terça-feira, 8 de agosto de 2023

78 anos de um Crime contra a Humanidade

78 anos da bomba de Hiroshima. Crescemos a ouvir dizer que foi uma coisa boa, ou ao menos necessária. Os japoneses estavam a pedi-las, depois do ataque a Pearl Harbour. Mas quando começamos a perceber melhor o que significa uma bomba atómica largada no meio duma cidade as coisas mudam de figura.
 
60 mil pessoas mortas nesse mesmo instante. 80 mil mortos nos meses sucessivos. Crianças, mulheres, idosos. Pessoas indefesas. Uma cidade reduzida a escombros. Será moral fazer um ataque destes? Não me parece. Os fins não justificam os meios e este meio é desproporcionado e demasiado desalmado para ser, sequer, considerado.

Curiosamente, as cidades bombardeadas - Hiroshima e Nagasaki - eram, na época, as cidades mais católicas do Japão. Já o homem que decidiu largar as bombas atómicas, Harry S. Truman, 33º Presidente dos Estados Unidos, era maçom. Coincidências, certamente.


blogger

2 comentários:

Rivaldo R. Ribeiro disse...

Certamente foi um dos momentos mais horríveis da humanidade, foi covarde jogar um bomba atômica mesmo em tempos de Guerra sobre civis indefesos, aquilo foi um CRIME DE GUERRA que nunca foi encarada e julgado como tal.

Maria José Martins disse...

Quando aconteceu a queda da União Soviética e o muro de Berlim, passou um Documentário na televisão, com documentos retirados de Arquivos e que, até aí, estavam escondidos do Público.
Nele, confirma-se a ideia, de que o lançamento da "tal bomba" foi feito por PURA LEVIANDADE, pois, o Japão já se tinha rendido.
Nesses Documentos, aparecem vários grupos de Cientistas a discutir, sendo uns a favor do lançamento e outros contra, mas ambos MUITO receosos pelas possíveis consequências que, infelizmente, acabaram por ultrapassar, em muito, o imaginário, horrorizando-os...situação bem visível no filme, vendo-se alguns, com AS MÃOS NA CABEÇA AOS GRITOS: Eles apenas o fizeram por PURA CURIOSIDADE!
Agora, não duvido que o único senão fosse mesmo o medo do desconhecido, antes de decidirem fazê-lo...