domingo, 11 de maio de 2014

Conchita: a prova que as "mulheres com barba" cantam melhor?

Conchita, a “mulher com barba” que ganhou o festival da Eurovisão, é o assunto do momento.

A primeira coisa que temos que perceber é que Conchita não é uma mulher com barba, é um homem com barba. E que Conchita não se chama Conchita, chama-se Tom.

Que uma mulher tenha barba não é muito comum, apesar do que dizem das alunas do Técnico, mas um homem de barba é a coisa mais normal do mundo. Estamos por isso perante um homem com barba que se veste de mulher.

Não sei por que faz isso, mas sei que a figura dele causa estranheza porque tenta conciliar o que é diferente por natureza. O homem e a mulher são diferentes e distinguíveis, pelo menos desde a puberdade, o que traz imensas vantagens, especialmente em termos da atracção que nos causa aquela pessoa que foi criada para nos complementar a todos os níveis: físico, psicológico, emocional, etc…

Alguém que quer ser um misto entre homem e mulher está a tentar negar a natureza humana, que não é unissexo (qual cabeleireiro moderno), e que se divide em dois sexos diferentes.

A sociedade europeia caiu num relativismo tal que não sabe o que é um homem e uma mulher, porque os considera meras construções humanas, apenas dois géneros que podem ser mudados por educação ou por vontade da pessoa. 

A prova dessa desorientação é que hoje em dia alguém ganha um concurso de música não por cantar melhor do que os outros, mas por ser "uma mulher com barba”.

João Silveira


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1 comentário:

Antónimo disse...

simples: aquilo que era um must há duas e três gerações atrás - o festival eurovisão, todos sabemos ainda trotear a música instrumental da ligação da rtp à eurovisão - passou ao ocaso. nos tempos que correm ninguem dá importância ao festival eurovisão. nada melhor que uma aberração para rimar e chamar a atenção. como diria o John Cleese, é mais uma Loreta.