segunda-feira, 7 de abril de 2014

Director do Mozilla demitiu-se por causa dos "tolerantes"


Brendan Eich, director (CEO) do Mozilla, o segundo browser mais popular do mundo, demitiu-se. Na prática foi convidado a sair, depois da polémica criada por ter doado 1000 dólares (há 6 anos) para apoiar a Proposta 8, que se propunha, através do voto dos eleitores, proibir o casamento entre pessoas do mesmo sexo no Estado da Califórnia.

Eich era incompetente no que fazia? Ao que consta, não. Criou a linguagem Javascript e foi um dos fundadores do Mozilla, trabalhou na empresa desde o seu início, e, segundo diziam, era o homem certo no lugar certo.

Toda a polémica que levou à sua demissão está relacionada com esse donativo que fez há 6 anos, ou seja tem a ver com uma opinião pessoal. Ele não a expressou de maneira nenhuma no cargo que ocupava, nem fora dele. E quando essa informação apareceu, na semana passada, prontamente garantiu que enquanto CEO ia fazer os possíveis para lutar pelos direitos LGBT.

Mas nada disso lhe valeu, pobre coitado, já o lobby LGBT o tinha marcado.

Sem me querer armar em profeta, já há muito tempo disse que quem ousar defender que uma relação entre um homem e uma mulher ou entre duas pessoas do mesmo sexo não são a mesma coisa, que são coisas muito diferentes, com consequências diversas, tem que estar preparado para sofrer.

Em parte a culpa é nossa, cristãos, porque não soubemos dizer basta! não soubemos cerrar fileiras nos valores inegociáveis, e, na nossa tibieza, fomo-nos preocupando apenas com o nosso conforto, sem querer dar o 'corpo ao manifesto'.

Nos tempos que correm, e mais ainda nos que estão para vir, qualquer um pode ser chamado a ter de negar a sua fé ou as suas convicções pessoais e levar a vida tranquilamente, progredir na carreira, ser louvado e aplaudido por todos etc...ou então ser fiel à verdade e perder tudo o resto.

Cada um faça a sua escolha.


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