispos locais – e o próprio Papa – lançam sucessivos apelos aos responsáveis do mundo para pôr fim à violência. E este arcebispo, em concreto aos portugueses, pede orações. Mesmo que as potências mundiais e os campeões da democracia pareçam surdos a estes apelos, os cristãos do Iraque merecem as nossas orações.
sábado, 20 de novembro de 2010
Habemus cardinalis
O Papa leu em latim cada um dos nomes dos "príncipes da Igreja", o que provocou fortes aplausos entre os assistentes e sorrisos dos novos cardeais. Com suas novas vestes vermelhas - um símbolo da vontade de dar o sangue pela Igreja - os cardeais entraram na basílica em uma procissão, enquanto eram saudados pelos assistentes e pela música de um órgão.
Durante a cerimónia, os novos cardeais prometerem obediência ao Papa. A principal tarefa dos cardeais é a de aconselhamento do pontífice. Com os novos integrantes, a Igreja Católica passa a ter agora 203 cardeais, sendo que 121 deles possuem idade inferior a 80 anos, o que lhes permite participar de um conclave para a escolha de um futuro papa. Dos 24 novos cardeais, vinte têm menos de 80 anos e poderão votar no conclave. in yahoo! noticias
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Uma candidata a mártir à antiga
Papa pede libertação de cristã paquistanesa
Asia Bibi, 45 anos, foi acusada de blasfémia e condenada à morte.
"Eu não sou uma criminosa, não fiz nada de errado. Fui julgada por ser cristã. Eu acredito em Deus e no Seu grande amor. Se o juiz me condenou à morte por amor a Deus, estou orgulhosa de sacrificar minha vida por Ele."
Quando o juíz lhe propôs que se convertesse ao islão, para poder sair da prisão, respondeu: "Prefiro morrer como cristã do que viver como muçulmana."
Numa sociedade de mentalidade relativista, em que todas as religiões parecem ser partes diferentes da mesma verdade, todas com igual valor, esta frase é no mínimo chocante.
Asia Bibi, 45 anos, foi acusada de blasfémia e condenada à morte.
"Eu não sou uma criminosa, não fiz nada de errado. Fui julgada por ser cristã. Eu acredito em Deus e no Seu grande amor. Se o juiz me condenou à morte por amor a Deus, estou orgulhosa de sacrificar minha vida por Ele."
Quando o juíz lhe propôs que se convertesse ao islão, para poder sair da prisão, respondeu: "Prefiro morrer como cristã do que viver como muçulmana."
Numa sociedade de mentalidade relativista, em que todas as religiões parecem ser partes diferentes da mesma verdade, todas com igual valor, esta frase é no mínimo chocante.
Piada do dia
Two novices decided to ask their superior for permission to smoke a cigarette while they prayed. The first asked, but was told no. A little while later he spotted his friend smoking. “Why did the superior allow you to smoke, but not me?” he asked. His friend replied, “Because you asked if you could smoke while you prayed, and I asked if I could pray while I smoked!”
A Sentença de um Não-Aborto ou o Aborto de uma Não-Sentença
O Supremo Tribunal de Justiça espanhol condenou uma administração regional de saúde e um laboratório a pagar uma pensão mensal vitalícia a uma criança nascida com síndrome de Down e, ainda, uma indemnização de 150 mil euros aos pais. Quer a pensão, quer a indemnização, são uma compensação pelo nascimento «indevido» do filho, que teria sido abortado se os pais tivessem conhecido a sua deficiência, a tempo de interromper legalmente a respectiva gravidez. Contudo, a negligência do laboratório impediu detectar o mongolismo da criança, pelo que se deu o seu «indevido» nascimento. Mas o dito supremo tribunal decidiu não só responsabilizar os organismos de saúde responsáveis pelo desconhecimento dessa penosa malformação congénita, como também indemnizar os pais pelo facto de, por este motivo, a não terem podido abortar.
Compreende-se que uma entidade especializada em diagnósticos pré-natais seja responsabilizada por um erro grosseiro, como foi, neste caso, ao que consta, uma troca de análises. O que já não parece razoável é que seja atendível juridicamente a pretensão de eliminar um filho, à conta de uma sua deficiência congénita com que não se contava e que, em teoria, poderia ter sido conhecida a tempo de interromper legalmente a dita gravidez. O Supremo Tribunal de Justiça hispânico, ao proceder deste modo, está na realidade a reconhecer um pretenso «direito à morte» do filho deficiente, o que, em termos práticos, implica a institucionalização jurídica do homicídio como um direito – talvez algum dia elevado à condição de direito fundamental ou, até, do mais desumano dos direitos humanos – e uma consagração jurídica do princípio da exterminação dos seres humanos portadores de graves limitações.
