Hoje em dia, todos associam o Dia de S. Martinho a feiras e festas, castanhas e vinho novo. Afinal, acontece também o mesmo no mês de Junho, com os chamados santos populares.
Com tantos excessos praticados nestas ocasiões, não me parece que António de Lisboa, João Baptista, o próprio apóstolo Pedro e, no dia de hoje, Martinho fiquem satisfeitos que o seu nome surja apenas associado aos comes e bebes.
Por isso, é de justiça recordar que S. Martinho morreu no ano de 397. Foi militar, mas renunciou à sua carreira para se tornar monge. Mais tarde, veio a ser bispo de Tours, cidade francesa onde está sepultado. A sua generosidade e humildade fizeram dele um dos santos mais populares e famosos de toda a Europa Ocidental.
Frequentemente representado em cima de um cavalo a entregar metade do seu manto a um pobre que tiritava de frio, a sua fama levou mesmo o Conselho da Europa a declará-lo em 2005 “modelo europeu da partilha”.
Nem de propósito: nestes tempos tão necessitados de entre ajuda, que São Martinho nos inspire a todos!
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