quinta-feira, 23 de maio de 2019

Papa Pio XII e a obstinação de Nossa Senhora

O Papa Pio XII ficou conhecido como o Papa de Fátima, tal a devoção que tinha às aparições de Nossa Senhora na Cova da Iria. Chegou a confidenciar a seriedade com que tinha acolhido a mensagem da Mãe de Deus: 

Estou obcecado pelas confidências da Virgem à pequena Lúcia de Fátima. Essa obstinação de Nossa Senhora diante do perigo que ameaça a Igreja é um aviso divino contra o suicídio que representaria a alteração da fé, na sua liturgia, na sua teologia e na sua alma. (...)

Ouço em redor de mim os inovadores que querem desmantelar a Capela Sagrada, destruir a chama universal da Igreja, rejeitar os seus ornamentos, fazê-la ter remorsos do seu passado histórico. Pois bem, (...) estou convicto de que a Igreja de Pedro deve assumir o seu passado ou então ela cavará a sua sepultura. (...)

Dias virão em que o mundo civilizado renegará o seu Deus, em que a Igreja duvidará como Pedro duvidou. Ela será tentada a crer que o homem se tornou Deus, que o Seu Filho é apenas um símbolo, uma filosofia como tantas outras, e nas igrejas os cristãos procurarão em vão a lâmpada vermelha em que Deus os espera. Como Maria Madalena, chorando perante o túmulo vazio, perguntarão: "Para onde O levaram?"

Cardeal Eugenio Pacelli, futuro Papa Pio XII, em declaração do ano de 1936. Monsenhor Georges Roche e Philippe St. Germain. ''Pie XII Devant l'Histoire''. Edit. Laffont, Paris, 1972, pp., 52–53


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