terça-feira, 30 de junho de 2009

Silêncio

Ninguém fala da novidade Senza??

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terça-feira, 23 de junho de 2009

Em Portugal começa em Setembro

O Governo da Índia diz: A educação sexual “não tem absolutamente lugar algum” nas nossas escolas, pois promove a promiscuidade

O governo da Índia rejeitou os programas de educação sexual ao estilo ocidental, dizendo que não fazem nada para resolver o problema da gravidez entre adolescentes, mas só agrava o problema de promover a promiscuidade sexual.

Um relatório do governo sobre o assunto foi divulgado em resposta a uma petição lançada pelos cidadãos contra uma decisão do Ministério Federal de Desenvolvimento de Recursos Humanos (DRH) para iniciar educação sexual nas escolas. O programa havia sido elogiado como um meio de impedir a propagação da SIDA e outras doenças sexualmente transmissíveis. Os materiais para professores da Índia incluíam detalhes explícitos sobre “métodos alternativos” de sexo, inclusive sexo anal e oral, apresentados como meios de evitar a SIDA.
De acordo com o governo, o currículo preparado com material do UNICEF, havia “chocado a consciência” do país e foi descrito como “muito alarmante”. Se implementado, o relatório disse, “promoveria promiscuidade da pior espécie”. O relatório foi divulgado em março por uma comissão do senado do Parlamento Indiano, e diz que a introdução da educação sexual nas escolas da Índia deve pelo menos ser adiada até que a questão seja totalmente debatida em público.

A posição do governo indiano contrasta fortemente com a posição do Ocidente, que, em reacção às crescentes taxas de gravidez e doenças sexualmente transmissíveis entre adolescentes, vem invariavelmente aumentando o acesso a anticoncepcionais e aborto grátis e expondo crianças cada vez mais novas a uma educação sexual mais explícita.
O testemunho de testemunhas e peticionários em que se baseou o relatório foi uma crítica pungente dos efeitos que tais programas estão tendo nos países que os adotaram. Os peticionários disseram para a comissão que o proposto currículo “seria um golpe na raiz da estrutura cultural de nossa sociedade nutrida durante milénios”.
Se implementado, disseram os peticionários, o programa “corromperia os jovens indianos e levaria ao colapso do sistema educacional”. Em grande parte, disseram eles, tais programas não são nada mais do que uma “educação para vender preservativos” que levará à criação de uma “sociedade imoral” e a um aumento de famílias de mães solteiras.
O relatório acusou o Ministério DRH, nos seus esforços de suprimir a petição, de usar “jargão técnico e eufemismo” a fim de minimizar os temores dos peticionários.

Tão explícito era o material em questão que no processo de sua apresentação à comissão, pediu-se aos peticionários que não fizessem uma apresentação de PowerPoint porque a comissão “não se estava a sentir à vontade com ela e poderia ser vergonhoso, principalmente para as senhoras membros e outras mulheres presentes”.
Os peticionários haviam apontado para a crescente taxa de gravidezes entre adolescentes de outros países, observando que em França, as escolas são equipadas com enfermeiras para distribuir “pílulas anticoncepcionais” às meninas na manhã após um “sexo inseguro”. O relatório também notou a situação na Grã Bretanha, onde as escolas estão “ligadas a centros de aborto para eliminar as gravidezes das adolescentes.
Pratiba Naitthani, co-peticionário e professor, disse para a comissão que “nada é mais seguro do que a abstinência sexual até o casamento”. Fonte: lifesitenews


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segunda-feira, 15 de junho de 2009

Moral ou imoral?


O Programa Mundial de Alimentação (World Food Programme), da Organização das Nações Unidas, não passou ao lado da milionária transferência de Cristiano Ronaldo para o Real Madrid. No seu «site» oficial, um responsável do programa fez as contas e percebeu que os 94 milhões de euros oferecidos ao Manchester United serviriam para financiar cerca de 520 milhões de refeições escolares!


