segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Novembro, o mês das Almas

Estamos a viver o mês das Almas. Tempo propicio para reflectirmos nos Novíssimos do homem: Morte, Juízo, Inferno ou Paraíso. 

A nossa vida neste mundo é uma passagem, muito breve, comparada com a eternidade. Precisamos aproveitar o tempo para nos convertermos e sermos realmente melhores. Rezar pelas Almas Benditas do Purgatório, faz-nos pensar na eternidade, nas contas que todos um dia, teremos que dar a Deus Nosso Senhor.

Perguntemo-nos:

1. A vida que levo agrada a Deus e faz-me feliz?
2. Qual o meu defeito dominante, o meu pecado maior e mais frequente?
3. Luto para não ofender a Deus, a mim próprio e ao meu semelhante?
4. Conto com a Graça de Deus, a Sua força, para mudar o que tenho que mudar? 
5. Quero realmente esforçar-me por ser melhor cristão? 

Aproveitemos para fazer uma boa confissão. Talvez não a façamos há anos! Procuremos um sacerdote para abrirmos a nossa alma e pedirmos orientação para a nossa vida espiritual. Peçamos às Almas Santas do Purgatório que nos alcancem a graça da conversão, enquanto com toda a fé por elas rezamos:

"Eterno Pai, eu Vos ofereço o Preciosíssimo Sangue de Jesus, derramado na Sua Paixão, na Cruz; em união com as Lágrimas de Nossa Senhora e todas as Dores do Seu Imaculado e Doloroso Coração; com a intercessão de S. Miguel Arcanjo, de todos os Anjos e Santos, para aliviar as Almas do Purgatório. Eu vos ofereço o Sangue da Agonia , para expiar as suas faltas de oração. O Sangue da cruel Flagelação, para expiar as suas faltas de pureza. O Sangue da Coroação de Espinhos, para expiar as suas faltas de humildade. O Sangue do Caminho do Calvário, para expiar as suas faltas de cumprimento do dever. O Sangue do Alto da Cruz, para expiar as suas faltas de Caridade."

Pai Nosso e Avé Maria.

V. Dai-lhes Senhor o eterno descanso.
R. Entre os esplendores da luz perpetua.

V. Que descansem em paz.
R. Ámen.

Viva Jesus, Maria e José.
Deus vos abençoe.

Pe. Henrique José Maçarico


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2 comentários:

maria José Martins disse...


(...)" Na Minha Igreja haverá sempre sacerdotes, doutores, profetas, exorcistas, confessores, operadores de milagres, inspirados, tudo o que for necessário para Ela, diz-nos Jesus.
No Céu, a Igreja Triunfante não deixará nunca, sozinha, a Igreja Padecente, formando um só Corpo com a igreja Militante, e não haverá divisão entre elas, mas uma comunhão de amor e de fim: amar a caridade para depois gozá-la no Céu, que é o seu Reino.
Assim, também a Igreja militante deverá, com amor, recorrer aos sufrágios pela Igreja padecente, já destinada a ir para a Triunfante e que ainda expia as faltas já absolvidas, mas não inteiramnte descontadas, diante da Perfeita e Divina Justiça.
No Corpo Místico, tudo se deve fazer por amor e pelo amor, que é o sangue que nele circula e que ajudará os irmãos, que se estão purificando(...)
(...) E em verdade Eu vos digo que o sufrágio aos mortos, a fim de que entrem na Paz, é UMA GRANDE OBRA DE MISERICÓRDIA, pela qual Deus vos abençoará, e pela qual, eles vos ficarão reconhecidos: aqueles que receberem os vossos sufrágio, quando no dia da Ressurreição da Carne, estiverdes todos reunidos, diante do Cristo Juíz.
E entre os que Eu abençoarei, estarão, também, os que tiveram amor pelos que se estavam purificando, oferecendo reparações e orações pela sua Paz.
Eu vos garanto que nenhuma das vossas boas ações ficará sem fruto(...)"--- Da Obra: " O Evangelho como me foi revelado", de Maria Valtorta.

Eduardo disse...

"Quando morreu o grande patriarca Jacob, choraram-no os seus filhos durante trinta dias, e renovou-se o mesmo luto de trinta dias pelas mortes do sumo sacerdote Aarão e de seu irmão Moisés, não encontrando o povo de Israel melhor meio de testemunhar o seu reconhecimento aqueles grandes homens, do que oferecendo a Deus sufrágios pelas suas almas durante um mês inteiro. Este pio costume de orar sem interrupção pelos defuntos, durante um mês, arreigou-se de tal maneira entre o povo escolhido, que dizem os santos livros que se acaba o luto, quando se tem chorado o finado por trinta dias. Não só na sua dispersão conservou a nação judaica este uso, mas encontra-se ainda na origem da lei de Moisés, onde, por ordem de Deus, se determinou às escravas prosélitas, a quem a guerra arrebatara os parentes, que os chorassem pelo espaço de trinta dias, antes de poderem tornar-se esposas dos filhos de Jacob." (" in. O Mês das Almas do Purgatório"- F. Vitali)