O mês de Maio é o tempo favorável para fixar em ti o meu olhar, descobrindo na tua vida a obediência, a entrega e a confiança nos desígnios de Deus.
Na liberdade do teu coração, disseste o sim mais definitivo da história dos homens. Na obediência à Sua vontade experimentaste o que significa a liberdadede quem se deixa conduzir pela Verdade, sem pôr entraves, nem dúvidas.
No silêncio do teu coração de Mãe, amaste o teu Filho, amando o teu Senhor. Enquanto O geravas, esperavas um inesperado acontecimento, totalmente sustentada pela Graça que te habitava.
Enquanto O alimentavas e vias crescer, contemplavas a obra que Deus fizera através de Ti. Enquanto Jesus percorria a Galileia, ensinando e dando-Se a conhecer como o Messias, permanecias serena e escondida na tua casa de Nazaré.
Quando te chegaram aos ouvidos as acusações e o risco de vida a que o teu Filho estava sujeito, deixaste tudo e partiste ao Seu encontro. A caminho do Calvário encontraste-O desfigurado e humilhado…e deste-lhe tudo o que te restava… a ternura da tua presença.E junto d’Ele ficaste, dorida e sofredora… mas ficaste,até ao seu último suspiro.
Foi aí, junto à Cruz, que aceitaste o Seu último pedido de ser a Mãe de quantos O seguiram e n’Ele puseram a sua esperança. A tua maternidade, nascida na Cruz, chegou a até mim como Graça que guardo, abraço e agradeço, em cada hora e em cada instante, «agora e na hora da minha da morte». Amen!
Rui Corrêa d'Oliveira
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