Se houve troca de dados, isto é, se houve um casal que ficou sem saber que o seu filho padecia trissomia 21, houve necessariamente outro que foi erradamente informado de que o filho tinha esta anomalia, não a tendo. Seria portanto lícito que também estes pais exigissem uma indemnização pelo erro laboratorial de que foram igualmente vítimas e que, supostamente, lhes terá causado não pouco sofrimento.
Mas – pode-se perguntar – que aconteceria se estes segundos pais alegarem agora que, por razões económicas prementes, era sua intenção inicial abortar legalmente o filho, mas que, depois de erradamente informados de que o mesmo era mongolóide, por compaixão acabaram por decidir não o fazer? Poderiam, agora, também eles exigir responsabilidades ao Estado e ao laboratório pelo «indevido» nascimento de um filho que, de outro modo, não teria sido dado à luz?!
Qualquer que seja a resposta a estas questões, uma coisa é certa: se, para o ordenamento jurídico, alguém inocente pode viver «indevidamente», então não há ninguém que possa viver «devidamente» e a vida é, juridicamente, não um direito inalienável da pessoa humana, mas tão só mais um interesse em jogo e, como tal, negociável.
Numa sociedade que não valoriza a vida humana, que subestima os portadores de deficiências profundas e aceita a sua inócua eliminação pré-natal ou terminal, não será de estranhar que, com este bizarro precedente, apareçam indivíduos sem escrúpulos apostados em fazer render, como no caso em apreço, um seu suposto «direito à morte». Afinal de contas, um filho deficiente que aufere mensalmente uma pensão vitalícia três vezes maior do que o salário mínimo nacional e ainda oferece o bónus de 150 mil euros a seus pais, é – não obstante a infelicidade da sua deformação, que obviamente nenhuma quantia, por avultada que seja, pode compensar – um «rico» filho. Sobretudo se comparado com tantas crianças em situação análoga que, contudo, não auferem o tratamento de excelência a que também teriam direito e cujas famílias são praticamente ignoradas pelo Estado, talvez pelo facto destes pais terem desejado, recebido e amado esses filhos desde os primórdios da sua gestação, com todas as suas particularidades que, como é evidente, em nada afectam a sua dignidade.
O rei Salomão, que a Bíblia exalta pela sua justiça e sabedoria, identificou a verdadeira mãe de um recém-nascido, reivindicado por duas mulheres, como sendo aquela que antes o queria são e salvo nas mãos de outra pessoa, do que morto em seu poder. Alguém que invoca a posteriori um pretenso «direito à morte» de um seu filho, seja ele qual for ou como for, certamente não merece um tão grande dom. Talvez não se possam evitar estas monstruosidades, mas é lamentável que a justiça se rebaixe ao extremo de legitimar tais propósitos.
De Espanha, decididamente, nem bons ventos, nem «indevidos» nascimentos. P. Gonçalo Portocarrero de Almada
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Só em Ti encontro o sentido e o significado - Rui Corrêa d'Oliveira
Só se assusta com o que vai por esse mundo
quem põe a sua esperança
no que o mundo lhes tem para dar.
Não há dia em que não nos cheguem notícias de guerras e conflitos,
genocídios e torturas, e toda a espécie de catástrofes naturais,
mais parecendo que este já não é um lugar bom para viver.
Que seria de mim se não pudesse viver diante de Ti, à Tua Luz,
as tristezas e angústias da humanidade sofrida deste nosso tempo?
Não me canso de agradecer ter tido a Graça de Te conhecer, Senhor!
Pois só em Ti encontro o sentido e o significado,
a Esperança e a alegria que tornam a vida atractiva
e me fazem descobrir no mundo a beleza que nele puseste.
E de todas as coisas boas que criaste
que outra maior haverá para contemplar
que «a beleza do humano»?
quem põe a sua esperança
no que o mundo lhes tem para dar.
Não há dia em que não nos cheguem notícias de guerras e conflitos,
genocídios e torturas, e toda a espécie de catástrofes naturais,
mais parecendo que este já não é um lugar bom para viver.
