quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Cardeal Ratzinger: "Quem rejeita a Missa Tradicional rejeita o passado da Igreja"

Hoje é posto numa lista negra quem defende a continuação dessa liturgia (tradicional) ou participa directamente numa celebração desta natureza. Existe tolerância para tudo, excepto para esse assunto. Na história da Igreja nunca aconteceu nada deste género; assim é desprezado todo o passado da Igreja. Como podemos confiar no seu presente se as coisas estão assim?
 
Não entendo também, para ser franco, por quê tanta passividade, da parte de muitos irmãos Bispos, diante desta intolerância. Isso parece ser uma homenagem necessária ao espírito dos tempos, que parece contrastar, sem um motivo compreensível, com o processo da necessária reconciliação dentro da Igreja.
 
Hoje o latim na Missa parece-nos quase um pecado. Se nem sequer nas grandes liturgias romanas se pode cantar o 'Kyrie' e o 'Sanctus', e se ninguém sabe sequer o que significa o 'Gloria', verifica-se um empobrecimento cultural e a perda de elementos comuns.
 
Cardeal Joseph Ratzinger in 'Deus e o mundo' (Ed. San Paolo, 2001, p. 380)
Tradução: Senza Pagare


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6 comentários:

Alex disse...

Que grande sabedoria do Cardeal Ratzinger!!!

João Batista disse...

Concordo. Deus é mesmo, ontem, hoje e sempre será... Deus!

Maria José Martins disse...

Mas como podemos, nós Católicos, denunciar o desrespeito pelas Convicções dos outros se, na nossa Igreja, existe essa situação abusiva, de rotular ou até, de QUASE proibir, CELEBRAÇÕES TÃO SOLENES COMO ESTA, precisando de uma AUTORIZAÇÃO ESPECIAL, do Bispo. E, aqui, sem qualquer JUSTIFICAÇÃO plausível, a não ser a IMPOSIÇÃO DO MODERNISMO!
Confesso, que nunca percebi bem, esta guerra... e que tudo isto me escandaliza.
Se o Sacramento VALE POR SI, porquê, PERSEGUI-LO, desvalorizando-O, dessa forma?!
Uma coisa é certa: com todas estas polémicas, já aprendi mais, sobre Liturgia e FALTA DE FÉ do nosso Clero, do que em todo o resto da minha vida!

Unknown disse...

Um dia vamos voltar a celebrar a missa Trindade, seja tudo a vontade de deus.

António Almeida.

Eduardo disse...

No seu livro " A vinha devastada", Hildebrand diz assim: "...já não estamos rodeados pelo esplendor da santa Igreja como estávamos antes do Concílio(Vaticano II). Quando assistíamos a uma Missa solene, que atmosfera indescritível de santa verdade se respirava, como éramos confortados na nossa fé, como éramos levados para o mundo de Cristo. Hoje, a nossa fé já não tem este apoio e ajuda, ela tem de penetrar por muito que é estranho a este mundo sagrado de forma a atingir aquele tremendo e sagrado acontecimento, o mistério da renovação incruenta do Calvário...por isto a devastação da vinha do Senhor é um tempo em que a nossa fé é posta à prova e somos chamados a crescer em fé, esperança e amor." Refere o autor que um amigo seu queixando-se ao Padre Pio sobre as muitas alterações litúrgicas, recebeu esta resposta daquele santo: Tem razão, mas Cristo não nos abandonou. Ele continua presente nos sacrários e o Santo Sacrifício ainda tem lugar objectivamente."

Anónimo disse...

Melhor ou pior, ainda continuamos a celebra- la.
Mal vai ser, quando deixar de existir de vez, pelo menos oficialmente...porque,
na clandestinidade, Ela nunca acabará.
Já há rumores de fontes seguras que, porque não existe Comunhão...nivela- se por baixo, mais uma vez !!
Assim os " irmãos protestantes" já se podem UNIR a nós!!
Mas alguém, minimamente esclarecido espiritualmente, entende o que pretende essa gentalha?
Não são mesmo conduzidos por Satanás?
Isto é somente um pretexto para destruí- La; mas Deus não permitirá!
Todavia, pelo menos, diminuirão as profanações, uma vez que deixa de haver Consagração.
Preparemo- nos, porque está tudo muito próximo.
Rezemos pelos sacerdotes mais influenciáveis, pois terão grande responsabilidade perante Deus.
Não gostaria de estar na pele deles!