Aproximamo-nos agora do maior de todos os momentos.
A Fé não está agora na presença de uma heresia particular, como no passado - a ariana, maniqueísta, albigense, a maometana -, nem está na presença de uma espécie de heresia generalizada, como quando ele teve de lidar com a Revolução protestante. O inimigo que a Fé tem de enfrentar agora, e pode ser chamado de "o ataque moderno", é um assalto em massa contra os fundamentos da Fé, a própria existência da Fé.
E o inimigo que agora avança contra nós está cada mais consciente de que não pode existir neutralidade. As forças actualmente opostas à Fé pretendem destruir. A batalha é travada numa linha definida de ruptura e resultará na sobrevivência ou destruição da Igreja Católica. E de toda a sua filosofia, não uma parte dela.
Sabemos, é claro, que a Igreja Católica não pode ser destruída. Mas não sabemos qual a extensão da área em que sobreviverá, qual o seu poder de ressurgir e qual o poder do inimigo para a afundar mais e mais até às suas últimas defesas, até que pareça que chegou o Anticristo e está para acontecer a decisão final. Tal é a importância da luta diante da qual o mundo se encontra...
Hilaire Belloc in "The Great Heresies"
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