O santo sacrifício da Missa é o sacrifício pessoal de Cristo, visto que Ele é o sacerdote principal. É, além disso, o sacrifício da Igreja, porque Cristo lhe deu a Eucaristia para que fosse o seu sacrifício e seu sacramento (Dz 938), portanto, estritamente falando, não há "Missas privadas" (Dz 944). A Missa é também o sacrifício do sacerdote celebrante e dos fiéis.
a) Como sacrifício pessoal de Cristo, a Missa é eficaz "ex opere operato", isto é, não depende da condição moral do sacerdote celebrante ou dos fiéis. O Concílio de Trento declarou: "Este é o sacrifício puro (Mal 1, 11) que não pode ser manchado pela indignidade ou malícia daqueles que o oferecem" (Dz 939).
b) Como sacrifício da Igreja, a Missa obra "quase ex opere operato", porque a Igreja, como esposa santa e imaculada de Cristo (Ef 5, 25ss), é sempre agradável a Deus.
c) Como sacrifício do sacerdote celebrante e dos fiéis, a eficácia da Missa, como a de qualquer outro bom trabalho, é "ex opere operandis" e depende do grau de disposição moral de cada pessoa (S.Th. III 82, 6).
Ludwig Ott in 'Manual de Teología Dogmática'
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