Não compete a uma maioria estabelecer o que é verdadeiro ou falso, nem o que é em si mesmo justo ou injusto. O jogo democrático não é a verdade sobre as coisas, mas apenas as regras comuns de comportamento. Aqueles que por razões de consciência, acreditam que não podem cumprir estas normas, é justo que tenham a possibilidade de objecção de consciência.
Se as leis, nesse caso, não consentem tal objecção, poderá dar testemunho das suas convicções de forma mais cara, mas também mais forte, enfrentando as sanções previstas pela lei. De facto, os objectores de consciência mais heróicos e eficientes foram, e são, os mártires cristãos das diversas épocas históricas.
Cardeal Camillo Ruini, "Lectio Magistralis", realizada na Fundação 'Magna Carta'
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