quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Vida de S. Francisco de Assis

§97
Desde o início da sua conversão até ao dia da sua morte, o bem-aventurado Francisco sempre foi muito duro com o seu corpo. Mas a sua principal e maior preocupação era possuir e conservar sempre, interior e exteriormente, a alegria espiritual. 

Afirmava que se o servo de Deus se esforçasse por possuir e conservar a alegria espiritual, interior e exterior, que procede da pureza do coração, os demónios não poderiam fazer-lhe mal algum, pois seriam obrigados a reconhecer: «Dado que este servo de Deus conserva a sua alegria tanto na tribulação como na prosperidade, não encontramos nenhum meio de lhe prejudicar a alma.» 

Um dia, repreendeu um dos seus companheiros que tinha um ar triste e o rosto amargurado: «Porque manifestas assim a tristeza e a dor que sentes dos teus pecados? Isso é entre ti e Deus. Pede-Lhe para te dar, pela Sua bondade, a alegria da salvação (Sl 50,14). À minha frente e à frente dos outros, trata de te mostrares sempre feliz, porque não convém que um servo de Deus apareça diante dos irmãos ou dos outros homens com um rosto triste e carrancudo.»

Vida de S. Francisco de Assis (Anónimo de Perugia) 


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2 comentários:

Anónimo disse...

Nem com todos os exemplos de Santos como S. Francisco, pois se o são é precisamente pela Sua Imitação a Cristo, esta " nova" Igreja acorda!
A busca pelo facilitismo, pela rejeição à Cruz é avassaladora...
Realmente, até perece que tudo o que nos ensinaram foi inventado!
Que o Espírito Santo Ilumine os de Boa Vontade !

Eduardo disse...

Muito se tem escrito, de forma manipuladora, sobre S. Francisco de Assis. Como dizia Chesterton, S.Francisco era "um santo medieval e anti-moderno" que:
-Não foi um "bonzinho"
-Não foi pacifista
-Não esteve contra as Cruzadas
-Não foi "ecumenista"
-Não foi filomuçulmano
-Não foi ecologista
-Não era vegetariano
-Não era revolucionário
Referindo-se ao assunto, o Papa Bento XV em 1921, avisava sobre "essa personagem de Assis, invenção puramente modernista..."