Há um mês o Papa fez um discurso à plenária da comissão teológica internacional, no qual elogiou o estudo de Teologia:
“Como afirmaram os Padres da Igreja, todo aquele que ama Deus é estimulado a tornar-se teólogo, mesmo se nem sempre profissionalmente. Poder estudar de modo profissional o próprio Deus e poder falar — contemplari et contemplata docere (São Tomás de Aquino, Super Sent., lib. 3 d. 35 q. 1 a. 3 qc. 1 arg 3) — é um grande privilégio.”
E afirma que a verdadeira teologia não é rebelde nem cismática:
“Nenhuma teologia é tal se não estiver integrada na vida e se não for reflexão da Igreja através do tempo e do espaço. Sim, é verdade que, para ser científica, a teologia deve argumentar de modo racional, mas também deve ser fiel à natureza da fé eclesial: centrada em Deus, radicada na oração, numa comunhão com os outros discípulos do Senhor garantida pela comunhão com o Sucessor de Pedro e com todo o Colégio episcopal.”
“Não se pode ser teólogos em solidão: os teólogos precisam do ministério dos Pastores da Igreja, assim como o Magistério precisa de teólogos que realizam até ao fim o seu serviço, com toda a ascese que isto exige.”
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