sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Fé e Razão

Fé e Razão. Fazendo uma analogia, poderíamos dizer que a Fé é como uns óculos (graduados). Quem vê mal ao longe, se está numa sala de aula e olha para o quadro não percebe o que lá está escrito. Bem tenta semi-cerrar os olhos mas apenas vejo uma grande névoa. No entanto, quando põe os óculos vê tudo claramente, percebe tudo o que está escrito e tudo faz sentido.

A Fé são os óculos. É o instrumento que me permite ver o que apenas com os olhos não se consegue. Os olhos são a Razão. Servem para ver certas coisas mas só com eles não se percebe o que está escrito no quadro ou quem é aquela pessoa ao longe na rua a dizer adeus. Os óculos são necessários para ter acesso a essa informação. Mas se alguém fechar os olhos (Razão), os óculos (Fé) não servem para nada. A Fé vai onde a razão já não consegue ir, e a razão é o ponto de apoio que, usado na sua plenitude, permite que a Fé mostre a verdade sobre essas coisas longínquas.

Quem tem Fé sabe coisas que quem não tem Fé não sabe. Essas coisas são tão reais como o livro que estou a ler ou o copo de água que estou a beber. Do mesmo modo como, a partir do momento em que ponho os óculos, as palavras que estão naquele quadro se tornam tão reais e inteligíveis como a caneta ou o caderno que tenho à minha frente, que consigo ver perfeitamente sem óculos.

A Fé e a Razão são ambas necessárias para percebermos o mundo natural e o sobrenatural.


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