Ama, venera, reza, mortifica-te – cada dia com mais amor – pelo Romano Pontífice, pedra basilar da Igreja, que prolonga entre todos os homens, ao longo dos séculos e até ao fim dos tempos, aquele trabalho de santificação e governo que Jesus confiou a Pedro. Forja, 134
A nossa Santa Mãe a Igreja, em magnífica extensão de amor, vai espalhando a semente do Evangelho por todo o mundo. De Roma à periferia. Ao colaborares nessa expansão, pelo orbe inteiro, leva a periferia ao Papa, para que a terra toda seja um só rebanho e um só Pastor: um só apostolado! Forja, 638
Oferece a oração, a expiação e a acção por esta finalidade: «ut sint unum!», para que todos os cristãos tenham uma mesma vontade, um mesmo coração, um mesmo espírito: para que «omnes cum Petro ad Iesum per Mariam!», todos, bem unidos ao Papa, vamos a Jesus, por Maria. Forja, 647
Maria, na verdade, edifica continuamente a Igreja, reúne-a, mantém-na coesa. É difícil ter autêntica devoção à Virgem sem nos sentirmos mais vinculados aos outros membros do Corpo Místico e também mais unidos à sua cabeça visível, o Papa. Por isso me agrada repetir: Omnes cum Petro ad Iesum per Mariam! – todos, com Pedro, a Jesus, por Maria! E assim, ao reconhecer-nos como parte da Igreja e convidados a sentir-nos irmãos na Fé, descobrimos mais profundamente a fraternidade que nos une à Humanidade inteira, porque a Igreja foi enviada por Cristo a todos os homens e a todos os povos. Cristo que passa, 139
Para mim, depois da Santíssima Trindade e de nossa Mãe a Virgem, vem logo o Papa, na hierarquia do amor. Não posso esquecer que foi S.S. Pio XIl quem aprovou o Opus Dei, quando este caminho de espiritualidade parecia a alguns uma heresia; mas também não esqueço que as primeiras palavras de carinho e afecto que recebi em Roma, em 1946, disse-mas o então Mons. Montini [Papa Paulo VI]. Tenho também muito presente o encanto afável e paternal de João XXIII, de todas as vezes que tive ocasião de o visitar. Uma vez disse-lhe: “Todos, católicos ou não, têm encontrado na nossa Obra um lugar acolhedor: não tive de aprender o ecumenismo com Vossa Santidade ...”. E o Santo Padre João sorriu emocionado. Que quer que lhe diga? Todos os Romanos Pontífices têm tido compreensão e carinho para com o Opus Dei. Temas actuais do cristianismo, 46
1 comentário:
À medida que vou mergulhando um pouco no pensamente de S. Josemaría comove-me perceber como todas as linhas fundamentais da Mensagem de Fátima estão presentes naquilo que ensinava com a palavra e o exemplo...
É o caso do Amor ao Santo Padre... mais um aspecto entre tantos...
Pensar que a entrada da Obra teve intervenção directa da Ir. Lúcia... e olhar para a espiritualidade da obra e perceber nela tantos traços em comum...
O que é na verdade o esforço e a luta diária por santificar o trabalho - e a correspondente mortificação que isso implica - senão uma concretização do "de tudo o que puderdes, oferecei constantemente ao Altíssimo orações e sacrifícios"?
O que é o zelo apostólico e corante senão um outro de responder ao pedido de Nossa Senhora: "Rezai, rezai muito e fazei sacrifício pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver que reze e se sacrifique por elas"?
O que é a luta pela santidade pessoal senão o esforço por pôr em prática o pedido de uma Mãe que não suporta mais ver o seu Filho a sofrer: "Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido!"?
É bonito ver como, com linguagens e expressões diferentes, os Santos no fundo "falam todos a mesma língua"... a língua do Amor...
Certamente que S. Josemaría e a Ir. Lúcia se influenciaram mutuamente... pois humildes como eram, deixaram-se interpelar pelas virtudes e experiências um do outro... e certamente que intercedem ambos por nós no Céu...
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