Os montantes envolvidos na transferência do internacional português continuam a provocar reacções fortes e este texto serve de alerta. «Podíamos usar essa verba para alimentar 8,6 milhões de bocas famintas na Etiópia, até final do ano. Precisávamos mesmo desse dinheiro neste momento, no Paquistão, onde teríamos condições para alimentar dois milhões de desalojados», escreve Greg Barrow.

O responsável do Programa Mundial de Alimentação alonga o raciocínio: «94 milhões de euros parecem trocos. Mas se virmos as nossas operações no Burkina Faso, Cambodja, Guatemala, Libéria e Suazilândia, servia para financiar todas elas durante um ano inteiro. Ainda sobrava dinheiro». Dá que pensar. (in tvi24)


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domingo, 14 de junho de 2009

Hoje há Banco! (António Barreto in Público)

Todos os anos, por esta altura, depois dos jacarandás, antes do Verão: a campanha do Banco Alimentar está na rua. Ou antes, nos supermercados e centros comerciais. Umas dezenas de milhares de pessoas, todas voluntárias, preparam-se para recolher toneladas de alimentos que serão depois distribuídos por centenas de organizações de solidariedade. Estas, por sua vez, entregarão os alimentos a centenas de milhares de pessoas. Os voluntários são, em grande parte, jovens, que trazem um ar de festa à operação que, pelas causas, poderia ser circunspecta. Mas também há adultos e mais idosos. São, em maioria, católicos. Mas também há ateus, agnósticos e crentes de outros deuses. Não há a menor influência política ou partidária. A classe média parece ser predominante, mas podem ver-se, tanto nos supermercados como na enorme retaguarda de armazéns, gestores, universitários, trabalhadores, donas de casa, ex-delinquentes, gente obrigada a serviço à comunidade, desempregados e até pobres tão necessitados quanto as pessoas que receberão aqueles alimentos. Os voluntários são a absoluta maioria deste pequeno exército, primorosamente organizado e eficiente.

Toda a gente fica impressionada com a quantidade de alimentos recolhidos nestas campanhas, mais de 3 mil toneladas. Verdade é que tudo isto é pouco mais de 10 por cento do que o Banco distribui por ano! Muito mais tem de ser obtido por outras vias, junto dos industriais, das organizações de produtores, dos comerciantes e dos distribuidores: perto de 20 mil toneladas por ano. Estas quantidades brutais de comida têm de chegar todos os dias, ser arrumadas, distribuídas e entregues a mais de 250 mil pessoas. Líquidos e sólidos, secos e molhados, frescos ou enlatados, com ou sem prazo de validade. Todos os dias! Por voluntários, essencialmente. Couves frescas, maçãs e iogurtes que chegam de manhã cedo, depois de dezenas de quilómetros de viagem, serão distribuídos, 24 horas depois, nas ruas das cidades, aos sem-abrigo, ou nas instituições de idosos, de mendigos, de desempregados e de crianças sem família. Todos os dias! Por voluntários. Surgem agora os Bancos não alimentares. Tudo lá vai parar: sempre os excedentes gerados por esta estranha sociedade. Computadores, móveis, latas de tinta, detergentes, roupa, sapatos, colchões, livros, canetas e brinquedos, toneladas de brinquedos! Com excepção dos computadores, não se trata de objectos em segunda mão: tudo novo e ainda embrulhado de origem. O destino é o mesmo: a separação, o arrumo, a classificação e a distribuição. São já quase vinte os Bancos espalhados pelo país. O mais antigo, de Lisboa, ajuda a organizar os outros, apoia na gestão e na organização. Se estes bancos não existissem, ou quando não existirem, é sinal de que não são necessários. Feliz dia! Para já, são indispensáveis. Recebem a caridade e a solidariedade. Recolhem as sobras desta sociedade perdida em consumo, em produção exagerada e em promoções tolas. Aproveitam os desperdícios das políticas agrícolas e alimentares da Europa. Os excedentes da produção alimentar, retirados do mercado e subsidiados pela União Europeia, constituem uma parte importante dos fornecimentos. São assim reciclados, em vez de serem destruídos. Em certos anos. Mas, noutros, quando os ministérios se esquecem de tratar da papelada, não. O que nunca deveria acontecer.