Que seria de mim se não pudesse viver diante de Ti, à Tua Luz,
as tristezas e angústias da humanidade sofrida deste nosso tempo?
Não me canso de agradecer ter tido a Graça de Te conhecer, Senhor!
Pois só em Ti encontro o sentido e o significado,
a Esperança e a alegria que tornam a vida atractiva
e me fazem descobrir no mundo a beleza que nele puseste.
E de todas as coisas boas que criaste
que outra maior haverá para contemplar
que «a beleza do humano»?
Virtudes auxiliares da castidade
- O pudor, que protege a intimidade e consiste na vergonha nascida do temor de realizar um acto indecoroso ou indigno. É uma espécie de sentinela de defesa da castidade.
- A humildade, que faz desconfiar de si mesmo e confiar em Deus e fugir das ocasiões que põem em perigo a castidade.
- A mortificação que disciplina o amor ao deleite desordenado e ataca o mal pela raíz. A prática da sobriedade e às vezes do jejum ou de alguma penitência exterior.
- A laboriosidade, diligência e aplicação nos estudos e no cumprimento das próprias obrigações, que previne os males e perigos decorrentes da ociosidade.
- A caridade, ou seja o amor de Deus, que, ao encher o coração, o desocupa de afectos desordenados (Deus caritas est).
- A piedade, virtude que leva à devoção e à oração. Os católicos costumam ainda cultivar a devoção à Virgem Maria como protectora da virtude da castidade, também denominada "santa pureza".
domingo, 14 de novembro de 2010
Prevejo um divórcio litigioso
Uma mulher natural de Taiwan casou consigo mesma, anunciou, hoje, domingo, a própria noiva depois da festa de casamento. Chama-se Chen Wei-yi, tem 30 anos, e transformou-se num fenómeno na sua página de Facebook, quando anunciou que pretendia casar consigo própria, no mês passado. E o projecto concretizou-se, ontem, Sábado, num hotel de Taipé, perante 30 convidados, entre amigos e familiares.
"Casar comigo mesma é uma forma de mostrar que sou confiante e que me aceito como sou", declarou Chen, segundo a agência France Presse. "Devemos amar-nos antes de podermos amar os outros. Devo casar comigo antes de casar com alguém especial", acrescentou.
As autoridades de Taiwan afirmaram que, actualmente, muitas mulheres preferem se casar mais tarde ou ficar solteiras, o que conduz a uma taxas de natalidade mais baixas do Mundo. in JN
"Casar comigo mesma é uma forma de mostrar que sou confiante e que me aceito como sou", declarou Chen, segundo a agência France Presse. "Devemos amar-nos antes de podermos amar os outros. Devo casar comigo antes de casar com alguém especial", acrescentou.
As autoridades de Taiwan afirmaram que, actualmente, muitas mulheres preferem se casar mais tarde ou ficar solteiras, o que conduz a uma taxas de natalidade mais baixas do Mundo. in JN
Porque não bater palmas na Missa?
Porque não se adequa à teologia da Missa que, conforme a Carta Apostólica Domenicae Cenae, de João Paulo II a 24/02/1980, exige respeito à sacralidade e sacrificialidade do mistério eucarístico: “0 mistério eucarístico disjunto da própria natureza sacrifical e sacramental deixa simplesmente de ser tal”. Superando as visões secularistas que reduzem a eucaristia a uma ceia fraterna ou uma festa profana. Nossa Senhora e São João ao pé da cruz no Calvário, certamente não estavam a bater palmas.
Porque bater palmas é um gesto que dispersa e distrai das finalidades da missa, e gera um clima emocional que faz passar a assembleia de povo sacerdotal orante a massa de torcedores, inviabilizando o recolhimento interior.
Porque o gesto de bater palmas olvida e esquece duas importantes observações do então Cardeal Joseph Raztinger sobre os desvios da Iiturgia: “A liturgia não é um show, um espectáculo que necessite de directores geniais e de actores de talento. A liturgia não vive de surpresas simpáticas, de invenções cativantes, mas de repetições solenes. Não deve exprimir a actualidade e o seu efêmero, mas o mistério do Sagrado. Muitos pensaram e disseram que a Liturgia deve ser feita por toda comunidade para ser realmente sua. É um modo de ver que levou a avaliar o seu sucesso em termos de eficácia espectacular, de entretenimento. Desse modo, porém, acabou por dispersar o propium litúrgico, que não deriva daquilo que nós fazemos, mas do facto que acontece. Algo que nós todos juntos não podemos, de modo algum, fazer.
