Que estamos no Centenário de Fátima já todos percebemos. Que existam inúmeras iniciativas para assinalar estes 100 anos que nos separam das Aparições de Nossa Senhora aos Pastorinhos também é compreensível. Que entre essas iniciativas esteja um musical faz todo o sentido. Esse musical chama-se: "A Caminho - Todos temos uma história".
À primeira vista o nome não deixa a ideia que seja sobre Fátima. E com razão, visto que o que se deseja relatar não são as Aparições propriamente ditas, mas as suas consequências. Há 100 anos a Cova de Iria era um local "perdido no meio do nada". No entanto o que ali se passou, contra todas as probabilidades, mudou completamente aquele lugar e também o mundo.
O musical "A Caminho" versa exactamente sobre o modo como mudou o mundo. Não através duma análise geopolítica da queda do Muro de Berlim e o fim da União Soviética mas a transformação de vidas de pessoas. Pessoas que viviam longe da Mensagem de Fátima, não só moralmente mas também fisicamente.
Durante o musical somos conduzidos por um guia, também ele inadvertidamente à procura, através de vários continentes, países e ambientes onde chegou a Mensagem de Fátima, ao longo destes 100 anos. Os testemunhos (reais!) das pessoas que mudaram a vida são impressionantes e põem em causa até a maior incredulidade dos mais cépticos. Milagres, uns atrás dos outros. Curas físicas, curas morais. Famílias separadas que se voltaram a unir. Gente que vivia em continentes longínquos como África, Ásia ou América encontraram a verdadeira felicidade através da "Senhora mais brilhante do que o sol".
À semelhança dessas pessoas, conhecemos muita gente à procura. À procura de uma razão ou de coragem para mudar de vida ou não fugir cobardemente às suas responsabilidade, como era o caso do protagonista principal do "A Caminho", também ele baseado numa história real, em mais uma vida que Nossa Senhora de Fátima tocou e salvou.
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