domingo, 21 de outubro de 2018

Papa Bento XVI sobre a necessidade de ter um director espiritual

Reflectindo sobre esta figura de Simeão, o Novo Teólogo, podemos detectar mais um elemento da sua espiritualidade. No caminho da vida ascética que ele propôs e percorreu, a forte atenção do monge na sua própria experiência interior conferiu ao Pai espiritual do mosteiro uma importância fundamental.

Já quando era rapaz, o jovem Simeão tinha encontrado um director espiritual, que o ajudou muito e por quem conservou uma enorme estima, ao ponto de lhe dedicar, após a morte, uma veneração pública.

E eu diria que continua a ser válido para todos - sacerdotes, pessoas consagradas e leigos, e especialmente para os jovens - o convite a recorrer ao conselho de um bom pai espiritual, capaz de acompanhar cada um no conhecimento profundo de si mesmo, e de o conduzir à união com o Senhor, de modo que a sua existência cada vez mais se conforme com o Evangelho.

Para ir para o Senhor, precisamos sempre de um guia, de um diálogo. Não podemos fazer isso apenas com os nossos pensamentos. E este é também o sentido da ecclesialidade da nossa fé: o de encontrar este guia.

Papa Bento XVI in Audiência Geral (16.IX.2009)


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