Na liturgia age uma força, um poder que nem mesmo a Igreja inteira pode atribuir-se: o que nela se manifesta é o absolutamente Outro que, através da comunidade, chega até nós. Isto é, surgiu a impressão de que só haveria uma participação activa onde houvesse uma atividade externa verificável: discursos, palavras, cantos, homilias, leituras, apertos de mão... Mas ficou no esquecimento que o Concílio inclui na actuosa participatio também o silêncio, que permite uma participação realmente profunda, pessoal, possibilitando a escuta interior da Palavra do Senhor. Ora desse silêncio, em certos ritos, não sobrou nenhum vestígio".
Finalmente porque sendo a Iiturgia um Bem de todos, temos o direito a encontrarmos a Deus nela, o direito a uma celebração harmoniosa, equilibrada e sóbria que nos revele a beleza eterna do Deus Santo, superando tentativas de reduzi-la à banalidade e à mediocridade de eventos de auditório.
Porque bater palmas é um gesto que dispersa e distrai das finalidades da missa, e gera um clima emocional que faz passar a assembleia de povo sacerdotal orante a massa de torcedores, inviabilizando o recolhimento interior.
Porque o gesto de bater palmas olvida e esquece duas importantes observações do então Cardeal Joseph Raztinger sobre os desvios da Iiturgia: “A liturgia não é um show, um espectáculo que necessite de directores geniais e de actores de talento. A liturgia não vive de surpresas simpáticas, de invenções cativantes, mas de repetições solenes. Não deve exprimir a actualidade e o seu efêmero, mas o mistério do Sagrado. Muitos pensaram e disseram que a Liturgia deve ser feita por toda comunidade para ser realmente sua. É um modo de ver que levou a avaliar o seu sucesso em termos de eficácia espectacular, de entretenimento. Desse modo, porém, acabou por dispersar o propium litúrgico, que não deriva daquilo que nós fazemos, mas do facto que acontece. Algo que nós todos juntos não podemos, de modo algum, fazer.
Na liturgia age uma força, um poder que nem mesmo a Igreja inteira pode atribuir-se: o que nela se manifesta é o absolutamente Outro que, através da comunidade, chega até nós. Isto é, surgiu a impressão de que só haveria uma participação activa onde houvesse uma atividade externa verificável: discursos, palavras, cantos, homilias, leituras, apertos de mão... Mas ficou no esquecimento que o Concílio inclui na actuosa participatio também o silêncio, que permite uma participação realmente profunda, pessoal, possibilitando a escuta interior da Palavra do Senhor. Ora desse silêncio, em certos ritos, não sobrou nenhum vestígio".
Finalmente porque sendo a Iiturgia um Bem de todos, temos o direito a encontrarmos a Deus nela, o direito a uma celebração harmoniosa, equilibrada e sóbria que nos revele a beleza eterna do Deus Santo, superando tentativas de reduzi-la à banalidade e à mediocridade de eventos de auditório.
+ Dom Roberto Francisco Ferrería Paz
Bispo Auxiliar de Niterói
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Um nome sem importância - P. Gonçalo Portocarrero de Almada
Se há alguma importância em se chamar Ernesto, não há nenhuma em chamar-se Dora. Com efeito, a mulher que teve este nome não foi vedeta, nem actriz, não foi famosa, nem rica, não escreveu livros, nem foi conhecida pela sua beleza ou por outro atributo. Aliás, passou desapercebida, viveu e morreu discretamente, depois de uma vida de trabalho silencioso, sem mais história do que a história de uma vulgar empregada doméstica, que mais não foi do que isso mesmo, toda a sua vida.
Dora del Hoyo nasceu em 1914 em Espanha, mas em 1946 mudou-se para a capital italiana, onde viveu e trabalhou para a sua família: o Opus Dei. Como profissional, entregou-se de alma e coração às tarefas domésticas na sede da prelatura. Lavou pratos e tachos, limpou o pó, cozinhou, tratou das roupas, como qualquer dona de casa, até à data da sua morte, a 10 de Janeiro de 2004, em Roma. Aí repousa agora, ao lado da campa onde esteve sepultado o fundador, S. Josemaria Escrivá, e onde está agora o corpo de D. Álvaro del Portillo, primeiro prelado do Opus Dei. Os corpos deste bispo e desta empregada doméstica são os únicos que, de momento, se encontram na cripta da igreja prelatícia de Santa Maria da Paz, onde antes estiveram os restos mortais de S. Josemaria, até à sua trasladação para o respectivo altar, por ocasião da sua beatificação e posterior canonização.
