O Encontro Internacional é o maior e melhor espectáculo que um equipista pode viver durante a sua passagem pelo movimento.
Quem, no mínimo, não participar em 2 destes encontros, jamais saberá o que são as EJNS e jamais sentirá a forma intensa em como o Espírito gosta de atingir aqueles que se entregam nas mãos de Maria através das Equipas.
Costuma-se dizer que as EJNS envolvem aquela etapa da vida em que se passa de uma Fé recebida para uma Fé percebida.
Recordo com nostalgia o meu primeiro encontro internacional, muitos dos actuais equipistas nem sequer estavam na primeira classe. Não sei se já havia auto-estrada Lisboa-Madrid (lembro-me de uma altura em que fui a Espanha e era pela nacional de nuestros hermanos). A moda era usar t-shirt (de preferência amarras ou quebra-mar) por dentro das calças de ganga levi's 501, sapatos vela para toda a gente. O Pe. Duarte tinha acabado de ser ordenado há meses mas não se coibiu de integrar a armada de 3 camiontes que fizeram Lisboa-Roma em 48h. O Santuario Madonna del Divino Amore foi pequeno para acolher os cerca de 500 equipistas de todo o mundo. Eu, como muitos portugueses, ficamos instalados em tendas militares. Lembro-me que havia abelhas por toda a parte e, com o calor que estava, era impossível almoçar na sala de refeições. A água era gaspíssima pelo que a generalidade dos portugueses ia à casa de banho despejar a embalagem meio-litro para a atestar com a pureza del cano. Lembro-me também que na minha camionete viajaram equipistas de Lisboa (Cascais não era sector), Santarém, Porto, Trofa... Há dois ou três anos encontrei um seminarista jesuíta, num retiro, que tinha ido a Roma'93! (enfim, católico, da Trofa, mais ou menos com a minha idade... as probabilidades eram muitas, infelizmente, pois é sinal que somos poucos). Também lá esteve a nossa gente de Coimbra, mas não viajou no meu autocarro. A expansão ainda não tinha chegado à Madeira, pelo que os equipistas se cingiam ao contnent. Quem também nos acompanhou foi o Pe. Gonçalo Eiró, penso que é jesuíta e que não se encontra em Lisboa. Foi também a Roma o Luís Ferreira do Amaral, que julgo ter sido já ordenado. Outros equipistas que então lá estiveram são hoje casais que acompanham muitos da nova geração - a minha equipa base só fez o compromisso em 1995 (éramos a PL48, transformou-se em PL4 que deu lugar à L93).
Na altura o programa diário era variado, havendo com alguma frequência ateliers sobre os mais diversos temas. Recordo-me de me inscrever num com o Pe. Duarte da Cunha. No entanto, optei por ir com um grupo (hoje a maioria são velhos amigos e amigas) para o centro de Roma, pois nessa altura não havia turismo pós-encontro. No regresso, o PDC virou-se para mim e disse qualquer coisa como "senti a tua falta". Eu, pirralho imberbe que nem podia tirar a carta de condução, fiquei consternadíssimo e sem saber o que dizer.
(cont. ou não)
12 comentários:
olá!
Grande post, sim senhor! Eu cá só fui a Pilas 05 e vou agr a Ottawa 07 e não me parece que vá ao seguinte, mas acho mesmo que vale a pena ir-se aos EIs! E ter ido às JMJ com as ejNS também foi lindo!
boa descrição!!
mas é pena que assim nunca vou conhecer (lolol) as verdadeiras EJNS... vou ficar apenas pelo EI em Pilas'05. ;p
Inêsr.
tens d'ir!
vá lá!!
começa a vender rifas já já
e por isto no blog ejns nao??
fui a Pilas 05, e irei a Otawa 07 (será que é mm otawa ou um novo nome nos espera?).
e como casal conto ir a mais. ahaah
e que tal dizer Sevilla'05? :)
qual a graça de sevilha 05'??
tudo o que impede de ir... é uma questao de futuro!
e pilas'05 como se diz ottawa'07 ou evora. ;)
Evora 2001
Brasilia 2003
Pilas 2005
Otária 2007
não é Otária (Ontario) é na Ota (ottawa)
(txi... isto vai de mal a pior)
Na ota? Ou em ota? Uma boa questão...
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