terça-feira, 24 de março de 2015

Suécia: um país totalmente contaminado pela ideologia de género

Pais isolados das crianças

Os dados seguintes foram tirados duma entrevista feita em 2011 pelo portal LifeSiteNews a Jonas Himmelstrand[2], um experiente educador sueco, autor do livro “Seguindo o seu coração: na utopia social da Suécia”[3], publicado em 2007.

Na Suécia, as crianças de um ano de idade são enviadas para as creches subsidiadas pelo Estado, onde permanecem desde a manhã até o entardecer. Enquanto isso, os pais trabalham fora de casa (a fim de arcarem com os elevados impostos cobrados), inclusive a mãe, pois a ideologia de género impede a mulher de ficar “trancada em casa e no fogão”, conforme uma expressão sueca. Num país de aproximadamente 100.000 nascimentos anuais, as estatísticas mostram que das crianças suecas entre 18 meses e 5 anos de idade, 92% estão nas creches.

“Não é forçado a fazer isso… propaganda é uma palavra forte”, diz Himmelstrand, “mas as informações sobre os benefícios das creches” vindas dos meios de comunicação e outras fontes “fazem os pais que mantêm os seus filhos em casa até os 3 ou 4 anos de idade sentirem-se socialmente marginalizados”.

Segundo Himmelstrand, “o problema central do modelo sueco é que ele está financeiramente e culturalmente obrigando os pais e as mães a deixar nas creches os seus filhos a partir da idade de um ano, quer eles achem que isso é certo ou não”.

Crianças massificadas nas escolas

O currículo nacional da Suécia procura combater os “estereótipos” de género, ou seja, os “papéis” atribuídos pela sociedade a cada sexo. A escola “Egalia”[4], do distrito de Sodermalm, em Estocolmo, evita o uso dos pronomes “ele” (han) ou “ela” (hon) quando se dirige aos mais de trinta meninos e meninas que lá estudam, com idade de um a seis anos. Em vez disso, usa-se a palavra sexualmente neutra “hen”, um termo inventado que não existe em sueco, mas que é amplamente usado por feministas e homossexuais. A escola contratou um “pedagogo de género” para ajudar os professores a removerem todas as referências masculinas ou femininas na linguagem e no comportamento. 

Os blocos Lego e outros brinquedos de montar são mantidos próximos aos brinquedos de cozinha, a fim de evitar que seja dada qualquer preferência a um “papel” sexual. Os tradicionais livros infantis são substituídos por outros que tratam de duplas homossexuais, mães solteiras, crianças adoptadas e ensinam “novas maneiras de brincar”. Jenny Johnsson, uma professora da escola, afirma: “a sociedade espera que as meninas sejam femininas, delicadas e bonitas e que os meninos sejam masculinos, duros e expansivos. Egalia dá-lhes uma oportunidade fantástica para que eles sejam qualquer coisa que queiram ser”.

“Educação sexual”

Nas creches e escolas, totalmente fora do controle dos pais, as crianças são submetidas a uma “educação sexual”. Johan Lundell, secretário geral do grupo sueco pró-vida “Ja till Livet” (Sim à vida) explica que se ensina às crianças que tudo que lhes traz prazer é válido[5]. Os professores são orientados a perguntar aos alunos: “O que te excita?”. Segundo Lundell, a homossexualidade foi tão amplamente aceita pelos suecos, que “nos livros de educação sexual, eles não falam em alguém ser heterossexual ou homossexual. Tais coisas não existem, pois para eles todos são bissexuais; é apenas uma questão de escolha”.

Lundell cita uma cartilha publicada por associações homossexuais e impressa com o auxílio financeiro do Estado: “Eles escrevem de maneira positiva sobre todos os tipos de sexualidade, qualquer tipo, mesmo os mais depravados actos sexuais, e essa cartilha entra em todas as escolas”.

Perseguição estatal

Na esteira da ideologia de género, a Suécia aprovou uma lei de “crimes de ódio” que proíbe críticas à conduta homossexual. Em Julho de 2004, o pastor pentecostal Ake Green foi condenado a um mês de prisão por ter feito um sermão qualificando a homossexualidade como “um tumor canceroso anormal e horrível no corpo da sociedade”[6].

Os pais estão proibidos de aplicar qualquer castigo físico aos filhos, mesmo os mais moderados. A 30 de Novembro de 2010, um tribunal de um distrito da Suécia condenou um casal a nove meses de prisão e ao pagamento de uma multa equivalente a 8 mil euros. O motivo foi que os pais admitiram que batiam em três dos seus quatro filhos como parte normal dos seus métodos de educação. Embora os documentos apresentados não relatassem nenhum tipo de abuso e o próprio tribunal admitisse que os pais “tinham um relacionamento de amor e cuidado com seus filhos”, as crianças foram afastadas da família e enviadas para um orfanato estatal[7].

Em Junho de 2009, o governo sueco tomou do casal Christer e Annie Johansson o seu filho Dominic Johansson, depois da família ter embarcado num avião para se mudar para o país de origem de Annie, a Índia. O motivo alegado é que o casal, em vez de enviar o seu filho para as escolas estatais, havia resolvido educá-lo em casa, uma prática conhecida como “home scholling” (escola em casa), amplamente praticada nos Estados Unidos e outros países, com excelentes resultados pedagógicos. As autoridades suecas, porém, decidiram remover permanentemente Dominic dos seus pais, alegando que o ensino domiciliar não é um meio apropriado para educar uma criança[8].

Aborto

Entre 2000 e 2010, quando o resto da Europa estava dando sinais de uma redução da taxa anual de abortos, o governo sueco divulgou que a taxa tinha aumentado de 30.980 para 37.693. A proporção de abortos repetitivos cresceu de 38,1% para 40,4%. – o mais alto nível já atingido – enquanto o número de mulheres que tinha pelo menos quatro abortos prévios cresceu de 521 para aproximadamente 750. A Suécia é o único país da Europa em que o aborto é permitido por simples pedido da mãe até 18 semanas de gestação. Menores de idade podem abortar sem o consentimento dos pais, e os médicos não têm direito à objecção de consciência[9].

Decadência social

Segundo Himmelstrand, tudo na Suécia dá sinais de decadência: adultos com problemas de saúde relacionados com “stress”, jovens com declínio na saúde psicológica e nos resultados escolares, grande número de pessoas com licença médica e a incapacidade dos pais de se relacionarem com os filhos[10].

Para Lundell, a Suécia quis criar um “socialismo de famílias” por meio de uma “engenharia social”[11]. Os frutos são patentes: casamentos em baixa, divórcios em alta, a família assediada e oprimida pelo totalitarismo estatal. in Zenit

[1] Reflexões sobre a ‘ideologia de género’, 25 Mar. 2014, em http://arqrio.org/formacao/detalhes/386/reflexoes-sobre-a-ideologia-de-genero.












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1 comentário:

Anónimo disse...

Isso de escrever um texto completamente parcial e usar como fontes um site "The world seen from rome" ou "conservative Christian pro-life group" é do mais ignorante que pode haver.