Quem imaginaria uma simples mulher-a-dias na necrópole dos Papas?! Ou uma pobre e desconhecida operária no mausoléu do Kremlin?! Ou uma velha criada enterrada entre os túmulos dos reis, em São Vicente de Fora?! Ou ainda uma cozinheira no panteão nacional de Santa Engrácia?! Contudo, a poucos centímetros de onde jazeu o fundador do Opus Dei e agora repousam os restos do seu sucessor, um só corpo recebeu sepultura: o de Dora del Hoyo, empregada doméstica.
No Opus Dei há alguns cardeais, bastantes bispos, milhares de sacerdotes, muitos já falecidos, alguns com fama de santidade mas, até à data, mais nenhum, salvo o primeiro sucessor do fundador, mereceu o privilégio outorgado a esta simples operária do lar. Muitos são os fiéis leigos defuntos do Opus Dei que, nestes quase noventa anos de serviço à Igreja e ao mundo, se notabilizaram pelo seu trabalho: catedráticos, generais, políticos, artistas, embaixadores, literatos, cientistas, almirantes, jornalistas, etc. No entanto, é uma empregada doméstica que ocupa aquela tão especial sepultura. Uma mulher a que não se ficou a dever nenhuma invenção, nenhuma novidade, nem sequer nenhuma receita memorável. Apenas serviu, serviu a Deus e aos homens, serviu a Igreja, servindo os seus irmãos e irmãs da prelatura e muitas outras almas. Com alegria, com devoção, com profissionalismo, com amor, com perseverança, com simplicidade e, sobretudo, sem se dar nenhuma importância, porque a não tinha.
Há uma meia dúzia de anos que Dora descansa no subsolo da igreja de Santa Maria da Paz. E, apesar de muitos fiéis visitarem a cripta, onde é bem visível o nicho com o seu nome, ninguém sabe, nem tem por que saber, a grandeza da sua vida prosaica, tão mariana. A sua singela presença naquele lugar, onde aguarda a ressurreição dos mortos, é tão apagada quanto foi a sua vida: não se deve a nenhum principesco favor, nem é demagogia barata, mas a genuína expressão de uma revolucionária verdade – a igual nobreza de todas as profissões humanas e a comum dignidade eclesial de todos os filhos de Deus.
Frase (estranha) do dia
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
1a leitura de hoje -> Carta a Tito 1,1-9
Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, em ordem à fé dos eleitos de Deus e ao conhecimento da verdade, que conduz à piedade, na esperança da vida eterna, prometida desde os tempos antigos pelo Deus que não mente e que, no devido tempo, manifestou a sua palavra, pela pregação que me foi confiada por mandato de Deus, nosso Salvador:
a Tito, meu verdadeiro filho, pela fé comum, a graça e a paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Salvador.
Deixei-te em Creta, para acabares de organizar o que ainda falta e para colocares presbíteros em cada cidade, de acordo com as minhas instruções.
Cada um deles deve ser irrepreensível, marido de uma só mulher, com filhos crentes, e não acusados de vida leviana ou de insubordinação.
Porque é preciso que o bispo, como administrador de Deus, seja irrepreensível, não arrogante, nem colérico, nem dado ao vinho, à violência ou ao lucro desonesto;
mas, antes, hospitaleiro, amigo do bem, prudente, justo, piedoso, continente,
firmemente enraizado na doutrina da palavra digna de fé, de modo que seja capaz de exortar com sãos ensinamentos e de refutar os contraditores.
a Tito, meu verdadeiro filho, pela fé comum, a graça e a paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Salvador.
Deixei-te em Creta, para acabares de organizar o que ainda falta e para colocares presbíteros em cada cidade, de acordo com as minhas instruções.
Cada um deles deve ser irrepreensível, marido de uma só mulher, com filhos crentes, e não acusados de vida leviana ou de insubordinação.
