sábado, 18 de março de 2017

Papa Francisco confessou e confessou-se

No decorrer da 'Liturgia Penitencial' o Papa Francisco confessou-se e depois confessou vários fiéis, num dos muitos confessionários que se encontram na Basílica de São Pedro. Esta cerimónia acontece todos os anos durante a Quaresma. Desta feita, a homilia do Papa foi substituída por um longo silêncio que ecoou por toda a Basílica Vaticana.

Foi posto à disposição dos fiéis um exame de consciência que fazia perguntas como: 

- Esqueci-me ou, propositadamente, não confessei pecados graves na confissão anterior ou em confissões passadas? Tenho reparado os erros que fiz?

- O meu coração está verdadeiramente orientado para Deus; posso dizer que realmente O amo acima de todas as coisas e, com amor de filho, na fiel observância dos Seus mandamentos? Deixei-me absorver demasiado por coisas materiais? É sempre recta a minha intenção no agir?

- Aderi totalmente à doutrina da Igreja? Preocupei-me com a minha formação cristã, ouvindo a palavra de Deus, participando em catequeses, evitando qualquer coisa que pudesse minar a minha fé. Professei sempre com coragem e sem medo a minha fé em Deus e na Igreja? Mostrei na vida pública e privada que sou cristão ?

- Rezei de manhã e à noite? E a minha oração é um verdadeiro colóquio coração-a-coração com Deus, ou é apenas uma prática externa vazia? Soube oferecer a Deus as minhas ocupações, alegrias e tristezas? Recoro a Ele com confiança, mesmo nas tentações?

- Santifiquei o Domingo e as festas da Igreja, participando atenta e piedosamente nas celebrações litúrgicas, especialmente a Santa Missa? Observei o preceito da confissão, pelo menos anualmente, e comunhão pascal?

- Existem para mim outros "deuses", isto é expressões ou coisas que me interessam mais do que confiar em Deus, por exemplo: riqueza, superstição, espiritismo e outras formas de magia?

- Para os pais: Preocupei-me com a educação cristã dos meus filhos? Dei-lhes um bom exemplo? 

- Para os cônjuges: Fui fiel tanto nas afeições como nas acções? Fui compreensivo nos momentos de maior ansiedade (entre o casal)? 

- Respeitei a verdade e fidelidade, ou causei danos nos outros com mentiras, calúnias, deduções, juízos temerários, violação de segredos?

- Fiz ou aconselhei o aborto? Na vida matrimonial segui e respeitei o ensinamento da Igreja sobre a abertura à vida? Agi contra a minha integridade física (por exemplo: esterilização)? Fui sempre fiel, mesmo em pensamentos?

- Vivo com a esperança na vida eterna? Tentei vitalizar a minha vida espiritual com a oração, leitura e meditação da palavra de Deus, a participação nos sacramentos? Mortifiquei-me? Mostrei-me pronto e determinado a acabar com os vícios, a subjugar as paixões e inclinações perversas? Reagi por causa da inveja? Dominei a gula? Fui convencido e soberbo? 

- Que uso fiz do tempo, das forças, dos dons recebidos de Deus como o "talento do evangelho"? Uso todos esses meios para crescer cada vez mais na perfeição da vida espiritual e no serviço dos outros? Fui inerte e preguiçoso? Como usei a Internet e outros meios de comunicação?

- Suportei com paciência, num espírito de fé, as dores e provações da vida? Como procurei praticar a mortificação, para cumprir o que falta à Paixão de Cristo? Obedeci ao preceito do jejum e da abstinência?

- Guardei puro e casto o meu corpo, no meu estado de vida, pensando que é o templo do Espírito Santo, destinado à ressurreição e glória? Mantive os meus sentidos protegidos e evitei ficar sujo no espírito e no corpo com maus pensamentos e desejos, palavras e acções indignas? Permiti-me leituras, palestras, performances, entretenimento em contraste com a honestidade humana e cristã?


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