Isto já tem um tempinho, data de dia 9 de Março, no dia da tomada de posse do Presidente da República Portuguesa:
"No momento que atravessamos, em que à crise económica e social se associa uma profunda crise de valores, há que salientar o papel absolutamente nuclear da família. A família é um espaço essencial de realização da pessoa humana e, em tempos difíceis, constitui o último refúgio e amparo com que muitos cidadãos podem contar. A família é o elemento agregador fundamental da sociedade portuguesa e, como tal, deve existir uma política activa de família que apoie a natalidade, que proteja as crianças e garanta o seu desenvolvimento, que combata a discriminação dos idosos, que aprofunde os elos entre gerações."
O discurso está óptimo. O único problema é que foi feito pela mesma pessoa que promulgou as seguintes leis:
Casamento civil entre pessoas do mesmo sexo
(Lei n.º 9/2010, de 31 de Maio).
(Lei n.º 9/2010, de 31 de Maio).
Educação Sexual em meio escolar
(Lei n.º 60/2009, de 6 de Agosto)
(Lei n.º 60/2009, de 6 de Agosto)
Alteração do regime jurídico do divórcio
(Lei n.º 61/2008, de 31 de Outubro)
(Lei n.º 61/2008, de 31 de Outubro)
A Lei da Exclusão da ilicitude nos casos de interrupção voluntária da gravidez
(Lei n.º 16/2007, de 17 de Abril)
(Lei n.º 16/2007, de 17 de Abril)
A Lei da Procriação Medicamente Assistida
(Lei n.º 32/2006, de 26 de Julho)
(Lei n.º 32/2006, de 26 de Julho)
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