Há uns dias atrás tive a graça de assistir ao musical «Calcutá». Poupo os elogios à encenação, aos cantores e actores, ao modo como tudo estava feito. Por um lado porque suponho que já receberam os louvores mais do que merecidos e, por outro, porque «a minha área» não é bem essa, apesar de ser entusiasta de muitos dos grandes musicais.
Gostei imenso de «Calcutá». Reavivou na minha memória tantos valiosos episódios e ensinamentos da vida da Santa Madre Teresa. Lembrei o proveito que tirei ao ler «Vem, sê a minha luz» que, não duvido, entrará (já entrou) nos grandes clássicos de espiritualidade.
No entanto, entre as mensagens de «Calcutá» fiquei com uma que, admito, poderá não ser a mais importante. Já na parte final, uma das «Irmãs» explica ao jornalista (ou talvez uma voluntária…) que, mesmo sendo muitos os que batiam à porta da Congregação à procura de auxílio, nunca lhes tinha faltado o que era necessário para darem a quem precisava. É certo, como ouvimos uma e outra vez em Calcutá, que a vida e obra da Madre é o «amor em acção», mas também se poderia acrescentar que é a fé na Providência divina em acção: Deus pode cuidar de tudo.
Para mim, sacerdote, vieram-me à cabeça as ocasiões em que «mais uma pessoa» me pede que a escute e parece já não haver tempo: não será melhor dizer que não? Não, não é : o tempo para estar com as pessoas acaba sempre por aparecer.
«Calcutá» relembrou-me que a Providência divina cuida dos mais pequenos pormenores e que, por isso, sempre posso e devo dizer a quem me procura: vem à vontade, tenho tempo para falarmos. Deus é Senhor do tempo… e dos alimentos… e do mundo! Tanto nas pessoas que as Irmãs devem cuidar como nos penitentes que recorrem ao sacerdote as matemáticas falham redondamente e a Providência «acerta» sempre.
No entanto, entre as mensagens de «Calcutá» fiquei com uma que, admito, poderá não ser a mais importante. Já na parte final, uma das «Irmãs» explica ao jornalista (ou talvez uma voluntária…) que, mesmo sendo muitos os que batiam à porta da Congregação à procura de auxílio, nunca lhes tinha faltado o que era necessário para darem a quem precisava. É certo, como ouvimos uma e outra vez em Calcutá, que a vida e obra da Madre é o «amor em acção», mas também se poderia acrescentar que é a fé na Providência divina em acção: Deus pode cuidar de tudo.
Para mim, sacerdote, vieram-me à cabeça as ocasiões em que «mais uma pessoa» me pede que a escute e parece já não haver tempo: não será melhor dizer que não? Não, não é : o tempo para estar com as pessoas acaba sempre por aparecer.
«Calcutá» relembrou-me que a Providência divina cuida dos mais pequenos pormenores e que, por isso, sempre posso e devo dizer a quem me procura: vem à vontade, tenho tempo para falarmos. Deus é Senhor do tempo… e dos alimentos… e do mundo! Tanto nas pessoas que as Irmãs devem cuidar como nos penitentes que recorrem ao sacerdote as matemáticas falham redondamente e a Providência «acerta» sempre.
Obrigado, Matilde Trocado e Companhia, por me terem recordado a necessidade de ter mais fé no «suave e forte cuidado de Deus pelo mundo» (i.e., na Sua Providência).
Pe. João Paulo Pimentel
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