quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Olá!

Olá a todos!
Já tenho saudades deste blog! Não que tenha deixado de cá vir, mas nunca mais escrevi!

Hoje é dia de S. Brás e Santo Anscário (Óscar). Aqui fica um resumo da vida deste último e o texto do Ofício de Leitura de hoje!
Só para relembrar a importância da evangelização nas nossas vidas!
Senzaaaaaaaas!

São Óscar

Nasceu na França no princípio do século IX e foi educado no mosteiro de Corbie. No ano 826 partiu para a Dinamarca a pregar a fé cristã, mas com pouco fruto; na Suécia teve melhores resultados. Foi eleito bispo de Hamburgo, e Gregório IV, depois de confirmar a sua nomeação, designou-o legado pontifício para a Dinamarca e a Suécia. Encontrou muitas dificuldades no seu ministério de evangelização, mas venceu-as com grande fortaleza de ânimo. Morreu no ano 865.

Do Decreto Ad gentes, do Concílio Vaticano II, sobre a actividade missionária da Igreja (Nn. 23-24) (Sec. XX)

Urge dar a conhecer confiadamente o mistério de Cristo

Embora a todo o discípulo de Cristo incumba o dever de propagar a fé conforme as suas possibilidades, Cristo Senhor chama sempre de entre os discípulos os que quer, para estarem com Ele e os enviar a evangelizar os povos. E assim, por meio do Espírito Santo, que reparte os carismas como quer, para utilidade comum, inspira no coração de cada um a vocação missionária e ao mesmo tempo suscita Institutos na Igreja, que assumam como tarefa própria o dever de evangelizar que pertence a toda a Igreja.

De facto, são marcados com vocação especial aqueles que, dotados de índole natural conveniente e das qualidades e talentos requeridos, estão prontos para empreender trabalho missionário, quer sejam autóctones quer estrangeiros: sacerdotes, religiosos e leigos. Enviados pela legítima autoridade, partem, movidos pela fé e obediência, para junto dos que estão longe de Cristo, escolhidos para uma obra à qual foram destinados como ministros do Evangelho, para que a oblação dos gentios seja aceite e santificada no Espírito Santo.

Mas o homem deve responder de tal modo ao chamamento de Deus que, sem transigir com a carne e o sangue, se entregue totalmente à obra do Evangelho. Esta resposta, porém, não pode ser dada, senão por impulso e virtude do Espírito Santo. O enviado entra, portanto, na vida e missão d’Aquele que a Si mesmo Se aniquilou tomando a forma de servo.

Por isso, deve estar disposto a perseverar toda a vida na sua vocação, a renunciar a si e a todas as coisas e a fazer-se tudo para todos. Anunciando o Evangelho aos povos, dê a conhecer confiadamente o mistério de Cristo, de quem é legado, de tal modo que n’Ele tenha a audácia de falar como é necessário, não se envergonhando do escândalo da cruz. Seguindo os passos de seu Mestre, manso e humilde de coração, mostre que o seu jugo é suave e leve a sua carga. Mediante uma vida verdadeiramente evangélica, com muita paciência, longanimidade, suavidade e caridade sincera, dê testemunho do seu Senhor, até à efusão de sangue, se for necessário. E obterá de Deus virtude e fortaleza para descobrir a abundância de felicidade que se encerra na grande prova da tribulação e da mais completa pobreza.


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