segunda-feira, 27 de maio de 2024

Jesuítas em "profundo declínio"

Os jesuítas estão em "profundo declínio", escreve o Padre Julio Fernández Techera SJ, 57 anos, reitor da Universidade Católica do Uruguai, num estudo de onze páginas. Os pontos principais:

- O declínio nas admissões para os Jesuítas no Ocidente está a piorar todos os anos.

- Muitos membros estão a abandonar a ordem.

- Um amigo disse a Fernández que na sua província houve 72 noviços nos últimos dez anos, enquanto que no mesmo período 71 jesuítas deixaram a Companhia.

- 314 noviços juntaram-se aos jesuítas em 2023, enquanto 319 jesuítas morreram.

- Existem actualmente 13995 Jesuítas, mas dentro de alguns anos a Companhia de Jesus terá desaparecido de vários países europeus e será insignificante noutros na Europa, América e Oceânia.

- África é o único continente onde os jesuítas estão a crescer.

- Desde 2013, os jesuítas perderam mais de 3000 membros.

- "O problema não é apenas que muitos membros da ordem estão a morrer e poucos estão a entrar, mas também que não sabemos como manter muitos dos que entram".

- O padre Fernández rejeita o mito de que "a sociedade secularizada, a mudança dos tempos e mil outras desculpas" são a razão da falta de vocações [a razão é a secularização dos jesuítas].

- A visão do Relatório Geral 2023 dos jesuítas "poderia muito bem ser a visão do mundo de um 'think tank' secular com ligações a um partido político de esquerda".

- Não há nenhuma perspectiva sobrenatural ou transcendente no Relatório Geral que se esperaria de uma ordem religiosa, apostólica e sacerdotal.

- Em todo o Relatório Geral de mais de 24000 palavras, a palavra 'sacerdote' nunca aparece, e 'sacerdócio' apenas duas vezes, e só para distinguir entre o sacerdócio na Sociedade e o sacerdócio diocesano".

- "Há muitos sinais na vida actual dos ministérios jesuítas, nos documentos que são publicados e nas orientações que são dadas, que dão a impressão de que estamos numa ONG e não numa ordem religiosa."

- A Companhia de Jesus "está em profundo declínio", mas não quer sabê-lo: "Quer acreditar que esta é a situação de todas as outras realidades da Igreja que a rodeiam e que, por isso, é assim que deve ser".

- "Os superiores preferem manter a ficção de que as coisas estão a correr bem, em vez de se arriscarem a reconhecer o declínio religioso e apostólico da sociedade".

in gloria.tv


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1 comentário:

Anónimo disse...

Mas quem é o Senhor da Messe?
Aquele que a abençoa e faz crescer, se Lhe forem fiéis?
" SINAIS DOS TEMPOS!"