O Cardeal Gerhard Müller falou firmemente contra tentar adaptar os ensinamentos da Igreja aos estilos de vida dos dias de hoje, muitas vezes pagãos, dizendo que essa tentativa introduziria subjectivismo e arbitrariedade.
Numa entrevista ao jornal Católico Die Tagespost no dia 6 de Junho, o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé avisou que colocar "qualquer forma de vida" ao mesmo nível das escrituras e da tradição "não é mais do que a introdução do subjectivismo e arbitrariedade embrulhados numa terminologia religiosa sentimental."
Os comentários do cardeal foram em parte vistos como uma crítica ao recente "concílio sombra" em que bispos e especialistas da Alemanha, França e Suíça se encontraram em Roma, a 25 de Maio, para discutir como a Igreja poderia adaptar a sua pastoral às experiências de vida dos dias de hoje, especialmente no que toca à ética sexual.
O Bispo Fraz-Josef Bode de Osnabrück, participante nesse encontro e um dos representantes do episcopado alemão no próximo Sínodo da Família, falou à imprensa dizendo que as "formas de vida" das pessoas deviam ser uma fonte de informação para as verdades dogmáticas e morais, como disse o site austríaco Kath.net.
Mas o Cardeal Müller explicou que estas "formas de vida" podem muitas vezes ser altamente pagãs e que a fé não pode ser resultado de um acordo entre ideias Cristãs, princípios abstractos e a prática de experiências de vida pagãs. Ele acrescentou que Roma vai apoiar a liberdade e responsabilidade dos bispos, mas que isto vai ser ameaçado por "nostalgias de igrejas nacionais e regateamendos sobre aceitar aspectos sociais."
O cardeal alemão também disse que o Papa convidou cada bispo no Sínodo de Outubro como "testemunha e mestre da fé revelada."
Referindo-se ao recente encontro privado em Roma, o Cardeal Müller disse que está certo trocar informações sobre qualquer ponto ou assunto importante. Mas acrescentou que não se pode controlar a verdade. Se este princípio fosse adopatado e considerado verdade pela Igreja, levando-a a tomar decisões com base na opinião pública, a Igreja seria "abanada até às suas fundações", disse ele.
A Igreja Católica é a mãe e mestra de todas as igrejas, disse ele, é quem ensina e não quem é ensinada. "Ela não precisa que alguém - por mais superior ou adaptado aos tempos de hoje - para lhe ensinar a noção de fé verdadeira, porque é nela que a tradição apostólica tem estado fielmente guardada e onde será sempre preservada."
Edward Pentin in National Catholic Reporter
Numa entrevista ao jornal Católico Die Tagespost no dia 6 de Junho, o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé avisou que colocar "qualquer forma de vida" ao mesmo nível das escrituras e da tradição "não é mais do que a introdução do subjectivismo e arbitrariedade embrulhados numa terminologia religiosa sentimental."
Os comentários do cardeal foram em parte vistos como uma crítica ao recente "concílio sombra" em que bispos e especialistas da Alemanha, França e Suíça se encontraram em Roma, a 25 de Maio, para discutir como a Igreja poderia adaptar a sua pastoral às experiências de vida dos dias de hoje, especialmente no que toca à ética sexual.
O Bispo Fraz-Josef Bode de Osnabrück, participante nesse encontro e um dos representantes do episcopado alemão no próximo Sínodo da Família, falou à imprensa dizendo que as "formas de vida" das pessoas deviam ser uma fonte de informação para as verdades dogmáticas e morais, como disse o site austríaco Kath.net.
Mas o Cardeal Müller explicou que estas "formas de vida" podem muitas vezes ser altamente pagãs e que a fé não pode ser resultado de um acordo entre ideias Cristãs, princípios abstractos e a prática de experiências de vida pagãs. Ele acrescentou que Roma vai apoiar a liberdade e responsabilidade dos bispos, mas que isto vai ser ameaçado por "nostalgias de igrejas nacionais e regateamendos sobre aceitar aspectos sociais."
O cardeal alemão também disse que o Papa convidou cada bispo no Sínodo de Outubro como "testemunha e mestre da fé revelada."
Referindo-se ao recente encontro privado em Roma, o Cardeal Müller disse que está certo trocar informações sobre qualquer ponto ou assunto importante. Mas acrescentou que não se pode controlar a verdade. Se este princípio fosse adopatado e considerado verdade pela Igreja, levando-a a tomar decisões com base na opinião pública, a Igreja seria "abanada até às suas fundações", disse ele.
A Igreja Católica é a mãe e mestra de todas as igrejas, disse ele, é quem ensina e não quem é ensinada. "Ela não precisa que alguém - por mais superior ou adaptado aos tempos de hoje - para lhe ensinar a noção de fé verdadeira, porque é nela que a tradição apostólica tem estado fielmente guardada e onde será sempre preservada."
Edward Pentin in National Catholic Reporter
1 comentário:
muito boa noticia o ESPIRITO SANTO nao vai deixar a igreja ensinar qualquer erro gloria a DEUS obrigado pelo vosso trabalho neste site parabens
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