Quem recebe o "Povo" já viu este artigo, mas para os restantes, especialmente futuros gestores, aqui fica um bom exemplo de gestão, tlvz com uma inspiração lá de Cima...
Filipe Vila Nova tem 43 anos e, juntamente com o irmão, dirige a Salsa, uma empresa de «jeans ware» para jovens. A semana passada no Think’nomics, perante mais de três centenas de empresários e gestores, lembrou que a sua empresa tinha tudo para não dar certo. O presidente não tem nenhum MBA, o sector sofre a concorrência asiática e a empresa não era conhecida, a ponto de um banqueiro português ter negado o financiamento para a abertura de 15 lojas. Hoje, a Salsa está presente em 12 países e espera chegar aos 29.
Mas o mais interessante foi a lição de gestão politicamente incorrecta que Vila Nova deu. Disse ter constatado que os resultados da empresa se ressentiam sempre que tinha problemas pessoais - e que tudo melhorava quando se sentia bem. Isso levou-o a apostar no autoconhecimento e os resultados incitaram-no a estender a experiência aos quadros superiores da Salsa.
A pergunta que Filipe coloca é se é possível que uma empresa ande bem quando a maioria dos seus quadros está com problemas pessoais. E depois lembra que Portugal é dos países da UE o que mais consome ansiolíticos e antidepressivos «per capita».
Vila Nova referiu ainda que o nascimento do seu guru de gestão se comemora todos os anos no Natal. Tinha uma missão e uma visão e dois mil anos depois a sua mensagem continua a ter sucesso. Convenhamos que as ideias de Vila Nova não são ortodoxas. Mas o sucesso da Salsa dá muito que pensar.
Nicolau Santos in Expresso
Filipe Vila Nova tem 43 anos e, juntamente com o irmão, dirige a Salsa, uma empresa de «jeans ware» para jovens. A semana passada no Think’nomics, perante mais de três centenas de empresários e gestores, lembrou que a sua empresa tinha tudo para não dar certo. O presidente não tem nenhum MBA, o sector sofre a concorrência asiática e a empresa não era conhecida, a ponto de um banqueiro português ter negado o financiamento para a abertura de 15 lojas. Hoje, a Salsa está presente em 12 países e espera chegar aos 29.
Mas o mais interessante foi a lição de gestão politicamente incorrecta que Vila Nova deu. Disse ter constatado que os resultados da empresa se ressentiam sempre que tinha problemas pessoais - e que tudo melhorava quando se sentia bem. Isso levou-o a apostar no autoconhecimento e os resultados incitaram-no a estender a experiência aos quadros superiores da Salsa.
A pergunta que Filipe coloca é se é possível que uma empresa ande bem quando a maioria dos seus quadros está com problemas pessoais. E depois lembra que Portugal é dos países da UE o que mais consome ansiolíticos e antidepressivos «per capita».
Vila Nova referiu ainda que o nascimento do seu guru de gestão se comemora todos os anos no Natal. Tinha uma missão e uma visão e dois mil anos depois a sua mensagem continua a ter sucesso. Convenhamos que as ideias de Vila Nova não são ortodoxas. Mas o sucesso da Salsa dá muito que pensar.
Nicolau Santos in Expresso
3 comentários:
Tenho impressão que era S. Agostinho quem dizia: se uma pessoa não está bem, as suas decisões dificilmente serão boas.
Uma máxima (velha máxima, se o seu autor for de facto S. Agost.) que serve para muita coisa.
Só mesmo Deus pra gerir uma empresa de loucos como a Igreja!
Se não fosse Ele já tinha falido há séculos...mas é infalível...(piqueno trocadilho...)
é de louvar estas pessoas que afirmam publicamente a importância decisiva de Jesus no seu dia-a-dia e no seu trabalho
Enviar um comentário