São Pantaleão é um santo católico, que viveu no século IV. Sendo um dos Catorze Santos Auxiliares, é invocado contra o mal do cancro e da tuberculose e é patrono dos médicos. O seu sangue foi conservado por séculos na Itália onde anualmente, a 27 de Julho, se tornava líquido.
Parte das relíquias do seu corpo foram guardadas e veneradas na Sé da cidade do Porto, Portugal. É o padroeiro desta cidade, tendo sido para aí transportado pela comunidade arménia, em fuga de Constantinopla, quando da invasão Otomana. Outras estão em França, na basílica de Saint-Denis, em Paris; e a sua cabeça é mantida em Lião. Em Itália, há algumas relíquias que se encontram na cripta da igreja de São João e Riparada, em Lucca, e ainda um braço, que é preservado na igreja de São Pantaleão, em Veneza.
Tendo estudado Medicina, tornou-se médico pessoal do Imperador Galério. Converteu-se ao Cristianismo, vindo a ser acusado pelo Imperador de ter recebido o baptismo. Preso e torturado, foi martirizado por decapitação, por se recusar a abjurar da sua Fé, na cidade de Nicomédia, na Ásia Menor, em 303. Tinha, então, menos de 23 anos de idade.
O Imperador queria poupá-lo e tentou convencê-lo a se retratar como ateu. Pantaleão, no entanto, confessou abertamente sua Fé Cristã, e para mostrar para estar certo curou ali mesmo um paralítico com palavras de Cristo.
Foi condenado pela primeira vez ao fogo, mas as chamas foram extintas. Em seguida, foi mergulhado em chumbo derretido, mas o chumbo foi milagrosamente resfriado. Depois, foi atirado ao mar com uma pedra amarrada no pescoço, mas a pedra começou a flutuar. Em seguida, foi condenado às feras, mas os animais que vinham para o rasgar em pedaços começaram a fazer-lhe festas.
Depois, foi amarrado a uma roda, mas as cordas e a roda partiram-se. Foi feita uma tentativa de decapitá-lo, mas a espada curvava. Pantaleão rezou a Deus sempre para perdoá-los, razão pela qual ele também recebeu o nome de Panteleemon (em grego, aquele que tem compaixão por todos). Finalmente, quando deu o seu consentimento, os carrascos conseguiram o seu intento.
Também há representações pictóricas de São Pantaleão crucificado numa aspa, martírio semelhante ao do Apóstolo Santo André: uma cruz em X.
Esta oração destina-se a preservar de todos os males e perigos, corporais e espirituais:
"Senhor, fazei com que não se apague nos nossos corações a lembrança da Vossa bondade infinita. Concedei-nos sentir o poder de intercessão que outorgastes ao Vosso Santo Mártir São Pantaleão, a fim de que ele nos socorra em todas as circunstâncias da nossa existência, quando recorrermos aos seus méritos para obtermos Vossa Graça. Assim seja."
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