Os pais de D. Athanasius Schneider ajudaram a organizar “Missas secretas” durante a era das “catacumbas” do regime soviético em que cresceu, disse em entrevista ao DailyWire.com. Crescer numa “Igreja perseguida” e receber a fé católica como “leite materno” foi uma das maiores dádivas da sua vida.
Quando se mudou para a Alemanha Ocidental, nos anos 70, após o Concílio Vaticano II, ficou “chocado” ao ver as mudanças radicais que tinham sido introduzidas na Missa, com a nova “falta de reverência, sacralidade e seriedade”.
Acrescentou que a sua família “não aceitou as novidades da falta de respeito durante a Santa Missa” e continuou a receber a Sagrada Comunhão de joelhos.
D. Athanasius lamenta que muitas liturgias se tenham tornado numa espécie de entretenimento [aborrecido] com os homem no centro, acrescentando que Deus foi empurrado para fora do centro para “nos adorarmos a nós próprios”.
Depois do Concílio Vaticano II, “muitas coisas” que eram ensinadas claramente pela Igreja tornaram-se “ambíguas, incertas” e começou uma “perseguição dentro da Igreja”.
Recorda ainda que o Vaticano II prometeu uma Primavera, “mas não houve Primavera. Pelo contrário, a evidência é tão óbvia - houve um Inverno, não uma floração”.
D. Athanasius Schneider considera que o problema mais profundo da crise da Igreja é o facto de esta “querer agradar ao mundo”, tentando obter “o reconhecimento e a simpatia do mundo. Mas isso é uma ilusão”.
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