Porque é preciso que o bispo, como administrador de Deus, seja irrepreensível, não arrogante, nem colérico, nem dado ao vinho, à violência ou ao lucro desonesto;
mas, antes, hospitaleiro, amigo do bem, prudente, justo, piedoso, continente,
firmemente enraizado na doutrina da palavra digna de fé, de modo que seja capaz de exortar com sãos ensinamentos e de refutar os contraditores.
Que tal andas de presença de Deus? - S. Josemaria Escrivá
Falta-te vida interior, porque não levas à oração as preocupações dos teus e o proselitismo; porque não te esforças por ver claro, por fazer propósitos concretos e por cumpri-los; porque não tens visão sobrenatural no estudo, no trabalho, nas tuas conversas, na tua relação com os outros... – Que tal andas de presença de Deus, consequência e manifestação da tua oração? (Sulco, 447)
Tenho muita pena sempre que sei que um católico – um filho de Deus que, pelo Baptismo, é chamado a ser outro Cristo – tranquiliza a consciência com uma simples piedade formalista, com uma religiosidade que o leva a rezar de vez em quando (só se acha que lhe convém!); a assistir à Santa Missa nos dias de preceito – e nem sequer em todos –, ao passo que se preocupa pontualmente por acalmar o estômago, com refeições a horas fixas; a ceder na fé, a trocá-la por um prato de lentilhas, desde que não renuncie à sua posição... E depois, com descaramento ou com espalhafato, utiliza a etiqueta de cristão para subir. Não! Não nos conformemos com as etiquetas: quero que sejam cristãos de corpo inteiro, íntegros; e, para o conseguirem, têm que procurar decididamente o alimento espiritual adequado.
Vocês sabem por experiência pessoal – e têm-me ouvido repetir com frequência, para evitar desânimos – que a vida interior consiste em começar e recomeçar todos os dias; e notam no vosso coração, como eu noto no meu, que precisamos de lutar continuamente. Terão observado no vosso exame – a mim acontece-me o mesmo: desculpem que faça referências a mim próprio, mas enquanto falo convosco vou pensando com Nosso Senhor nas necessidades da minha alma – que sofrem repetidamente pequenos reveses, que às vezes parecem descomunais, porque revelam uma evidente falta de amor, de entrega, de espírito de sacrifício, de delicadeza. Fomentem as ânsias de reparação, com uma contrição sincera, mas não percam a paz.
(...) Agora insisto em que se deixem ajudar e guiar por um director de almas, a quem confiem todos os entusiasmos santos, os problemas diários que afectarem a vida interior, as derrotas que sofrerem e as vitórias. (Amigos de Deus, nn. 13–15)
Tenho muita pena sempre que sei que um católico – um filho de Deus que, pelo Baptismo, é chamado a ser outro Cristo – tranquiliza a consciência com uma simples piedade formalista, com uma religiosidade que o leva a rezar de vez em quando (só se acha que lhe convém!); a assistir à Santa Missa nos dias de preceito – e nem sequer em todos –, ao passo que se preocupa pontualmente por acalmar o estômago, com refeições a horas fixas; a ceder na fé, a trocá-la por um prato de lentilhas, desde que não renuncie à sua posição... E depois, com descaramento ou com espalhafato, utiliza a etiqueta de cristão para subir. Não! Não nos conformemos com as etiquetas: quero que sejam cristãos de corpo inteiro, íntegros; e, para o conseguirem, têm que procurar decididamente o alimento espiritual adequado.
Vocês sabem por experiência pessoal – e têm-me ouvido repetir com frequência, para evitar desânimos – que a vida interior consiste em começar e recomeçar todos os dias; e notam no vosso coração, como eu noto no meu, que precisamos de lutar continuamente. Terão observado no vosso exame – a mim acontece-me o mesmo: desculpem que faça referências a mim próprio, mas enquanto falo convosco vou pensando com Nosso Senhor nas necessidades da minha alma – que sofrem repetidamente pequenos reveses, que às vezes parecem descomunais, porque revelam uma evidente falta de amor, de entrega, de espírito de sacrifício, de delicadeza. Fomentem as ânsias de reparação, com uma contrição sincera, mas não percam a paz.
(...) Agora insisto em que se deixem ajudar e guiar por um director de almas, a quem confiem todos os entusiasmos santos, os problemas diários que afectarem a vida interior, as derrotas que sofrerem e as vitórias. (Amigos de Deus, nn. 13–15)
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