Globalmente, o Estado não prejudica. Mas também não ajuda muito. Poderia, pelo menos, remover obstáculos. Há inúmeros procedimentos fiscais e sanitários que deveriam ser revistos e adaptados a este caso particular. Há serviços, como consultas médicas, que deveriam ser considerados na colecta fiscal, como o dinheiro ou as mercadorias, mas actualmente não são. Há linhas de apoio, como refeições preparadas, que não podem ser desenvolvidas, porque uma legislação aberrante penaliza quem dá ou ameaça quem cozinha. O Estado moderno consagrou os direitos sociais e o Estado-providência universal. Há mérito nisso. O sistema retira um pouco da humilhação ou da indignidade do pedido de esmola e da mendicidade. Mas esse mesmo Estado é burocrático e desumanizado. Não consegue acudir em situações de emergência. Não é rápido na resposta. Não mobiliza pessoas solidárias e decentes. Não traz uma palavra de reconforto a acompanhar a sopa. Com estas organizações, é o contrário. A proximidade faz a diferença. A humanidade é imediata. A flexibilidade é total. Muitas delas têm anos de experiência e a sua isenção é à prova de bala. Algumas, como este Banco, dariam lições de eficiência e organização a repartições públicas e mesmo a empresas privadas. Por isso os recursos oficiais deveriam ser em grande parte orientados para estas organizações. Muito do dinheiro canalizado para instituições e repartições públicas, a ser repartido por processos morosos e complicados, deveria simplesmente ser entregue às organizações de voluntários que, nos hospitais, nas ruas e a domicílio, fazem o que o Estado dificilmente pode fazer. Aliás, sabe-se, uma parte do dinheiro oficial, distribuído directamente pelo Estado, não chega a quem deveria.

É verdade que os números são impressionantes. Os milhares de toneladas de alimentos. Os milhões de objectos. A rapidez da distribuição. A prontidão quotidiana. As centenas de milhares de beneficiados. As centenas de instituições. A organização e a eficiência. Mas o que realmente impressiona é o número de voluntários. E o espírito que os anima. Religioso ou não. Em missão ou em festa. É fácil estar umas horas num supermercado a receber dádivas. Mas é preciso ir. É divertido passar uma noite a separar latas e embrulhar pacotes. Mas é preciso fazê-lo. Mais ainda, passar um ano, todos os dias, a fazer e distribuir embrulhos! Um ano, quase todos os dias, a entregar alimentos a doentes, velhos, pobres e sem-abrigo! Os homens são capazes de tudo. Até de fazer o bem.


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quarta-feira, 3 de junho de 2009

AC/DC

Hoje esta banda toca em Lisboa.

Há muito tempo que se discute se o rock e o satanismo andam de braço dado.
Há quem diga que as iniciais deste grupo é um indicativo de corrente contínua e alternada (facilmente se confirma que sim no google). Porém, a utilização de símbolos demoníacos e músicas como Highway to Hell ou Hell's Bells levaram outros a argumentar que sigla não é mais que anti-Christ/devils children ou death Christ.

O certo é que há muita informação a circular sobre este tema na net sem qualquer referência a fontes, o que abala a sua veracidade.

Olhando para algumas letras de músicas, há referêncais expressas ao diabo: "I'm on the highway to hell / Highway to hell / I'm on the highway to hell / Highway to hell / No stop signs, speedin' limit / Nobody's gonna slow me down / Like a wheel, gonna spin it / Nobody's gonna mess me 'round / Hey Satan! Paid my dues / Playin' in a rockin' band / Hey Mama! Look at me / I'm on my way to the promise land".

"I won't take no prisoners, won't spare no lives / Nobody's puttin' up a fight / I got my bell, I'm gonna take you to hell / I'm gonna get ya, Satan get you / Hell's Bells / Yeah, Hell's Bells / You got me ringin' Hells Bells / My temperature's high, Hell's Bells."

Olhando para a simbologia que utilizam é também frequente vermos, por exemplo, os cornos do diabo.

Marketing ou convicção? Eis a questão.
Certo é que as evidências são mais que muitas embora a banda nunca tenha assumido esta realidade.


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