quarta-feira, 29 de abril de 2020

São José, modelo de pureza para os homens

São José ocupa nos Evangelhos um papel secundário, tendo-lhe sido confiada, assim como a Maria, uma vida de silêncio e oração.

Estamos habituados a encher a nossa Mãe do Céu de honras e louvores, e fazemos muito bem ao fazê-lo, mas esquecemos muitas vezes o homem que a acompanhou em toda (ou quase) esta aventura de ser Mãe de Deus.

Relembramos inúmeras vezes que Maria foi a escolhida por Deus para Encarnar, tendo sido o seu ventre o primeiro sacrário, mas não nos lembramos que também José foi escolhido por Deus. Foi escolhido para ser o exemplo masculino do Deus feito Homem. Foi com José que Jesus aprendeu (com ciência adquirida) a trabalhar, comportar-se como um homem na família e na sociedade e, até quem sabe, a brincar. A sua fidelidade e simplicidade foram atributos essenciais na missão de ser fiel guardador de Jesus, e de Sua Santíssima Mãe.

Desde sempre o mundo considerou que a virilidade masculina se demonstra através da busca pela sensualidade, e da “carnalidade” das relações. O homem é mais homem quando “possui” muitas mulheres. São José mostra-se exemplo de castidade, a que não será alheio o facto de se ser um homem extremamente humilde. 

Este é um exemplo fortíssimo, especialmente para nós homens, de como pela humildade é possível a castidade, e por consequência a santidade. São José, pai adoptivo do Redentor, deve ser o padroeiro da nossa pureza, a quem se deve recorrer, sem qualquer tipo de receio, como intercessor para evitar a corrupção do corpo e da alma. 

Deixo aqui uma oração belíssima a este Santo Patriarca:

Castíssimo São José, esposo da Mãe de Deus e guarda fiel da sua virgindade: 
alcançai-me por Maria a pureza do corpo e da alma e a vitória sobre todas as tentações e dificuldades.
Encomendo-vos os esposos cristãos, para que unidos em sincero amor e fortalecidos pela graça, se amparem mutuamente nas dificuldades e tribulações.
Rogai por nós, São José, esposo da Virgem Mãe de Deus.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Ámen.


João Silveira


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1 comentário:

Anónimo disse...

E porque é que ele é tratado sempre como um velhote? Não são os ortodoxos que dizem que ele era viúvo?