quarta-feira, 16 de março de 2022

Cardeal Pell pede que dois Bispos sejam corrigidos pelo apoio público à "homossexualidade"

Em entrevista à agência de televisão católica alemã K-TV, originalmente dada em Roma a 11 de Março de 2022, o Cardeal George Pell pediu à Congregação para a Doutrina da Fé que interviesse e se pronunciasse sobre a rejeição total e explícita da Doutrina da Igreja Católica sobre a ética sexual por parte do Cardeal Jean-Claude Hollerich SJ, de Luxemburgo, e Mons. George Bätzing, presidente da Conferência Episcopal Alemã. 

O Cardeal australiano disse que entende a difícil situação (destes Prelados) por causa dos números decrescentes de fiéis nas igrejas de língua alemã (e não apenas nestas), mas que a única resposta é “redescobrir as promessas de Jesus” e abraçar mais o “depósito inabalável da fé”, e não seguir os ditames inconstantes da cultura laica. 

Como o Papa Paulo VI apontou há muitos anos, este é um caminho de auto-destruição para a Igreja. Este ensino errado não só rejeita as antigas doutrinas judaico-cristãs contra actividade homossexual, mas mina e rejeita o ensinamento sobre o casamento monogâmico, a união exclusiva de um homem e uma mulher.

A excelente carta da Conferência Episcopal Nórdica de dia 9 de Março de 2022 é um exemplo da
rejeição quase unânime dos bispos de todo o Mundo a estas inovações. Mas é necessária uma clara repreensão vinda de Roma.

A Igreja Católica não é uma federação solta onde diferentes sínodos ou reuniões nacionais e líderes proeminentes rejeitam elementos essenciais da Tradição Apostólica e tudo permanece imperturbável. Isto não deve se pode tornar numa situação normal e tolerada. 

A Unidade Católica à volta de Cristo, e do Seu ensinamento, requer unidade nos principais elementos da hierarquia das verdades. Esta rejeição é uma ruptura, não compatível com o que nos ensina a Escritura e o Magistério, não compatível com quaisquer desenvolvimentos doutrinários legítimos.

O Cardeal concluiu respeitosamente reiterando o seu pedido de intervenção romana.

Nenhum dos Dez Mandamentos é opcional; todos estão lá para serem seguidos, e por pecadores. Não podemos ter uma versão especial australiana ou alemã dos Dez Mandamentos. Nem podemos seguir Bertrand Russell, o filósofo ateu inglês que sugeriu que os Dez Mandamentos podem ser como um exame, no qual apenas seis em cada dez questões precisam de ser respondidas.

Cristo acolheu e conviveu com pecadores, mas chamou-nos ao arrependimento.



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1 comentário:

Maria José Martins disse...

Não sei se vou dizer alguma alguma "heresia"... mas como pode um Sacerdote ter medo de perder fiéis--se no dito contexto, já não o são--acomodando-se aos valores laicos e humanistas, expondo a Igreja, como o próprio texto em cima refere, a uma auto-destruição?
Não é Deus que abençoa, converte e traz operários para a messe, mas sempre através da Fidelidade dos que ainda Lhe obedecem, da oração e do martírio dos Justos?
Pois se a Igreja Se deixa contaminar pelas falsas doutrinas, somente para "angariar clientes", ou ficar bem vista pelo mundo...depressa cava a Sua sepultura, porque isso não é "resistir ao mal" e muito menos colocar a Vontade de Deus acima de tudo, de maneira a que Ele possa depois completar a Obra, refazendo as nossas dificuldades...Deus somente ABENÇOA o BEM e AFASTA-SE DE TODO O MAL!
Assim, corremos o risco de ficarmos sozinhos e CONFUSOS, tal como hoje, infelizmente, podemos constatar...