O próprio significado
gramatical (etimológico) da palavra "mártir" deita por terra a noção
da religião ser apenas do foro privado. Os martírios cristãos foram mais do que
demonstrações; foram anúncios.
Nos dias de hoje, a nova moral do
espiritual politicamente correcto pretende alterar tudo isso. Permitiria que
Cristo fosse crucificado se tal fosse necessário, mas, em nome da boa educação,
deveria ser crucificado num quarto particular.
Declara que o facto de um mártir ser
trucidado por um leão é, em si mesmo, comum e sensacional, desde que, claro,
ele seja trucidado pelo leão na sala de estar destes intelectuais, rodeados
pelos seus amigos íntimos.
Chesterton in 'The
Defendant' (1901)
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