Ao contrário do que pretende alguma propaganda ateia, Einstein não era ateu. Era panteísta, à maneira de Espinosa.
Encontrei este trecho muito interessante na obra de Max Jammer, Einstein e a Religião:
«Quando G. S. Viereck disse a Einstein, no decorrer da entrevista anteriormente citada, que uma revista de Dublin havia publicado um artigo de um teólogo católico afirmando que a Teoria da Relatividade "apenas confirma os ensinamentos de Santo Tomás de Aquino", Einstein respondeu: "Não li toda a obra de Tomás de Aquino, mas ficarei encantado se houver chegado às mesmas conclusões que a mente abrangente desse grande erudito católico."»
Como podemos constatar, Einstein teve bom senso, como todos os verdadeiros génios.
Naturalmente, podem surgir dúvidas legítimas em relação ao autor do texto que apresentei. Max Jammer é professor emérito de Física e reitor da Universidade de Bar-Han (Israel). Foi colega de Albert Einstein em Princeton (EUA). É autor de várias obras, entre as quais Conceitos de Espaço, prefaciada pelo próprio Einstein, e The Philosophy of Quantum Mechanics, objecto de elogios por parte de Paul Dirac e Werner Heisenberg. Recebeu vários prémios, de entre os quais o prestigioso Monograph Prize of the American Academy of Arts and Sciences.
Pelo que é escusado tentar denegrir a figura e o nome de Max Jammer.
A obra de Max Jammer que referi, e que me serviu de fonte, é uma obra excelente para explicar, nas palavras de um colega de Einstein, como este via a religião, e para desmistificar as afirmações infundadas acerca do ateísmo de Einstein.
Bernardo Motta in espectadores.blogspot.com
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